Projeto Pedagógico do Curso

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O egresso do curso de Engenharia Civil do IFPA Campus Conceição do Araguaia
deverá ser um engenheiro generalista, humanista, crítico, reflexivo, criativo, cooperativo,
ético, apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação
inovadora e empreendedora, capaz de reconhecer as necessidades dos usuários,
formulando problemas a partir dessas necessidades e de oportunidades de melhorias
para projetar soluções criativas de Engenharia, com transversalidade em sua prática,
considerando os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e
capaz de atuar e adaptar-se às novas demandas da sociedade e do mundo do trabalho
com postura isenta de qualquer tipo de discriminação e comprometido com a
responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.
O conjunto das áreas que o compõem e caracterizam o curso de Engenharia Civil
contribui para desenvolver habilidades necessárias à uma formação mais abrangente e
integrada aos campos que requerem a transversalidade do conhecimento.Para isso, o
curso prever a realização de fóruns com empresas, profissionais atuantes na área da
Construção Civil e Engenheiros Civis para discussões sobre o surgimento de novas
tecnologias, seja pelas transformações sócio-econômicas e/ou ambientais.
As dificuldades ou facilidade de inserção do Egresso no mercado de trabalho,
reflete em parte o curso no qual esse foi formado. Pensando nisso, para que o curso
possa se integrar as mudanças frequentes do mercado, faz-se necessário que o egresso
seja acompanhado. Isso porque, esses são fontes de dados e informações quecontribui
para formação mais real do perfil do Egresso e para a auto avaliação do curso e
consequentemente da Instituição IFPA Campus Conceição do Araguaia.
Nesse sentido, o curso de Engenharia Civil, fará parte doPrograma de
Acompanhamento do Egresso do IFPA Campus Conceição do Araguaia. No qual, o
acompanhamento dos egressos deve trazer no seu bojo a avaliação das condições de
trabalho e de renda dos profissionais, o seu campo de atuação profissional, a avaliação
que ele faz da instituição e do seu curso na condição de egresso e quais são suas
intenções quanto à formação continuada.

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6.OBJETIVOS DO CURSO
6.1 OBJETIVO GERAL
Garantir a formação de engenheiros e engenheiras civis com formação plena e
generalista, com sólida base de conhecimentos científicos, dotados (as) de consciência
ética, política, com visão crítica e global da conjuntura econômica, social, política e
cultural da região onde atua e que possam atuar na concepção, planejamento, projeto,
construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas, podendo
desempenhar, dentre outras inerentes à Engenharia Civil, as atividades de: supervisão,
coordenação e orientação técnicas; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo
de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção,
execução e fiscalização de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação,
arbitramento, laudo e parecer técnico.
O curso deve propiciar ainda as seguintes competências gerais aos discentes:
I – formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e
compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto: a) ser capaz de utilizar
técnicas adequadas de observação, compreensão, registro e análise das
necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais, legais, ambientais
e econômicos; b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia,
considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o
uso de técnicas adequadas;
II – analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos
simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação: a) ser capaz
de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as ferramentas
matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras. b) prever os
resultados dos sistemas por meio dos modelos; c) conceber experimentos que
gerem resultados reais para o comportamento dos fenômenos e sistemas em
estudo. d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes
Ou 

processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e
viáveis, técnica e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas; b)
projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de
Engenharia; c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e
coordenar projetos e serviços de Engenharia;
IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia: a) ser capaz de
aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar a
implantação das soluções de Engenharia. b) estar apto a gerir, tanto a força de
trabalho quanto os recursos físicos, no que diz respeito aos materiais e à
informação; c) desenvolver sensibilidade global nas organizações; d) projetar e
desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras para os
problemas; e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de
Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;
V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica: a) ser capaz de
expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma diferente do
Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDICs), mantendo-se sempre atualizado em termos de
métodos e tecnologias disponíveis;
VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir com as
diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de
modo que facilite a construção coletiva; b) atuar, de forma colaborativa, ética e
profissional em equipes multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede; c)
gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as
estratégias e construindo o consenso nos grupos; d) reconhecer e conviver com as
diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os contextos em que
atua (globais/locais); e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus
aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado;
VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do
exercício da profissão: a) das atividades de Engenharia na sociedade e no meio
ambiente. b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as 

