Projeto Pedagógico do Curso

O curso de Engenharia Agronômica, do IFPA – Campus Itaituba oferece
ao futuro profissional uma sólida formação interdisciplinar, integrando as
atividades de ensino às de pesquisa e extensão, a partir de conhecimentos nas
áreas de ciências naturais, exatas e sociais, nas técnicas que formam a sua
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base, com perfil acadêmico e intelectual que atenda às possibilidades de ação
deste profissional nas diversas áreas de atuação. Estarão aptos a promover,
orientar e administrar de forma empreendedora, dinâmica e eficiente os diversos
fatores que compõem os sistemas de produção, em consonância com os
preceitos de proteção ambiental e sustentabilidade.
A profissão do Engenheiro Agrônomo está regulamentada pela Lei 5.194
de 24/12/1966 e pela Resolução nº 218, de 29/06/1973, do CONFEA. O
Engenheiro Agrônomo pode atuar nos setores públicos e privados, nas
atividades de planejamento, ensino, pesquisa, extensão e produção.
O egresso do curso de bacharelado em Engenharia Agronômica, formado
pelo Instituto Federal do Pará, campus Itaituba, será qualificado de acordo coma
as especificações da matriz curricular do curso de tal forma que o profissional
deverá ser capaz de desenvolver as seguintes competências e habilidades, de
acordo com o disposto na resolução 01/2006 do CNE:
I- Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e
especificar técnica economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio,
aplicando padrões, medidas e controle de qualidade;
II- Realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e
pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social,
respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservação e/ou recuperação da
qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas e
sustentáveis do ambiente;
III- Atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário
interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições,
na gestão de políticas setoriais;
IV- Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos
agropecuários;
V- Participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do
agronegócio;
VI- Exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino
técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios
e divulgação técnica e extensão;
VII- Enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do
mundo, do trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes.
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Visando contemplar o disposto no art. 3º da Resolução 02/2019 do CNE
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Engenharia, ainda espera-se contemplar no perfil e competências do egresso:
I - Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo,
cooperativo e ético e com forte formação técnica;
II - Estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas
tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora;
III - Ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular,
analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;
IV - Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua
prática;
V - Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;
VI - Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social
e com o desenvolvimento sustentável.

A atuação que o engenheiro agrônomo formado pelo
IFPA terá, para contribuir com o desenvolvimento local, possibilitando a
conservação dos recursos naturais, sobretudo nesse ambiente em que o
município de Itaituba está inserido, localizado no Estado do Pará e fazendo parte
do Bioma Amazônia, em que há uma intensa preocupação com o futuro da
população, não apenas se tratando do uso dos recursos naturais, mas também
com a produção de alimentos extremamente necessária, frente ao crescimento
populacional em nível mundial, sendo importante também o respeito à natureza,
com vistas à sustentabilidade.

Geral
Formar profissionais qualificados para exercerem a profissão de
Engenheiro Agrônomo, através de uma sólida formação ética, humanística,
técnico-científica, capazes de contribuir para a valorização e desenvolvimento
da agricultura na região amazônica com a produção sustentável de bens e
serviços, objetivando a melhoria com foco na qualidade de vida da população
tapajoara.

 

Específicos:
- Desenvolver formação básico-científica e tecnológica relacionada aos sistemas
agropecuários, agroecológicos e agroindustriais;
- Preparar profissionais para atuar no contexto social, dando maior atenção para
a agricultura familiar sem perder de foco a vocação local para grandes culturas; 

- Preparar os profissionais para atuar no contexto social, dando maior atenção
para a agricultura familiar;
- Desenvolver funções diversas na área, e ter consciência de que a formação
requer atualização contínua;
- Permitir a participação efetiva dos discentes na sua própria formação
profissional;
- Capacitar técnica e cientificamente para a solução de problemas nas áreas de
competência do Engenheiro Agrônomo;
- Gerar um profissional capaz de aplicar seus conhecimentos visando um maior
equilíbrio social, político e econômico;
- Tomar decisões técnicas e administrativas em empresas, cooperativas,
associações e em outras formas de organização econômica e social;
- Conhecer os processos agroecológicos, agropecuário e agroindustrial para
diagnosticar problemas e propor soluções dentro da realidade socioeconômica
local;
- Mostrar a importância da contribuição dos Engenheiros Agrônomos para o
desenvolvimento sustentável da Amazônia
- Capacitar para análise crítica e visão holística do processo de desenvolvimento
em base sustentável;
- Compreender a realidade histórica, política e social, sendo capaz de atuar como
agente de modificação;
- Valorizar e respeitar o meio-ambiente;
- Valorizar e entender as questões extrativismo na região do Tapajós;
- Exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico
profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e
divulgação técnica e extensão;
- Adaptar-se aos desafios das transformações da sociedade atual.

