O Projeto Pedagógico do Curso apresenta na construção do perfil profissional do egresso o que estabelece o Catalogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (2016):
Diagnostica o cenário político, econômico, social e legal na totalidade da gestão pública. Desenvolve e aplica inovações científico-tecnológicas nos processos de gestão pública. Planeja, implanta, supervisiona e avalia projetos e programas de políticas públicas voltados para o desenvolvimento local e regional. Aplica metodologias inovadoras de gestão, baseadas nos princípios da administração pública, legislação vigente, tecnologias gerenciais, aspectos ambientais e ética Profissional. Planeja e implanta ações vinculadas à prestação de serviços públicos que se relacionam aos setores e segmentos dos processos de gestão. Avalia e emite parecer técnico em sua área de formação.
São norteados as competências e habilidades definidas a sua formação os componentes designados nas Diretrizes Curriculares Nacionais conforme Portaria do Inep nº 231 de junho de 2015 em seu art. 5º:
I. capacidade para apoiar a análise do cenário social, político, econômico, cultural e legal e sua relação com a gestão pública, sem perder de vista a defesa do efetivo caráter público e democrático do Estado;
II. compreensão sistêmica do meio social, político, econômico, cultural e legal em que está inserido e capacidade de tomar decisões em um contexto diversificado e interdependente da área pública, promovendo o estreitamento das relações entre o Estado, nos seus diferentes níveis de atuação, e a sociedade;
III. entendimento da complexa dimensão de suas atribuições perante o Estado e a sociedade, tornando-se eficiente e ético no exercício de suas funções, no gerenciamento das relações sociais e dos recursos humanos, administrativos e de serviços nas organizações públicas;
IV. aptidão para atuar no desenvolvimento pleno e inovador do planejamento, controle e avaliação da administração pública, mobilizando recursos para atender as demandas da sociedade, por meio da elaboração, execução e avaliação de políticas públicas;
V. capacidade de comunicação, negociação e integração com os diferentes atores da sociedade, objetivando a coerência com os ideais republicanos
Em consonância com as bases legais e institucionais, ao curso estabelece na mesma Portaria em seu art. 6º as competências e habilidades que deve garantir o desenvolvimento inovador das atividades profissionais do curso:
Ao término do curso o tecnólogoem Gestão Públicao egresso será um profissional com competências e conhecimentos para desenvolver e aplicar conceitos e ferramentas de gestão em instituições públicas, nas esferas federal, estadual ou municipal.
Com sólidos conhecimentos sobre as regulamentações legais específicas do segmento, é capaz de planejar, implantar, executar e avaliar programas e projetos em políticas públicas, Recursos Humanos, Finanças, Orçamento, Tributos, Legislação, Marketing e Logística em instituições públicas.
Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento
técnico e consultoria.
Organizações privadas prestadoras de serviço público.
Organizações sem fins lucrativos.
Órgãos públicos.
Institutos e Centros de Pesquisa.
Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.
Docente do curso
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Docente |
Titulação |
Regime de Trabalho |
Formação Acadêmica |
01 |
Ailton Castro Pinheiro |
Especialista |
DE |
Bacharel em Ciências Contábeis, Especialização em, Gerência Contábil |
02 |
Alessandro de Castro Correa |
Doutor |
DE |
Bacharel em Administração, Doutorado em Administração |
03 |
Aloma Tereza Pinho de Vasconcelos Chaves |
Mestre |
40h |
Bacharel em Direito, Mestrado em Gestão de Recursos Naturais |
04 |
Dauana Santos Ferreira |
Mestre |
40h |
Bacharel em Direito, Mestrado em Direitos Humanos |
05 |
Fabricio Quadro Borges |
Pós-Doc |
40h |
Bacharel em Administração, Pós Doc em Gestão de Tecnologia |
06 |
Haroldo de Vasconcelos Bentes |
Doutor |
DE |
Graduação em Filosofia, Doutorado em Educação |
07 |
Jean Guilherme Guimarães Bitencourt |
Mestre |
DE |
Bacharel em Ciências Sociais, Mestrado em Ciências Políticas |
08 |
Katya Regina Matos Batista |
Mestre |
DE |
Bacharel em Ciências Contábeis, Mestrado em Gestão |
09 |
Neila Waldomira do Socorro Sousa Cabral |
Doutor |
DE |
Bacharel em Turismo, Doutorado em Desenvolvimento Sustentavel |
10 |
Maria de Nazaré Rodrigues |
Mestre |
DE |
Bacharel em Nutrição, Mestrado em Educação |
11 |
Maria Helena Cunha Oliveira |
Mestre |
40h |
Bacharel em Farmácia, Mestrado em Saúde |
12 |
Rita Sidmar Alencar Gil |
Doutor |
DE |
Licenciatura em Matemática, Doutorado em Educação da Matemática |
13 |
Rita de Cássia Ferreira de Vasconcelos |
Mestre |
DE |
Bacharel em Ciências Econômicas, Mestrado em Economia |
14 |
Ricardo Afonso Ferreira de Vasconcelos |
Doutor |
DE |
Bacharel em Ciências Sociais, Doutor em Educação e Tecnologia |
15 |
Roberto Magalhães Reis |
Especialista |
DE |
Bacharel em Geologia, Especialização m Gestão |
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
A metodológica de ensino do curso está centrada no uso de novas prática de ensino, de pesquisa e extensão, num processo sistêmico e contínuo de mudança nas práticas pedagógicas.