atividades, zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver
atuando; e
VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,
atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da
inovação: a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à
aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento
de novas tecnologias. b) aprender a aprender.
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver novas práticas no ensino de Engenharia Civil;
 Promover o espírito crítico entre discentes e docentes, potencializando a
criatividade e a curiosidade dos (as) estudantes;
 Estimular a inovação tecnológica com foco em soluções para a indústria da
construção civil;
 Fornecer uma sólida formação nas áreas básicas das engenharias (Matemática,
Física, Química, Mecânica, entre outras);
 Fornecer sólida formação nas ciências aplicadas da Engenharia Civil;
 Estimular a autonomia intelectual do aluno;
 Capacitar o (a) egresso (a) nas diferentes áreas da Engenharia Civil, de acordo
com as aptidões, o interesse e o ritmo próprios de cada indivíduo;
 Formar profissionais da Engenharia Civil capazes de resolver problemas,
definindo objetivos e metas, bem como adotando metodologias adequadas;
 Estimular a consciência da responsabilidade profissional nos âmbitos econômico,
ambiental, social, político e cultural;
 Apresentar oportunidades aos alunos que revelem vocações para a carreira
docente e para a pesquisa;
 Oferecer ao egresso a possibilidade de desenvolver uma formação continuada.
 Desenvolver habilidades para trabalho interdisciplinar e em equipe, considerando
a gestão de pessoal como uma ferramenta de desenvolvimento;
 Desenvolver formas de expressão e comunicação compatíveis com o exercício
profissional na Engenharia Civil, tanto em relação à documentação técnica, como
nos relacionamentos interpessoais e intergrupais; 

Desenvolver condutas compatíveis com as legislações reguladoras do exercício
profissional, assim como o respeito às regulamentações federais, estaduais e
municipais, sob princípios de ética e de responsabilidade;
 Formar engenheiros (as) civis comprometidos (as) com as relações humanas,
éticas, sociais e econômicas, capazes de viabilizar soluções para demandas e
problemas que afetam a sociedade;
 Promover o desenvolvimento do senso de coletividade e respeito a diversidade;
 Formar profissionais com capacidade e aptidão para pesquisar, elaborar e
propor soluções que permitam a harmonia das diversas atividades humanas com o
meio físico e com os ecossistemas;
 Integrar ensino, pesquisa e extensão, oferecendo ao aluno a dimensão exata
da sua vivência no Campus, estimulando as atividades extra instituição.

10. METODOLOGIA
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil se baseia em metodologias
ativas de aprendizagem, cuja principal característica é a inserção do discente como
agente principal responsável pela sua aprendizagem, comprometendo-se com seu
aprendizado. Nesse sentido as metodologias ativas surgem como proposta para focar o
processo de ensinar e aprender na busca da participação ativa de todos os envolvidos,
centrados na realidade em que estão inseridos.
Um dos objetivos das metodologias ativas de aprendizagem é incentivar que a
comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira
autônoma e participativa. Para tanto, o curso em diferentes disciplinas implementará
práticas de ensino-aprendizagem baseada em projetos nos componentes curriculares, de
forma isolada ou integrada entre os componentes.
Os professores poderão utilizar estratégias didático-pedagógicas que permitam, no
âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes
e habilidades necessários, a serem desenvolvidas durante o período de formação do
aluno, como por exemplo: aulas expositivas e dialogadas, estudos de caso, estudos
dirigidos, trabalho em grupo, seminários, exercícios práticos, atividades de campo, novas
tecnologias (por ex. uso de celulares), resolução de problemas, Brainstorming
(tempestade de ideias), fórum de discussões, e outras.
Durante todo o curso os alunos também serão incentivados a realizar investigações
sistematizadas, controladas e documentadas, precedidas por um projeto de pesquisa e/ou
extensão e realizadas conforme os propósitos delineados nesses projetos. Os mesmos
serão estimulados a divulgar a metodologia executada, bem como, os resultados obtidos
em revistas científicas especializadas nacionais e internacionais, ou em eventos
científicos.
Estratégias como estas descritas acima poderão despertar o interesse dos alunos,
facilitar a absorção de informação, estimular a reflexão, a autonomia no processo de
aprendizagem, a acessibilidade metodológica (ausência de barreiras nos métodos, teorias
e técnicas de ensino e aprendizagem) e a construção de saberes.
As metodologias e estratégias de ensino a serem utilizadas em cada semestre
letivo serão definidas durante as atividades coletivas de planejamento das aulas. Nesse
período, as tarefas a serem realizadas inclui tanto a previsão das atividades didáticas em
termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua 