O curso de graduação em Engenharia Agronômica do Instituto de
Educação do Pará- IFPA, Campus Itaituba será ofertado na modalidade
presencial em turno vespertino e matutino com vista a dar fluxo ao curso e
atender a demanda das disciplinas reofertadas. Os procedimentos didáticopedagógicos
a serem adotados no curso visam garantir ao discente uma vivência
integrada entre teoria discutida em sala de aula através de artigos acadêmicos,
livros e demais fontes literárias com a prática através de projetos, aulas de
campo, visitas técnicas entre outras formas a serem desenvolvidas em cada
disciplina. A seguir está exposto a proposta de uso das seguintes modalidades:
Exposição didática: Atividades em sala de aula com apresentação
expositiva dos conteúdos programáticos, abordados a partir de uma
problemática regional sobre agricultura familiar.
Exercícios práticos: Os estudos e atividades de pesquisa desenvolvidas
pelos discentes visam garantir a obtenção de soluções de desafios que na sua 

carreira profissional poderão aparecer. Logo, estes egressos estarão prontos e
capacitados para o mercado de trabalho, bem como para a sua vida cotidiana.
Durante o curso, esse exercício de busca do conhecimento se dará através de
espaços reservados em cada disciplina, quando da abordagem dos seus
conteúdos, no sentido de proporcionar aos estudantes espaços para a reflexão
e participação em atividades complementares. Nesse sentido, as aulas práticas
serão atividades de extrema importância para garantir o confronto entre teoria e
prática, além da aplicação do conhecimento apreendido nas aulas teóricas,
podendo ocorrer em diferentes espaços, como por exemplo: sala de aula,
laboratórios, espaços verdes, estações experimentais ou mesmo em áreas de
agricultores ou outros que o professor julgar pertinentes para a realização do
confronto entre teoria e prática.
Exercícios em grupo: Este método poderá ser usado, a critério do
professor, para a avaliação de aprendizagem bem como para a formação do
discente. O uso de metodologias de aprendizagem em grupos é fundamental
para garantir a resolução de problemas, a boa convivência no ambiente de
trabalho, o relacionamento interpessoal entre diferentes atores do cenário
profissional. Atualmente o mercado de trabalho bem como a sociedade em geral,
está inserida em um cenário diversificado de ideias, logo, existe a demanda de
profissionais que possuem estas habilidades.
Estudos de caso: Essas atividades de estudo de caso serão utilizadas
nas disciplinas aplicadas, principalmente, nas disciplinas específicas. O aluno
deverá utilizar o seu referencial teórico para estudar uma situação real de campo,
tanto ao nível de estabelecimento agrícola como de localidade.
Estudos dirigidos: Assim como as demais, esta atividade servirá para
auxiliar o estudante no processo de assimilação do conteúdo administrado nas
diferentes atividades curriculares, principalmente nas disciplinas, sendo
complementares ao aprendizado na sala de aula. São espaços reservados para
a leitura, levantamentos bibliográficos ou discussões em grupo, onde o professor
fornece as orientações mínimas necessárias ao sucesso da atividade.
Discussão de artigos e produções acadêmicas: Para a preparação dos
discentes ser bem-sucedida é preciso que ele esteja inserido no contexto
científico e tecnológico. Para isso será usados pelos docentes atividades que
envolvam os discentes neste cenário, através de rodas de conversa, leitura, 

