Projeto Pedagógico do Curso

 

InspiradonoparecerCNE/CESnº492/2001doMEC,ocursodeGeografiado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará pretende formar profissionais capazes de compreender os elementos e os processos de produçãoe


reproduçãodoespaçogeográficoemsuacomplexidadeemultidimensionalidade,com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da ciência geográfica, bemcomodominareaprimorarasabordagenscientíficaspertinentesaoprocessode produção e aplicação do conhecimentogeográfico.

Alémdisso,éessencialqueodiscentedesenvolvaatividadeseducacionaisa partir do domínio de teorias, métodos e conteúdos da Geografia e das metodologias e didáticas de ensino-aprendizagem, levando em consideração as múltiplas escalas deanálisesgeográficas,doglobalaolocal.Aoseformar,oprofissionaldevesercapaz deatuaremambientespresenciaisenão-presenciais.Ademais,pretende-sequeeste profissional tenha espírito crítico, humanístico, ético e investigativo, podendo atuar, além da docência, em pesquisa nas diversas áreas da Geografia e na assessoria pedagógica na área deGeografia.

 

 

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1.  OBJETIVOS

 

 

a)  Geral

 

 

Pretende-setercomometadestecursoformarprofessoresdeGeografiaque atendamaoParecerCNE/CESnº492/2001,quetratasobreasDiretrizesCurriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social,Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Assim, temoscomoobjetivogeralformarprofissionaisaptosadesenvolvercompetênciasque o levem ao pleno desenvolvimento da docência, do ensino-aprendizagem, da pesquisa, da extensão e da inovação na ciênciageográfica.

 

b)  Específicos

 

 

Dessa maneira, é importante:

1.Dominar as principais correntes teórico-metodológicas, os conteúdos e categoriasdoconhecimentogeográficoaseremsocializados,seussignificadosem diferentes contextos e de sua açãointerdisciplinar;

2.Dominaroconhecimentopedagógico,apartirdasnovaslinguagenseutilização de tecnologias como ferramenta do processo de ensino-aprendizagem na sociedadecontemporânea;

3.Capacitarosdiscentesemrelaçãoaodesenvolvimentoprofissionalnoespaço escolar, a partir do ensino e da própria gestão escolar de forma a promover a aprendizagem dosalunos;

4.Basear-se no comprometimento da docência com os valores críticos, humanísticos, políticos e éticos, inspiradores da sociedade democrática, com ênfasenasquestõesdainclusãoeconvivênciacomadiferençanoespaçoescolar;

5.          Compreender o papel social daescola;

6.Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais;

7.Identificar,descrever,analisar,compreendereexplicarasdiferentespráticase concepções concernentes ao processo de produção doespaço;

8.          Selecionaralinguagemcientíficamaisadequadaparatratarainformação


geográfica, considerando suas características, o problema proposto e o público- alvo;

9.Interpretar e avaliar as representações ou tratamentos gráficos e matemático- estatísticos sobre fenômenosgeográficos;

10.          Elaborar mapas temáticos e outras representaçõesgráficas;

11.Dominar os conteúdos básicos que são objeto de aprendizagem nos níveis fundamental emédio;

12.Organizar o conhecimento espacial adequando-o ao processo de ensino- aprendizagem em Geografia nos diferentes níveis deensino;

13.Favorecer a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação pedagógica desde o início do curso, por meio da investigação e análise crítica do contexto educacional, propondo soluções progressistas para os problemas verificados na práticaeducativa;

14.Atuardeformacríticaehumanística,utilizandoosconhecimentosnasdiversas situações e na produção de novosconhecimentos;

15.Ampliar o universo cultural do discente e estimulá-lo a buscar a atualização pedagógica constante, face às novas exigênciassociais;

16.Utilizar formas de avaliação pautadas por indicadores e critérios explícitos e compartilhados;

17.Acompanhar a evolução do pensamento científico em Geografia e em outros possíveis campos deatuação;

18.Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventosgeográficos;

19.          Planejarerealizaratividades decamporeferentesàinvestigaçãogeográfica;

20.Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do conhecimentogeográfico;

 

21.          Trabalhardemaneiraintegradaecontributivaem equipes multidisciplinares;

5.  ORIENTAÇÕESMETODOLÓGICAS

Os docentes do curso de Licenciatura em Geografia do IFPA Campus Parauapebas, ao organizarem seus planos de ensino devem optar por percursos metodológicos que estejam de acordo com os princípios norteadores explicitados na Resolução CNE/CP nº 02, de 01 de julho de 2015, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professor da Educação Básica e outras propostas pedagógicas pertinentes ao curso.

A metodologia adotada no curso respeitará a autonomia docente, priorizando as atividades integradas entre as disciplinas ministradas no período letivo, combinando atividades em sala de aula (aulas expositivas; seminários; atividades individuais e coletivas), atividades práticas (em parceria com outros cursos e seus respectivos laboratórios) e trabalhos de campo. Para delinear as atividades de cada período, os docentes responsáveis pelas disciplinas do semestre se reunirão para planejar de forma coletiva as atividades curriculares do período letivo subsequente.