revisão e adequação no decorrer do processo de ensino, seleção dos conteúdos a serem
trabalhados, melhor forma de ensiná-los, avaliação do ensino-aprendizado, recuperações
paralelas, como também, refletir sobre como consolidar os conhecimentos e aprendizados
adquiridos pelos professores.
Para garantir a eficácia do modelo de ensino utilizado no curso, periodicamente
professores e alunos, por meio do NDE e Colegiado do curso, terão autonomia para
realizar avaliações contínuas da metodologia e estratégias de ensino adotadas, com o
objetivo de readequação das práticas educativas de forma que sejam desenvolvidas as
competências e habilidades necessárias para atender o perfil e os objetivos do curso.

15. APOIO AO DISCENTE
O Programa de Assistência Estudantil no campus Conceição do Araguaia orienta
as ações da Assistência Estudantil, visando o êxito dos discentes, o acesso, permanência
e conclusão do curso, com vistas à inclusão social e prevenção da evasão escolar,
considerando as diretrizes estabelecidas no Programa Nacional de Assistência e
Estudantil-PNAES e o Decreto 7.234, de 19 de julho de 2010, e Resolução do CONSUP
N° 134/2012.
O Programa de Assistência e Inclusão Social do Estudante é composto de ações e
benefícios – tais como: Auxílio Moradia, Auxílio Alimentação, Auxílio Transporte, Auxílio
Material Pedagógico, Auxílio Creche, Auxílio Medicamentos e Óculos – que assistirão os
acadêmicos cujo êxito e permanência nos estudosestejam impedidos devido à sua
Carência. 

Para tanto, tornar-se-á público um edital para que os que estejam na condição de
vulnerabilidade social e econômica se inscrevam, comprovando suas necessidades
através de documentos que serão descritos no referido edital e possam concorrer ao(s)
benefício(s) dentro das limitações orçamentárias do Campus.
Da mesma forma,o estudante poderá ter acesso a ações de acolhimento ao
discente como: na recepção dos calouros, acompanhamento de egressos e estágios,
orientação profissional, orientação jurídica eassessoria a formatura. Por sua vez, os
alunos poderão, também, participar de projetos desportivos e culturais previsto no
calendário acadêmico, programa de monitoria de ensino e participação em editais de
intercâmbios.
O Programa de Monitoria proporcionará ao aluno o aperfeiçoamento de seu
processo de formação e a melhoria da qualidade de ensino, ampliando dessa forma a
participação dos estudantes na vida acadêmica, mediante atividades relacionadas ao
ensino.
Com o objetivo de suprir conhecimentos prévios necessários para o ingresso do
discente no cotidiano acadêmico, de acordo com as necessidades detectadas pelos
docentes e Coordenação do Curso, serão realizadas Ações de Nivelamento com objetivo
de revisar conteúdos necessários ao desempenho acadêmico do discente; oportunizar o
estudo de aspectos determinantes para o cotidiano da sala de aula e integrar o aluno na
comunidade acadêmica.
Além do mais, apoio pedagógico aos discentes, através de ações coordenadas
entre a assessoria pedagógica e a assistência social, realizando atendimentos individuais
e/ou grupais sobre as dificuldades no processo de ensino aprendizagem, questões de
relacionamento do professor para com aluno e vice-versa, questões de relacionamento
aluno e aluno, indisciplina, ausência nas aulas, comportamento inadequado em ambiente
escolar, em visitas técnicas e dúvidas quanto ao Regulamento Didático-Pedagógico da
Instituição, Projeto Político Pedagógico e normas contidas neste PPC, dentre outros
documentos institucionais.
16. ACESSIBILIDADE
Em atendimento ao disposto na LDB 9.394/96, (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) Capítulo V, o qual se refere a Educação Especial, nos seguintes
termos: 

Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando
necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as
peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento educacional
será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função
das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns do ensino regular (BRASIL, 1996, Art.58)
Considerando também o Decreto Nº 7.611/2011, de 11 de novembro de 2011, que
trata sobre a Educação especial, o atendimento educacional especializado, a Instituição
está atenta ao disposto nessas regulamentações legais, a qual prevê que:
A educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a
eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.
§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados
atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e
continuamente, prestado das seguintes formas:
I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência
dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação
(BRASIL, 2011, Art. 2°).
Ainda dentro das políticas de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do
Espectro Autista, a Lei Nº 12.764 (de 27 de dezembro de 2012) estabelece o que
considera como pessoa com transtorno do espectro autista, a pessoa portadora de
síndrome clínica caracterizada na seguinte forma:
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da
interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e
não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência
em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
II -padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades,
manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por
comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de
comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos (BRASIL, 2012, Art. 1º).
Considerando ainda que, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, os Institutos Federais dispõem da figura do NAPNE – Núcleo de Apoio a
Pessoas com Necessidades Específicas – que surge através do Programa TECNEP
(Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com
Necessidades Educacionais Específicas) e está ligado à SETEC/MEC, sendo um
programa que visa a inserção e o atendimento aos alunos com necessidades 

educacionais específicas nos cursos de nível básico, técnico e tecnológico em parceria
com os sistemas estaduais e municipais, bem como o segmento comunitário.
Diante desse exposto e prevendo esse atendimento especializado, o Campus
Conceição do Araguaia, dentro de suas limitações estruturais, dispõe de acessibilidade
que permite a circulação dos portadores de necessidades específicas a diferentes
ambientes acadêmicos, seja através de elevadores específicos e/ou rampas com
dimensões apropriadas aos cadeirantes e tem como proposta a viabilização do piso tátil
para locomoção dos deficientes visuais que poderão ingressar na instituição.
A acessibilidade também é disponibilizada nos banheiros para que as funções
orgânicas e de higiene pessoal possam ser efetuadas adequadamente, assegurando
privacidade e mobilidade no uso desse ambiente. O acervo bibliográfico também
disponibiliza de algumas obras adaptadas para a Linguagem Brasileira de Sinais
(LIBRAS).
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE) do IFPA Campus Conceição do Araguaia, criado através de portaria
é um setor propositivo e consultivo que presta assessoramento em relação à educação
inclusiva na Instituição aos alunos com deficiência, altas habilidades/superdotação,
transtornos globais de desenvolvimento e outros transtornos de aprendizagem que
necessitam do apoio e intervenção em função das necessidades educacionais
específicas. O NAPNE possui as seguintes finalidades:
I - incentivar, mediar e facilitar os processos de inclusão educacional e
profissionalizante de pessoas com necessidades educacionais específicas na
instituição;
II - contemplar e implementar as Políticas Nacionais de Educação Inclusiva;
III - incentivar, participar e colaborar no desenvolvimento de parcerias com
instituições que atuem com interesse na educação/atuação/inclusão profissional
para pessoas com necessidades educacionais específicas;
IV - participar do Ensino, Pesquisa e Extensão nas questões relacionadas à inclusão
de pessoas com necessidades específicas nos âmbitos estudantil e social;
V - promover a divulgação de informações e resultados de estudos sobre a temática,
no âmbito interno e externo dos Campus, articulando ações de inclusão em
consonância com a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica; 