discussão de pesquisas cientificas e tecnológicas atuais e com padrão de
qualidade.
Atividades de ensino, pesquisa e extensão: O IFPA tem como um de
seus alicerces as atividades de Ensino, pesquisa e extensão, em virtude disso
os discentes do curso estarão inseridos nestas atividades, podendo ocorrer
através de bolsas de pesquisa, projeto integrador, feiras, simpósios, participação
em eventos, entre outros.
Seminários: Os seminários serão utilizados como recurso didáticopedagógico
com o objetivo de proporcionar ao aluno o exercício da oratória em
público e do seu poder de organização, hierarquização e síntese. Tais
qualidades, acrescidas ainda da confiança e segurança também exercitadas
nessa modalidade, são importantes no perfil do futuro profissional, haja vista as
novas exigências do mercado de trabalho.
Tecnologias de Educação: Para algumas disciplinas aplicadas será
estimulado o uso da informática, através do aprendizado a partir de softwares
especializados, além da pesquisa utilizando-se como recurso a Internet.
Pretende-se assim, defrontar gradativamente o aluno com esse recurso
informático, de forma a proporcionar-lhe a capacidade da busca de informações
necessárias em suas atividades acadêmicas e profissionais.

Apoio ao Discente
A Política de Assistência Estudantil no IFPA é um arcabouço de princípios
e diretrizes que orientam a elaboração e implementação de ações que garantam
o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos estudantes com vistas à
inclusão social, formação plena, produção de conhecimento, melhoria do
desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial. A regulamentação e
estruturação da Política de Assistência Estudantil no IFPA seguirá os princípios
gerais do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), Decreto nº
7.234/2010, do Ministério da Educação (Brasil, 2010) e na Política de Assistência
Estudantil do IFPA. Dentre os programas de atendimento ao estudante em
funcionamento, temos (IFPA, 2016):
- Apoio Psicopedagógico;
-Programas de Acessibilidade ou Equivalente, nivelamento e/ou monitoria;
- Programas de Acolhimento ao Ingressante;
- Política de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista,
conforme disposto da Lei nº 12.774/2012;
- Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena (NEABI);
- Núcleo de Apoio à Pessoa Com Necessidades Especiais (NAPNE);
- Políticas de Assistência Estudantil;
- Políticas de Permanência e Êxito.
12.1- Apoio Psicopedagógico
Há um programa de apoio psicopedagógico - PAP aos alunos dos cursos
ofertados pela Instituição. O programa de apoio psicopedagógico do IFPACampus
Itaituba tem como propósito mediar processos de orientação e
acompanhamento aos alunos que se encontram em dificuldades emocionais,
relacionais, vocacionais, motora, visuais, auditivas, dentre outros que se
caracterizem como necessidades educacionais de aprendizagem. As ações a
serem desenvolvidas pelo PAP devem compreender duas dimensões: 1) A 

Da Avaliação
A avaliação da aprendizagem ocorrerá, por meio de notas atribuídas
através de diferentes instrumentos de acordo com a peculiaridade de cada
componente curricular, conforme segue:
I- Elaboração e execução de projeto;
II- Experimento;
III- Pesquisa bibliográfica;
IV- Pesquisa de campo;
IV- Prova escrita e/ou oral;
V- Prova prática;
VI- Produção técnico-científica, artística ou cultural.
VIII- Seminário;
Os instrumentos de avaliação da aprendizagem podem ser aplicados de
forma isolada ou conjuntamente na apuração do desempenho acadêmico dos
estudantes. A execução de cada instrumento de avaliação da aprendizagem
poderá ser realizada de forma individual ou em grupo pelos estudantes.
Instrumento de avaliação da aprendizagem não previsto nos incisos I a VIII
poderá ser utilizado, mediante apreciação do Setor Pedagógico do Campus
quanto a sua viabilidade, aplicação, eficiência e eficácia.
14.2 Da Revisão da Avaliação
O estudante terá direito à revisão da avaliação, através de requerimento
encaminhado à Coordenação de Curso, protocolado no prazo de até 02 (dois)
dias úteis após a divulgação do resultado, seguindo os seguintes critérios:
I- O professor responsável pelo componente curricular fará análise e parecer do
pedido de revisão da avaliação, bem como o lançamento da nota/conceito no
sistema de gerenciamento acadêmico, caso haja alteração.
II- A Coordenação de Curso dará ciência ao estudante do parecer do
pedido de revisão da avaliação.