Quando houver, os trabalhos de campo deverão integrar, no mínimo, três disciplinas de cada período letivo, sendo obrigatória a solicitação de atividade avaliativa que seja contabilizada em cada uma das disciplinas.

A recuperação da aprendizagem ocorrerá como determina o regulamento didático pedagógico da instituição, sendo realizado em horário diverso da oferta do curso,utilizandooshoráriosdeatendimentoaodiscenteprevistosparacadaumdos docentes. Além disso, os docentes poderão ter monitores das disciplinas,auxiliando


no êxito dos discentes no curso. Adicionalmente serão ofertadas esporadicamente: incentivo à participação de congressos ou similares que tratem da educação e/ou geografia; minicursos; palestras; projetos de iniciação à docência e residência pedagógica;estágiosupervisionadoepráticaspedagógicas;entreoutros.Caberáaos docentes, devidamente registrado em seu plano de ensino, indicar quais das atividades comporão a carga horária. Em caso de dúvida, o colegiado deverá ser consultado.

5.     APOIO AODISCENTE

 

 

OApoioaoDiscentenoCampusParauapebasérealizadoatravésdoSetorde AssistênciaEstudantilqueorientaasaçõesvisandooêxito,oacesso,permanênciae conclusão do curso, dos discentes, com vistas à inclusão social e prevenção da evasão escolar, considerando as diretrizes estabelecidas no Programa Nacional de Assistência e Estudantil-PNAES, através do Decreto 7.234,de 19 de julho de 2010,


na Resolução do CONSUP N° 07/2020, que regulamenta a Política de Assistência Social no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, e na Resolução do CONSUP N° 08/2020.

O Programa de Assistência e Inclusão Social do Estudante é composto de açõesebenefícios–taiscomo:AuxílioPermanênciaI,AuxílioPermanênciaII,Auxílio Permanência III, Auxílio Pessoas com deficiência PCD, Auxílio Alternância, Auxílio Assistência Ensino, Auxílio Assistência Pesquisa, Auxílio Assistência Extensão, Auxílio apoio Pedagógico – participação em eventos técnico-científicos, esportivos e culturais e Auxílio Eventual. Para tanto, tornar-se-á público editais para que os que estejam na condição de vulnerabilidade social e econômica se inscrevam, comprovando suas necessidades através de documentos que serão descritos no referido edital e possam concorrer ao(s) benefício(s) dentro das limitações orçamentárias doCampus.

Assistênciaestudantiléexercidadeformaarticuladaaoensino,àpesquisaeà extensão, podendo contar com projetos extraclasse. No campus do IFPA- Parauapebasécomumprojetosdepesquisa, ensinoeextensão,comoasemanada consciência negra, a semana da mulher, a semana do meio ambiente, os jogos interescolares e a festa junina. houve dois projetos de cineclube no campus, bem como existem grupos de pesquisa, com destaque para os grupos: a) Diversidade Étnico-racial, Saberes Tradicionais e Educação na Amazônia; e b) Ciência e Meio Ambiente; que dialogam diretamente com vários conteúdos abordados na estrutura curricular destePPC.

Ademais, são realizadas atividades de acolhimento aos novos discentes no campus,atividadesreferentesaosetembroamarelo,queéumacampanharealizada nacionalmente como forma de prevenção ao suicídio, iniciada desde 2014, incentivo a atividades de nivelamento, com a possibilidade do uso do horário obrigatório de atendimento ao discente e/ou marcação de aulas extras, por exemplo, e monitoria, respeitando a instrução normativa nº 04 de 2019 – PROEN que institui os procedimentos para elaboração, aprovação e acompanhamento de projetos de monitorianoâmbitodoProgramaMonitoriadeEnsinodoIFPA.OIFPA-Parauapebas também conta com o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), bemcomocompalestras,minicursos,oficinasemdiversas áreasdoconhecimentoe


em temáticas interdisciplinares.

 

Assim, já existe uma política com vistas à formação integral, estimulando a criatividade, a reflexão crítica e a apreensão das dimensões cultural, esportiva, artística, política, científica e tecnológica da comunidade acadêmica.

5.     AVALIAÇÃO DO PROCESSO DEENSINO-APRENDIZAGEM

 

 

Para atender às necessidades teórico-metodológicas, a avaliação deve proporcionar aos discentes a reflexão dos conhecimentos transmitidos. É importante que os instrumentos avaliativos sejam diversificados e não se concentre apenas em uma única prova.

Segundo Libâneo (1994, p.195):

A avaliação é uma tarefa necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto dos professores e dos alunos são comparados com os objetivos propostos,afimdeconstatarprogressos,dificuldades,ereorientarotrabalho para as correçõesnecessárias.

 

Os instrumentos e critérios de avaliação, devem ser previstos no Plano de Ensino do professor e devem ser apresentados aos estudantes no primeiro dialetivo de cada disciplina, para que estes possam gerir o seu próprio processo de aprendizagem.Semprequeobservanecessidadedeajustes,visandoasuperaçãode


dificuldades observadas na turma, o professor tem autonomia para fazê-lo e deve informar aos estudantes. A sistemática de avaliação do ensino seguirá o que preconiza o Regulamento Didático do IFPA e a Resolução nº 473/2017-CONSUP de 16 de novembro de 2017 que trata da Média Final de Aprovação Discente e que prescreve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB Nº 9.394/96.