VI - promover a cultura da educação para a convivência, aceitação e respeito à
diversidade;
VII - integrar os diversos segmentos que compõem a comunidade, propiciando
sentimento de com responsabilidade na construção da ação educativa de inclusão
na Instituição;
VIII - garantir a prática democrática e a inclusão como diretriz do Campus;
IX - buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, comunicacionais e
atitudinais na Instituição;
X - promover capacitações relacionadas à inclusão de pessoas com necessidades
educacionais específicas;
XI – contribuir para a implementação das políticas de inclusão no Campus através
de projetos, assessorias e ações educacionais, na região de abrangência do
Campus;
XII - contribuir na implementação de políticas de acesso, permanência e conclusão
com êxito dos alunos com necessidades específicas;
XIII - estimular a cultura da inclusão na comunidade acadêmica, de modo que o
aluno, em seu percurso formativo, adquira conhecimentos técnicos e também
valores sociais consistentes, que o levem a atuar na sociedade de forma consciente
e comprometida;
XIV - promover a educação para o exercício da cidadania, a convivência, a
aceitação da diferença, quebra das barreiras atitudinais, educacionais e
arquitetônicas;
XV – em conjunto com a assessoria pedagógica e o corpo docente, elaborar
programa de atendimento aos estudantes com necessidades específicas do
Campus, bem como auxiliar os professores a adequarem as suas aulas conforme o
programa definido.
Neste contexto, reforça-se que, para possibilitar o atendimento aos alunos com
necessidades específicas (como pessoas com espectro autista, deficientes visuais,
auditivos, mentais, entre outros), o IFPA Campus Conceição do Araguaia, através do
NAPNE, dispõe de uma equipe de servidores composta por técnicos e docentes que
atuam de forma multidisciplinar articulada para o atendimento, apoio e integração dos
estudantes nas diversas modalidades de ensino ofertadas. Importante pontuar que a
equipe multifuncional do NAPNE possui ainda pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e
tradutor interprete. 

Esta equipe, dentre outras, tem como responsabilidade organizar espaços de
acolhimento especializado com acessibilidade, promover discussões com temáticas
voltadas para o reconhecimento do direito de acesso e permanência de alunos com
necessidades específicas, elaborar e efetivar projetos de capacitação na área da Inclusão
escolar para a comunidade acadêmica interna e externa ao Campus, isto é, garantir a
permanência dos estudantes com necessidades educacionais específicas que
ingressarem na Instituição via processo seletivo.
Cada pessoa com deficiência é única e, portanto, cada caso será estudado pelo
NAPNE e o colegiado do curso ou equipe de docentes com o intuito de prover os recursos
didáticos-pedagógicos adequados/e ou adaptados à pessoa com deficiência. A
experimentação será utilizada, pois esta permite observar como a ajuda técnica
desenvolvida está contemplando as necessidades percebidas.
O campus Conceição do Araguaia dispõe os seguintes recursos didáticospedagógicos
adequados e /ou adaptados à pessoa com deficiência: impressora em
braille, acervo bibliográfico em braille, de softwares (DosVox e NVDA) além de produtos
de tecnologia assistiva providenciados de acordo com as especificidades de cada
componente curricular (para exemplificar tabela periódica tátil, matriz adaptada para
deficientes visuais, mapas táteis e sonoros).

17. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Os mecanismos de avaliação da aprendizagem devem preconizar o estabelecido
no Regulamento Didático-pedagógico do Ensino em vigência no IFPA. Assim, a avaliação
da aprendizagem deve ser um processo contínuo, gradual, cumulativo, sistemático e
cooperativo, envolvendo todos os aspectos qualitativos e quantitativos da formação do
educando, conforme prevê a Lei N° 9.394/96 e o Regulamento Didático-pedagógico do
Ensino do IFPA.
O curso de Engenharia Civil do campus de Conceição do Araguaia do IFPA é na
modalidade de ensino presencial, dividido em 10 (dez) períodos letivos ou também
denominados de semestres letivos, sendo estes dimensionados em 20 (vinte) semanas
com o mínimo de 100 (cem) dias letivos para cada decima parte.
O processo avaliativo do conteúdo ministrado nos componentes curriculares será
apurado em dois momentos do decorrer do período de aulas. Cada momento de
culminância da avaliação da aprendizagem compreenderá um período letivo bimestral 