III- Caso a turma do estudante já esteja fechada no sistema de gerenciamento
acadêmico, o lançamento da nota/conceito será realizado pela Secretaria
Acadêmica do Campus.
IV- O processo de revisão de avaliação deverá ser encaminhado à Secretaria
Acadêmica do Campus para arquivamento na pasta do estudante.
14.3 Da Prova de Segunda Chamada
O estudante que perder uma prova poderá solicitar o direito de fazer a 2ª
chamada, que terá o mesmo peso da prova não realizada e será aplicada logo
após o encerramento da carga horária da disciplina, com todo o conteúdo
programático ministrado no semestre. O estudante que não comparecer às duas
provas previstas para a mesma disciplina só poderá submeter-se à 2ª chamada
uma única vez.
O pedido de 2ª chamada ocorrerá através de requerimento encaminhado
à Coordenação de Curso de Engenharia Agronômica, em até três dias úteis após
a realização da prova. Ao realizar a 2ª chamada, o professor deve fazer constar
nela a data e horário para divulgação do resultado e disponibilizar a Lista de
Notas para que os estudantes assinem.
14.4- Recuperação Paralela
A recuperação paralela da aprendizagem deverá desenvolver-se de modo
contínuo e paralelo ao longo do processo pedagógico, tendo por finalidade
corrigir as deficiências do processo de ensino e aprendizagem detectada ao
longo do período letivo. O docente realizará atividades orientadas à(s)
dificuldade(s) do estudante ou grupo de estudantes, de acordo com a
peculiaridade de cada disciplina, contendo entre outros:
I- Atividades individuais e/ou em grupo, como pesquisa bibliográfica,
experimento demonstração prática, seminários, relatório, portfólio, provas
escritas ou orais, pesquisa de campo, produção de textos;
II- Produção científica, artística ou cultural;
III- Oficinas;
IV- Entre outros.

Todos os docentes deverão desenvolver atividades para recuperação da
aprendizagem. A recuperação da aprendizagem deverá estar contemplada no
plano de ensino e de aula.
14.5- Da Forma de Retenção/Dependência nas Disciplinas
Considerar-se aprovado no componente curricular, o discente que obtiver
nota final igual ou superior a 7,0 e frequência mínima nas aulas de 75%. O
discente reprovado em qualquer componente curricular entra automaticamente
em regime de dependência e deve regularizar seus estudos para efeito de
integralização de seu percurso acadêmico.
15.0- Tecnologias de Informação e Comunicação – TICS – no Processo
Ensino-Aprendizagem
Durante as aulas ministradas pelos docentes do Curso Engenharia
Agronômica do Instituto Federal do Pará – Campus Itaituba são utilizados os
equipamentos de Datashow, notebooks, softwares livres de cunho didático para
auxílio e complementação do aprendizado dos discentes. As tecnologias
utilizadas em aula serão indicadas pelos docentes nos seus respectivos planos
de disciplinas.
A comunidade acadêmica possui acesso à rede Wi-Fi em todos os
endereços de oferta da IFPA, existindo inclusive uma rede para acesso exclusivo
dos estudantes (rede acadêmica).
Através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas –
SIGAA – o estudante pode gerenciar seu processo de ensino-aprendizagem,
tendo acesso às suas informações cadastrais, histórico acadêmico, disciplinas
ofertadas, comprovante de matrícula, mapas de notas e frequências, rendimento
acadêmico, entre outros.
16.0- Gestão do Curso e Processo de Avaliação Interna e Externa
16.1. Núcleo Docente Estruturante:

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é obrigatório em todos os cursos
do IFPA, e constitui-se de um grupo de docentes atuante no processo de
concepção, elaboração consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico de curso (Resolução nº 090/2019 CONSUP/IFPA, de 06/05/2019).
O NDE é caracterizado por ser “responsável pela formulação do projeto
pedagógico do curso – PPC. Deverá reunir-se periodicamente para acompanhar
o andamento do curso, realizando estudos e atualização periódica do PPC,
verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN
e as novas demandas do mundo do trabalho, a partir do processo de avaliação
do curso 