Naavaliação,apreocupaçãonãodevesercomoproduto,mascomoprocesso dedesenvolvimentodecompetências,comacompreensão,apropriaçãoeconstrução do conhecimento. Também é importante que o processo de avaliação possibilite a retomada dos conteúdos de sala de aula; reelaborações de trabalhos individuais a partir das observações/avaliações efetivadas pelo professor; seminários científico- pedagógicos nos quais se avaliará a produção e a comunicação de textos sobre determinado tema ou resultados de pesquisa; experiências em sala de aula, sempre considerando a característica do curso e a experiência dodiscente.

Dessa forma, a avaliação de aprendizagem deve ser um processo amplo, sistemático,diagnóstico,contínuo,gradual,cumulativo,cooperativoenvolvendotodos osaspectosqualitativosequantitativosediversificada,deacordocomapeculiaridade de cada componente curricular, conforme o Regulamento Didático Pedagógico do IFPA (IFPA,2018).

Além disso, é importante resguardar ao discente que não obtiver rendimento satisfatório o direito à recuperação de notas, que pelo Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA deve ser contínua e paralela.

 

·         Normas e Critérios deAvaliação

 

Os requisitos e critérios de avaliação abrangem as disciplinas ministradas e a prática educativa. A forma de avaliação é continuada e desenvolve-se por meio das seguintes atividades:

a)    Trabalhos em grupos, pesquisas bibliográficas e de campo, e discussões orientadas;

b)    Instrumentos escritos e de acompanhamento, e avaliação específica das aquisições de conhecimentos e competências (construção de: relatórios técnicos, fichamentos, resenhas, resumos, artigoscientíficos);


c)    Seminários científicos;

d)    Trabalhos ou provas individuais, escritas ouorais;

e)    Observaçõespráticas(laboratórios,visitastécnicasetrabalhosdecampo);

f)     Participação em fórum, chats e atividades postadas no ambientevirtual.

 

 

A avaliação da aprendizagem será apurada, no mínimo, em dois momentos,e emprovafinal,quandonecessário.Odocenteresponsávelpelocomponentecurricular deverá divulgar aos estudantes o resultado da avaliação da aprendizagem antes de aplicar nova verificação. A cada verificação da aprendizagem será disponibilizado meios para a recuperação paralela, caso a nota bimestral seja inferior a 7,0. A recuperação paralela visa a recuperação não somente da nota, como também de conteúdo,queserárealizadademodocontínuoeparalelaaolongodosemestre.

MF= 1ª BI + 2ª BI ≥ 7,0

2

 

A aprovação em cada componente curricular de curso será mensurada pela seguinte fórmula, de acordo com a Resolução nº041/2015-CONSUP:

 

 

Legenda:

MF = Média Final

BI = Avaliação Bimestral

O estudante será aprovado no componente curricular se obtiver Média Final maior ou igual a 7,00 (sete).

 

MF= MB + PF ≥ 7,0

2

 

O estudante que obtiver Média Final (MF) menor que 7,00 (sete) deverá realizar prova final, sendo aplicado a seguinte fórmula.

 

 

Legenda:

MF = Média Final

MB = Média Bimestral PF = Prova Final

 

A avaliação do desempenho acadêmico deve tomar como referência os parâmetros orientadores de práticas avaliativas qualitativas, a saber:


    Domínio cognitivo – capacidade de relacionar o novo conhecimento com o conhecimento jáadquirido;

   Cumprimento e qualidade das tarefas – execução de tarefas com requisitos previamente estabelecidos no prazo determinado com propriedade, empenho, iniciativa, disposição einteresse;

  Capacidade de produzir em equipe – aporte pessoal com disposição,organização, liderança, cooperação e interação na atividade grupal no desenvolvimento de habilidades, hábitos, conhecimentos evalores;

  Autonomia – capacidade de tomar decisões e propor alternativas para solução de problemas, iniciativa e compreensão do seudesenvolvimento.

Em cada instrumento de avaliação, os parâmetros orientadores de práticas avaliativasqualitativasdeverãoserconsiderados emconjunto,quandoaplicáveis,na composição danota.

As faltas serão registradas na Folha de Frequência ou Diário de Classe pelo respectivo docente, no sistema de gestão acadêmica (SIGAA). De acordo com o Art. 348 “a frequência do estudante será aferida com base somente na participação em atividades presenciais planejadas para cada componente curricular, devendo o estudante cumprir obrigatoriamente 75% (setenta e cinco por cento) das atividades presenciais previstas para ser aprovado” (IFPA, 2019, p.103).

O processo de recuperação paralela se dará a partir do acompanhamento do aluno pelo docente. O aproveitamento progressivo do aluno ocorrerá de acordo com seu desempenho acadêmico. Cada professor terá autonomia em propor as formas e metodologias a serem aplicadas para avaliação do discente.

 

 

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