(BI). Cabendo prova final (PF) ao estudante que apresentar desempenho acadêmico
insatisfatório na média das avaliações bimestrais.
Cabe ressaltar que os termos BI e PF são a representação do resumo apurado em
cada um dos momentos do decorrer das atividades as quais terão um caráter de
avaliação contínua e estruturado, detalhado nos planos de ensino e de aulas do docente
responsável pela disciplina.
O estudante que faltar a qualquer das verificações de aprendizagem ou deixar de
executar as atividades avaliativas dispostas no planejamento de aulas, terá facultado o
direito à segunda chamada ou adequação de nova data de entrega, apresentação e/ou
novo período de coleta de dados desde que o requeira, em formulário padrão e
documentos de comprovação em anexo estes protocolados junto a assistência estudantil,
no prazo de até 2 (dois) dias úteis após o término do prazo de afastamento, desde que
atenda ao enquadramento em uma das seguintes situações:
I Problema de saúde (apresentar atestado médico).
I) Obrigações com o Serviço Militar (apresentar certificado de alistamento);
III Pelo exercício do voto (apresentar o título de eleitor e comprovante de votação);
IV Convocação pelo Poder Judiciário ou pela Justiça Eleitoral (apresentar ofício de
convocação ou declaração de prestação do serviço);
V Cumprimento extraordinário de horário de trabalho devidamente comprovado
através de documento oficial da empresa (declaração da empresa quanto à jornada
de trabalho extraordinária);
VI Viagem, autorizada pelo IFPA, para representá-lo em atividades desportivas,
culturais, de ensino ou pesquisa ou a serviço (documento específico);
VII Acompanhamento de pessoa da família (cônjuge, pai, mãe e filho ou enteado)
em caso de defesa da saúde (laudo médico do ente ou declaração de
acompanhamento);
VIII Falecimento de parente (cônjuge e parentes de primeiro grau), desde que a
avaliação se realize num período de até oito dias corridos após a ocorrência
(certidão de óbito).
Caberá à Coordenação de Curso emitir parecer de deferimento ou indeferimento do
Pedido. 17. 1 RECUPERAÇÃO PARALELA 

Quando o aluno não obtiver rendimento igual ou acima de 7 (sete) após
instrumento de avaliação, o professor deverá proceder de acordo com a Nota Técnica nº
05/2017 a qual estabelece que:
O docente realizará atividades orientadas à(s) dificuldade(s) do estudante ou grupo
de estudantes, de acordo com a peculiaridade da disciplina, contendo entre outros:
I. Atividades individuais e/ou em grupo, como pesquisa bibliográfica, experimento
demonstração prática, seminários, relatório, portfólio, provas escritas ou orais,
pesquisa de campo, produção de textos;
II. Produção científica, artística ou cultural;
III. Oficinas;
IV. Entre outros.
O professor deverá, também, disponibilizar nas aulas o acesso a variadas formas
de apresentação do conteúdo, que atenda as diferentes formas dos alunos assimilarem o
conteúdo (escrito e ou audiovisual), incluindo a necessidade de qualificação do professor
para a utilização dos materiais adaptados aos alunos com deficiência, que exigirá o
atendimento especializado. O professor poderá contar com a atuação do NAPNE na
recuperação paralela dos alunos que precisem de atendimento especializado.
17.2 APROVAÇÃO EM COMPONENTE CURRICULAR
O desempenho acadêmico nas avaliações de aprendizagem do estudante será
registrado no Diário de Classe e lançado no sistema de gerenciamento acadêmico. O
desempenho acadêmico do estudante em cada componente curricular será registrado por
meio de nota dentro de uma escala numérica de 0 (zero) a 10 (dez), exceto para o
componente curricular Atividades Complementares que será avaliado por conceito “Apto”
ou “Inapto”. Quando necessário, poderão ser utilizadas até duas casas decimais no
resultado do estudante. Para efeito de registro, o sistema de gerenciamento acadêmico
promoverá o arredondamento do resultado do estudante.
O discente será considerado aprovado quando obtiver média igual ou superior a
7,0 (sete). Contudo, mesmo obtendo a média, o discente só estará aprovado com 