criação de uma cultura de inclusão fundamentada no princípio da diversidade,
fomentando o respeito e o convívio com diferenças individuais; 2) O apoio
psicopedagógico vinculado aos recursos e as estratégias voltadas para o
acompanhamento do percurso acadêmico do aluno e melhoria da qualidade do
ensino.
12.2- Programas de Acolhimento ao Ingressante
Propõe acolher o aluno ingressante no ensino superior nas suas
especificidades e principalmente nas suas dificuldades de aprendizagem, como
forma de promover o seu êxito e a sua permanência. Objetiva minimizar
deficiência em relação à aprendizagem de conteúdos fundamentais da educação
básica nas disciplinas de matemática, física, química e língua portuguesa, a fim
de favorecer melhor desempenho acadêmico.
Os Programas de Acolhimento ao Ingressante – PAI - são executados
pela Diretoria de Ensino/Coordenação pedagógica, Coordenações de Curso e
docentes, e abrangem as seguintes ações:
I- Projeto de Nivelamento. Partimos do pressuposto de que o aluno
originário do ensino médio tem à frente vários desafios. Um deles são
as possíveis lacunas não preenchidas durante a escolaridade no
ensino fundamental e médio, sobretudo, no tocante aos campos da
língua portuguesa e da matemática;
II- Projeto de reforço escolar. Visa suprir as necessidades dos alunos
relacionados à apreensão do conteúdo escolar;
III- Estímulo à participação nas atividades de ensino, pesquisa e extensão
que irão motivar o aluno em direção a uma aprendizagem crítica e
favorável ao estabelecimento da curiosidade epistemológica a uma
aprendizagem que instigue a curiosidade, que motive o estudante a
exercer a sua autonomia, a ser criativo e saber intervir, com ética e
rigor científico, nas diferentes realidades.
As ações acima descritas visam contribuir de maneira significativa para o
processo de ensino-aprendizagem, quais sejam combater a reprovação,
retenção e consequentemente a evasão e o baixo desempenho acadêmico. Nos 

períodos de ingresso regular dos discentes nos cursos do campus, são
realizadas palestras promovidas pela direção de ensino e coordenadorias
pedagógica e de cursos. Os representantes estudantis organizam, sob tutela da
instituição, momentos de recepção e acolhimento com brincadeiras, jogos e
dinâmicas para a ambientação dos novos alunos.
12.3- Políticas de Assistência Estudantil
A Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal do Pará norteiase
por um conjunto de princípios e diretrizes que orienta a construção de
programas e projetos com objetivo de garantir o acesso, permanência e êxito ao
estudante em seu percurso acadêmico (IFPA, 2016). A assistência ao estudante
deverá considerar a relevância de viabilizar oportunidade, contribuindo para a
melhoria do desempenho acadêmico e agindo preventivamente nas situações
de retenção e evasão decorrentes principalmente da insuficiência financeira
(IFPA, 2016).
O Programa de Assistência Estudantil (PAE) tem como finalidade prover
os recursos necessários para transposição de barreiras e superação dos
impedimentos ao bom desempenho acadêmico em consonância com o Decreto
7.234/2010, que regulamenta em âmbito nacional o Plano Nacional de
Assistência Estudantil –PNAES, e a resolução nº 147/2016/CONSUP, que
regulamenta a Política de Assistência Estudantil no âmbito do IFPA.
A Política de Assistência Estudantil do IFPA Campus Itaituba segue os
princípios da Política de Assistência Estudantil do IFPA, os quais são (IFPA,
2016):
I- Formação ampliada na sustentação do desenvolvimento integral dos
estudantes;
II- Busca da inclusão social;
III- Equidade nas condições para acesso, permanência e êxito dos
estudantes;
IV- O respeito à dignidade do estudante;
V- Incentivo à participação da comunidade discente nos assuntos relativos à
assistência estudantil;
VI- Democratização na definição das ações; 

VII- Defesa em favor da justiça Social e da eliminação de todas as formas de
preconceito;
VIII- Pluralismo de ideias e reconhecimento da liberdade como valor ético
central;
IX- Ampla divulgação dos programas e projetos da assistência estudantil.
A Assistência Estudantil do Campus Itaituba também está alinhada com os
objetivos da Política de Assistência Estudantil do IFPA, quais sejam:
I- Contribuir para o acesso, permanência e êxito dos estudantes,
prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social;
II- Proporcionar aos estudantes permanência e êxito no percurso
educacional, por meio de programas e projetos que reduzam os efeitos das
desigualdades sociais e econômicas, favorecendo o aprendizado ao longo do
percurso formativo;
III- Proporcionar aos estudantes com necessidades educativas específicas
as condições necessárias para o seu desenvolvimento acadêmico, conforme
legislação vigente;
IV- Contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, minimizando a
retenção e evasão escolar;
V- Promover e ampliar a formação integral dos estudantes, estimulando o
desenvolvimento, criatividade, reflexão crítica, intercâmbio cultural, esportivo,
artístico, político, científico e tecnológico;
VI- Proporcionar condições de igualdade de oportunidades no exercício das
atividades acadêmicas;
As ações de Assistência ao Estudante do IFPA Campus Itaituba deverão
ser fomentadas nas seguintes áreas: moradia estudantil; alimentação;
transporte; atenção à saúde; inclusão digital; cultura; esporte; creche; apoio
pedagógico; acesso; participação e aprendizagem de estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e
superdotação. Destas, possuem prioridade as áreas de moradia estudantil,
alimentação, transporte e apoio pedagógico (material pedagógico e participação
em eventos técnico-científicos, esportivos, culturais ou políticos), conforme
estabelece a resolução nº 147/2016 do CONSUP. 

