Projeto Pedagógico do Curso

  O profissional egresso do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve ser capaz de processar as informações, abstraídas de uma massa imensurável e crescente de dados (aquelas que, pela sua natureza, interessam às organizações e/ou à sociedade como um todo), ter senso crítico e ser capaz de impulsionar o desenvolvimento econômico da região, integrando formação técnica à cidadania.

  O curso provê uma formação que capacita o profissional para a solução de problemas do mundo real, por meio da construção de modelos computacionais e de sua implementação.  A base de conhecimentos científicos e tecnológicos vai capacitar o aluno para as atividades na área de informática que possua as seguintes características:

  • Ter conhecimento e domínio do processo de projeto para construir a solução de problemas de base científica;
  • Modelar e especificar problemas do mundo real, com uso de técnicas apresentadas no curso;
  • Implantar sistemas de informação;
  • Analisar e assimilar sistemas técnicos, científicos e administrativos transformando-os em algoritmos eficientes e eficazes capazes, desta forma, de resolver os problemas do dia-a-dia dos usuários;
  • Dominar conhecimentos científicos e tecnológicos na área específica de sua formação;
  • Utilizar adequadamente a linguagem oral e escrita como instrumento de comunicação e interação social necessária ao desempenho de sua profissão;
  • Realizar a investigação científica e a pesquisa aplicada como forma de contribuição para o processo de produção do conhecimento;
  • Ter iniciativa e exercer liderança;
  • Aplicar normas técnicas nas atividades específicas da sua área de formação profissional;
  • Familiarizar-se com as práticas e procedimentos comuns em ambientes organizacionais;
  • Criar documentação técnica e pesquisar documentação on-line;
  • Empreender negócios envolvendo desenvolvimento de software;
  • Avaliar e especificar a necessidade de treinamento e de suporte técnico aos usuários;
  • Executar ações de treinamento e de suporte técnico;
  • Posicionar-se criticamente frente às inovações tecnológicas;
  • Ter capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas aplicadas;
  • Possuir uma formação humanística permitindo a compreensão do mundo e da sociedade, uma formação de negócios, permitindo uma visão dinâmica organizacional e estimulando o trabalho em grupo, desenvolvendo suas habilidades de comunicação.

  A aquisição dessas características requer a formação de atitudes, tais como: pontualidade, assiduidade, responsabilidade, respeito à individualidade e à coletividade e cooperação.

  O tecnólogo egresso vai ter condições de assumir um papel de agente transformador do mercado, sendo capaz de analisar as linguagens de computador e os códigos de comunicação entre o usuário e a máquina, podendo empreender ou assumir chefia de organizações ou gerências de informática e, também, trabalhar em tarefas específicas, como documentação de sistemas e elaboração de manuais, tendo como desafio provocar mudanças através da agregação de novas tecnologias na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades, agregando:

  • Domínio de novas ferramentas e implementação de sistemas visando melhores condições de trabalho e de vida;
  • Conhecimento e emprego de modelos associados ao uso de ferramentas do estado da arte;
  • Pesquisa visando novos conhecimentos e produtos;
  • Uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade. 

Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica
e consultoria.
Empresas de tecnologia.
Empresas em geral (indústria, comércio e serviços).
Organizações não-governamentais.
Órgãos públicos.
Institutos e Centros de Pesquisa.
Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

Docente do curso

NOME DO DOCENTE

CPF

Titulação

Regime Trabalho

Vínculo Empregatício

Tempo de vínculo ininterrupto do docente com o curso

ANDRACIR ALVES OLIVEIRA

229.***.***-15

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

ANDREA LÍLIAN MARQUES DA COSTA

431. ***.***-04

DOUTORADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

ANDRÉ MOACIR LAGE MIRANDA (*)

424. ***.***-91

DOUTORADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

ANTÔNIO MARCOS TRINDADE LOPES

286. ***.***-00

ESPECIALIZAÇÃO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

CLAUDIO ALEX JORGE DA ROCHA (*)

373. ***.***-53

DOUTORADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

CLAUDIO ROBERTO DE LIMA MARTINS

301. ***.***-97

MESTRADO

20 H

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

CLOVIS MACHADO DE SOUZA FILHO

425. ***.***-49

ESPECIALIZAÇÃO

40 H

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

CLOVIS MAXWELL ANDRADE MARTINS

723. ***.***-53

ESPECIALIZAÇÃO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

DELCIO NONATO ARAUJO DA SILVA (**)