frequênciaigual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas
correspondente a disciplina.
O cálculo da média semestral de uma disciplina se faz da seguinte maneira:
MS =
1ª𝐵𝐼 + 2ª𝐵𝐼
2
≥ 7,0
17.3 AVALIAÇÃO FINAL EM COMPONENTE CURRICULAR
O estudante que obtiver Média Final (MF) menor que 7.0 (sete),deverá realizar
prova final, que seguirá o formato detalhado no plano de disciplina e para efeito de
mensuração deve-se aplicar a fórmula abaixo.
𝑀𝐹 =
𝑀𝐵 + 𝑃𝐹
2
≥ 7.0
Legenda:
MF = Média Final
MB = Média Bimestral
PF = Prova Final
Ao fim da avaliação final, a aprovação do estudante no componente curricular será
dada pela Média Final, desde que esta seja maior ou igual a 7,0 (sete).
17.4REPROVAÇÕES EM COMPONENTES CURRICULARES.
Caso a Média Final seja inferior a 7,0 (sete), o estudante será considerado
reprovado no componente curricular.
Ao estudante que não realizar a(s) atividade(s) de verificação da aprendizagem
será considerado reprovado, devendo ser registrada a nota 0 (zero).
O discente reprovado em até 2 (dois) componentes curriculares poderão dar
prosseguimento aos estudos obrigando-se a cursar os componentes, em regime de
dependência, em turmas e horários diferenciados do qual se encontra regularmente
matriculado.
Com aprovação do colegiado do curso e em casos excepcionais a dependência
poderá ser ofertada em período letivo especial - PLE. 

O acadêmico reprovado em 03 (três) ou mais componentes curriculares ficará
automaticamente reprovado no período letivo, devendo cursar no período letivo seguinte
apenas os componentes curriculares em que ficou reprovado.
17.5REGISTRO ACADÊMICO.
O sistema de gerenciamento acadêmico gerará o mapa com o resultado final
contendo a carga horária total desenvolvida no período letivo, a nota final dos estudantes
em cada componente curricular, o percentual de frequência e a respectiva condição
obtida no período letivo, assim definido:
a) Aprovado (AP);
b) Reprovado por Nota/Conceito (RP);
c) Reprovado por Falta (RF);
d) Aproveitado (AE)
e) Dispensado (DI)
18. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)
A grande razão de existir de uma escola / academia é a aprendizagem dos alunos,
portanto se faz necessário que seja utilizado pelo corpo docente diferentes formas para
ensinar e melhorar a qualidade dessa aprendizagem.
O uso das diversas Tecnologias de Informação e comunicação (TIC) como recurso
didático-pedagógico tem auxiliado de forma significativa as práticas pedagógicas, pois
implica na utilização pelo professor de metodologias ativas na condução do processo
ensino-aprendizagem, ou seja, haverá a necessidade de se trabalhar com certa
contextualização, partir dos conhecimentos prévios dos alunos, considerando sua
realidade cultural e social e, isso com certeza, favorece uma ampliação, transformação,
dinamização, do processo ensino-aprendizagem de forma significativa e evolutiva tanto
para o professor quanto para o aluno.
Nesse sentido, o papel do professor é utilizar as TIC, de forma adequada, com
objetivos didáticos-pedagógicos bem definidos, ou seja, fazer uso delas, de forma
intencional, como um instrumento que vai mediar o processo de aprendizagem,
independentemente da área do conhecimento que o professor trabalha. 

Nesse contexto, algumas disciplinas farão uso de TIC, através do aprendizado e
utilização de softwares especializados para execução de algumas atividades planejadas,
bem como para realização de estudos e pesquisas.
Pretende-se assim, inserir gradativamente o acadêmico nesse recurso tecnológico
de forma a proporcionar-lhe a capacidade de ser protagonista na busca de informações
necessárias em suas atividades acadêmicas e profissionais (Apêndice 2) . Com isso
abaixo são listados exemplos de TIC e suas funcionalidades.
 SIGAA – Sistema Integrado de atividades acadêmicas.
 Autodesk AUTOCAD - Desenho assistido por computador de caráter vetorial.
 Autodesk REVIT – Assistencial de projetos de Construção Civil.
 Autodesk ROBOT ESTRUCTURAL ANALYSIS PROFESSIONAL - análises
estruturais avançadas em conformidade com fluxos de trabalho.
 Autodesk CIVIL3D – Desenhos, projetos e construção.
 SAP2000 – CSI (Análise estrutural por elementos finitos)
 TQS versão plena (projeto de estruturas de concreto)
 Metálica 3D com totalidade dos módulos (projeto de estruturas de aço e madeira)
 MATLAB (programação)
 PTC MathCad Prime (modelagem matemática)
 Volare PINI (orçamento de obras)
 MS Project (planejamento de obras)
 SketchUp (modelagem 3D)

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