É possibilitado aos discentes bolsas de iniciação científica, PIBIC, e de
iniciação à extensão, PIBEX, cuja seleção de bolsistas ocorre por meio de edital
específico, que levam em consideração principalmente o desempenho
acadêmico.
13.0- Acessibilidade
A acessibilidade ao conteúdo pelos alunos com deficiência, seja ela
física, auditiva, visual, mental e múltipla, conforme previsto no Decreto
5.296/2004 é garantida tanto de forma arquitetônica com espaços adaptados,
como carteiras especiais ou ainda com acesso a material didático especial. Os
prédios do Campus Itaituba possuem condições de acessibilidade da
comunidade com deficiências ou com mobilidade reduzida proporcionando
condições de acesso através de rampas de acesso para cadeirantes em todos
os pavimentos, sanitários acessíveis e vagas de garagem acessíveis,
localizados na entrada principal do campus.
As salas de aulas e laboratórios de ensino utilizados para o
desenvolvimento do curso são acessíveis para pessoas portadoras de
necessidades especiais. Essa acessibilidade é dada através de rampas com
revestimento antiderrapantes facilitando o acesso de pessoas com restrições de
mobilidade as dependências do campus. Os laboratórios de Informática e as
salas de aula atendem aos padrões exigidos quanto a dimensões, luminosidade,
acústica, ventilação, rampas para acesso a laboratórios e salas de aula. O
mobiliário atende às especificações para conforto de estudantes e docentes. Os
banheiros especializados para portadores de necessidades especiais,
individuais, masculino e feminino, estão presentes no andar térreo, superior,
ginásio de esporte e no bloco dos laboratórios.
O Campus Itaituba possui instituído o Núcleo de Atendimento às Pessoa
com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), de acordo com a
Resolução N° 064/2018-CONSUP, de 22 de março de 2018, que realiza
atendimento psicopedagógico para os estudantes com necessidades
educacionais específicas, e conta com uma equipe constituída por um docente
de Libras, um psicólogo, equipe pedagógica e técnicos capacitados. O NAPNE
trabalha com a inserção de estudantes monitores surdo, selecionados por meio 

de edital semestral ofertado pelo Campus Itaituba, que auxiliam nas atividades
voltadas para o apoio de pessoas com necessidades educacionais específicas.
O NAPNE trabalha desenvolve atividades junto ao Centro de Idiomas do
campus Itaituba, com ações voltadas para a promoção da inclusão, por meio na
adaptação de material didático para alunos surdos, bem como promove ações
para o aprendizado da língua de Libras para os servidores docentes e técnicos
administrativos em educação do campus, através de oficinas ministradas pelo
docente de Libras lotado no campus.
O curso de Engenharia Agronômica possui um programa de Nivelamento
que tem por finalidade desenvolver e aprimorar habilidades e competências dos
acadêmicos para garantir o melhor desempenho no curso, priorizando as áreas
de maiores dificuldades de aprendizagem oriundas do ensino básico.
O Programa de Monitoria visa proporcionar aos discentes a participação
efetiva e dinâmica em projeto acadêmico de ensino, no âmbito de determinada
disciplina, sob a orientação direta do docente responsável pela mesma. O
monitor terá seu trabalho acompanhado por um professor-supervisor. A
monitoria será conforme a Instrução Normativa da nº 05/2017da PROEN que
instrui os procedimentos para elaboração, aprovação e acompanhamento do
Programa de Monitoria de Ensino do IFPA.

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