As transformações são tanto ambiente pedagógico quanto tecnológico, processos de ensino e pesquisa do docente ao ministrar conteúdos específicos aplicados, a gestão pública e ao mundo do orientados as necessidades e expectativas de manter o currículo sempre adequado às expectativas e demandas futuras do mercado.
Na esfera profissionalizante, as parcerias com órgãos governamentais e não governamentais devem ser estimuladas, possibilitando aproximar os acadêmicos na vivencia prática. A construção pedagógica do curso garante o despertar e o estimulo as potencialidades da interação entre a esfera administrativa das organizações quer púbica e/ou privadas e a formação acadêmica, no sentido de flexibilidade curricular com os parceiros no ensino de conteúdos de base técnica das aplicações.
As estratégias metodológicas estão pautadas em constante interação entre os conteúdos abordados em sala e sua aplicabilidade prática. Seu desenvolvimento acontece através de estágios, vivencias acadêmicas extracurriculares, visitas técnicas, palestras, participação em eventos técnico - cientifico da própria instituição, seminários/encontros anuais que o curso promove dentre outras que ocorrerem.
A articulação com projetos de pesquisas gerados pelos docentes são ferramentas de orientação as práticas metodológicas aos discentes pelos bolsistas aprovados em editais específicos.
Departamento de Apoio ao Ensino e Estudante –DPAE
O Departamento de Apoio ao Ensino e Estudante é constituído por uma equipe de profissionais na área da pedagogia, com a finalidade de coordenar e assessorar as atividades curriculares da unidade de ensino no que tange a elaboração do planejamento das atividades; colaborar e acompanhar a execução dos planos e instrumentos de avaliação e recuperação; acompanhamento do registro de informações do diário de classe; participação, juntamente com os professores, na seleção dos livros didáticos a serem adotados; acompanhamento do desempenho dos discentes por turma; elaborar e aplicar testes classificatório em conjunto com os professores. No seu funcionamento está os seguintes objetivos:
Política de Nivelamento
O curso prevê a verificação da aprendizagem com observação em sala de aula pelos resultados adquiridos pelos discentes, e por reuniões realizadas pelo colegiado do curso. O colegiado do Curso em conjunto com os discentes de licenciatura do campus realizam aulas de nivelamento de produção de texto e matemática aos discentes ingressante no curso.
Através do DPAE e da Diretoria de Extensão são realizadas ações de auxílio aos discentes em suas dificuldades de aprendizagem ao longo do período letivo, tais como: palestras temáticas, oficinas de metodologia cientifica, preparatória ao ENADE, palestras sobre marketing, sobre gestão de pessoas, dentre outras.
Apoio ao egresso
Através do Departamento de Relações Institucionais, Empresariais e Comunitárias- DRIECO o campus vem promovendo projetos de pesquisa como objetivo de desenvolver diagnósticos das competências profissionais do egresso tanto do curso quanto dos demais ofertados no campus estando previsto para melhor atender ao propósito institucional de formação humana e tecnológica a implantação do Observatório do Campus.
Núcleo De Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas
O Núcleo de Apoio aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais-NAPNE é o setor do IFPA, campus Belém, que articula as ações do Programa TEC NEP (MEC) no âmbito interno e externo da instituição criado em 2004, tem por MISSÃO é articular pessoas, instituições e desenvolver ações do Programa TEC NEP, envolvendo servidores administrativos docentes, discentes e pais, implantando a cultura da "educação para a convivência", aceitação da diversidade e, principalmente, buscando a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais no campus Belém.
O NAPNE, campus Belém, procura adequar o Programa TEC NEP às suas demandas e possibilidades, pautadas nos seguintes objetivos:
A Lei n° 12.764 de 2012 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista quee estabelece diretrizes para sua consecução, o NAPNE junto com a Divisão de Qualidade de Vida e Assistência Social do campus vêm estabelecendo políticas institucionais e ações no atendimento com acompanhamento e avaliação a partir do perfil socioeconômicos e diagnósticos de discentes e dos servidores, conforme atribuições definidas em seu Organograma e aprovada pela Resolução n°101/2016-CONSUP:
“realizar de forma integrada com o Departamento Pedagógico e setor de Registro Acadêmico do Campus, o levantamento de demandas dos discentes com as necessidades educacionais especificas”.
O campus apresenta um atendimento multifuncional no Setor Ambulatorial em conjunto com a Divisão de Qualidade de Vida e Assistência Social a finalidade de prestar atendimentos ambulatoriais e serviços de atenção à saúde nas áreas de medicina e enfermagem, assistência social, e psicóloga. São responsáveis na promoção de atividades de acompanhamento em situação de movimento, readaptação, integridade física e moral, que permitam o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer , e o bem estar social da comunidade acadêmica. Dentre suas atividades relacionadas estão a de: promoção de campanhas de promoção de saúde da comunidade, analisar condições de trabalho, móveis equipamentos com acessibilidade
O NAPNE dispõe de alguns materiais e recursos pedagógicos como: Ponteiras (15), Impressora Termofórmica (01), Máquinas Braille (04), Bengala para cego (01), Teclados Intellikeys (10), que podem ser utilizados no atendimento ao aluno, o que vai depender do tipo de deficiência do aluno.
Nos cursos de ensino superior do campus Belém, são ofertadas as seguintes disciplinas: Introdução à LIBRAS; Fundamentos da Educação Especial; Prática Educativa no contexto da Educação Especial, que podem ser ofertadas como disciplinas obrigatórias ou optativas.
Outra ação é o Programa de Residência Pedagógica na Educação Básica, com atuação à Prática Educativa no contexto da Educação Especial, modalidade caracterizada nas bases legais da educação nacional como transversal aos demais níveis e modalidades, não possui atualmente um local exclusivamente destinado ao atendimento de alunos com deficiência no contexto escolar, a atuação dos discentes do programa se dará no âmbito das Salas de Recursos Multifuncionais, espaço em que acontece o Atendimento Educacional Especializado – AEE.
Aos discentes no campus são incentivados à construção de Tecnologias Educacionais como forma de efetivar a transposição didática do objeto científico ao objeto a ser ensinado para efetivação do processo ensino-aprendizagem para alunos com deficiências: visuais, auditivas, dentre outras.
O Catálogo de Tecnologias Educacionais do NEAB IFPA campus Belém, consta as seguintes Tecnologias construídas pelos alunos:
· Tecnologia Educacional QUIMEMÓRIA.
· Tecnologia Educacional Inclusiva: Roleta Química - Paralisia Cerebral
· Tecnologia Educacional ―VISUALIGANDO na Educação Especial - Deficiência Visual.
· Tecnologia Inclusiva: Tabuleiro Da Prevenção.
14.3 A Política de Assistência Estudantil no IFPA/ Campus Belém
A Política de Assistência Estudantil do IFPA/Campus Belém, configura-se por meio da concessão de auxílios aos estudantes de todos os níveis de ensino e modalidades que são ofertados pela Instituição, voltados prioritariamente para estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, obedecendo às diretrizes da Política Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, elegendo como prioridade aquelas necessidades consideradas básicas previstas pelo Decreto 7.234 de 19/07/2010.
As ações de Assistência Estudantil são elencadas no Plano Anual de Assistência Estudantil, por meio de linhas de atendimento, nas quais envolvem setores estratégicos ligados à pesquisa, ensino e extensão como forma de fortalecer e apoiar as ações que visam o êxito acadêmico.
O Plano de Assistência Estudantil no Campus Belém é acompanhado pelo Fórum de Assistência Estudantil e Comissão Multidisciplinar de Assistência Estudantil, conforme previsto na Resolução nº 134/2012 - CONSUP, a qual regulamenta a Política de Assistência ao Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA.
Enquanto política de inclusão ao estudante apresenta-se também o Programa Bolsa Permanência – PBP, criado pela Lei nº 12.801/ 2013, que se define como uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O Programa atende como público alvo os estudantes de cursos de nível superior com carga horária igual ou superior a cinco horas diárias.
O sistema de avaliação do processo ensino-apendizagem está pautado na Regulamento Didático Pedagogico do IFPA, com a finalidade estabelecida:
Art. 263 A avaliação da aprendizagem deverá tomar como referência os parâmetros orientadores de práticas avaliativas qualitativas, a saber:
I) Domínio cognitivo – capacidade de relacionar o novo conhecimento com o conhecimento já adquirido;
II) Cumprimento e qualidade dos trabalhos acadêmicos – execução de tarefas com requisitos previamente estabelecidos no prazo determinado com propriedade, empenho, iniciativa, disposição e interesse;
III) Capacidade de realizar trabalhos acadêmicos em grupo com disposição, organização, liderança, cooperação e interação na atividade grupal;
IV) Autonomia – iniciativa, capacidade de compreensão, de tomar decisão e/ou e propor alternativas para solução de problemas.
A sistemática de avaliação do CST em Gestão Pública se baseará nos seguintes aspectos, pautada no art. 265 do referido Regulamento:
I) Elaboração e execução de projeto;
II) Experimento;
III) Pesquisa bibliográfica;
IV) Pesquisa de campo;
V) Prova escrita e/ou oral;
VI) Prova prática;
VII) Produção técnico-científica, artística ou cultural.
VIII) Seminário;
§1º Os instrumentos de avaliação da aprendizagem podem ser aplicados de forma isolada ou conjuntamente na apuração do desempenho acadêmico dos estudantes.
§2º A execução de cada instrumento de avaliação da aprendizagem poderá ser realizada de forma individual ou em grupo pelos estudantes.
No seu art. 275 a aprovação em cada componente curricular de curso em regime semestral, avaliado por nota, será mensurado pela seguinte fórmula:
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Legenda:
MF = Média Final
BI = Avaliação Bimestral
Parágrafo Único: O estudante será aprovado no componente curricular se obtiver Média Final maior ou igual a 7,00 (sete).
Art. 276 O estudante que obtiver Média Final (MF) menor que 7,00 (sete) deverá realizar prova final, sendo aplicado a seguinte fórmula.
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Legenda:
MF = Média Final
MB = Média Bimestral
PF = Prova Final
Parágrafo Único: O estudante será aprovado no componente curricular após a aplicação da prova final se obtiver Média Final maior ou igual a 7,00 (sete), no que estabelece os seguintes arts. do referido Regulamento:
Art. 280 Ao estudante que não realizar a(s) atividade(s) de verificação da aprendizagem será considerado reprovado, devendo ser registrada a nota 0 (zero).
Art. 281 Nos cursos de regime semestral o estudante reprovado em até 2 (dois) componentes curriculares poderá dar prosseguimento aos estudos obrigando-se a cursar os componentes, em regime de dependência, em turmas e horários diferenciados do qual se encontra regularmente matriculado.
Logo, o estudante que a partir de 3 (três) disciplinas ficará retido no semestre para cursar apenas as disciplinas nas quais ficou em dependência. Os alunos, desde que essas não sejam pré-requisitos para os semestres seguintes.
O discente será considerado aprovado por média quando: obtiver média igual ou superior a sete e frequência igual ou superior a 75% por disciplina.
O discente estará reprovado quando não atingir em cada disciplina, mínimo de 75% da frequência, de acordo com organização didática em vigor.
O desenvolvimento das atividades para os discentes com dificuldades de aprendizagem deverá ser traduzido em novas avaliações, que substituirão notas e frequências.
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