462. ***.***-20

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

FABRÍCIO MEDEIROS ALHO (*)

607. ***.***-34

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

         

NOME DO DOCENTE

CPF

Titulação

Regime Trabalho

Vínculo Empregatício

Tempo de vínculo ininterrupto do docente com o curso

FANNY SANTOS DE MIRANDA

576.***.***-44

ESPECIALIZAÇÃO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

GUSTAVO HENRIQUE LIMA PINTO

743. ***.***-68

DOUTORADO

DE

ESTATUTÁRIO

02 MÊS(ES)

MARCIO GOES DO NASCIMENTO

331. ***.***-00

MESTRADO

20 H

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

MARCIO WARISS MONTEIRO

397. ***.***-72

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

MARCOS VINCIUS SADALA BARRETO

648. ***.***-34

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

PAULO HENRIQUE GONCALVES BEZERRA

476. ***.***-04

MESTRADO

40 H

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

RICARDO JOSE CABECA DE SOUZA

227. ***.***-49

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

RICARDO MONÇÃO DE SOUZA

423. ***.***-91

ESPECIALIZAÇÃO

40 H

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

RITA DE CÁSSIA CERQUEIRA GOMES

395. ***.***-91

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

WELLINGTON VASCONCELOS MORAES

914. ***.***- 91

ESPECIALIZAÇÃO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

ZILMA BETÂNIA DE SÁ RIBEIRO DAOU

393. ***.***-00

MESTRADO

DE

ESTATUTÁRIO

60 MÊS(ES)

         

 

 

Objetivo Geral

   O curso tem como objetivo geral formar profissionais capazes de analisar, projetar, documentar, especificar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação interligados através de sistemas de comunicação. Este profissional deve ser capaz de trabalhar com ferramentas computacionais, raciocínio lógico, equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de sistemas.

Objetivos Específicos

De forma mais específica, essas atividades compreendem:

  • ·         Analisar, Projetar e Desenvolver sistemas para múltiplas plataformas;
  • ·         Projetar e administrar banco de dados;
  • ·         Gerenciar projetos de software;
  • ·         Preocupar-se com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais;
  • ·         Apoiar o planejamento e gerenciamento da infraestrutura necessária para sistemas de informação;
  • ·         Atuar de forma empreendedora na geração de novas oportunidades de negócio e de trabalho;
  • ·         Auxiliar na pesquisa aplicada e desenvolvimento em sistemas de informação;
  • ·         Atuar em consultoria de implantação de sistemas de informação.

Face ao exposto, entre as diversas funções e postos de trabalhos que o Tecnólogo em Desenvolvimento de Sistemas de Informação do IFPA pode exercer no mercado de trabalho, tendo sempre o desenvolvimento de sistemas como foco principal, onde podem ser destacados os seguintes:

  • ·         Programador de Computador;
  • ·         Analista de Sistemas;
  • ·         Analista de Tecnologia da Informação;
  • ·         Desenvolvedor de Sistemas de Informação para Web;
  • ·         Analista Programador;
  • ·         Administrador de Banco de Dados;
  • ·         Desenvolvedor de aplicativos para dispositivos móveis;
  • ·         Desenvolvedor de jogos digitais.

Uso de métodos inovadores de ensino e a forma como se pretende alcançar a integração entre teoria e prática

            O desenvolvimento do Projeto Pedagógico é realizado através da prática cotidiana da comunidade acadêmica e da imperativa e contínua articulação com os contextos sociais. A avaliação é utilizada para manter, alterar ou suspender o plano pedagógico, que culmina com o projeto do curso, considerando sua adequação aos parâmetros fixados em objetivos que contemplam a proposta pedagógica.

            O alcance da excelência do ensino envolve todas as dimensões de uma instituição: administrativa, pedagógica, política e financeira, envolvem também a participação e comprometimento de todas as categorias nela existentes, cada qual contribuindo a partir de suas atribuições e funções para aquilo que deve ser o nosso maior objetivo: a qualificação do ensino do IFPA Campus Belém.

            O planejamento docente como ação estratégica para um novo semestre letivo é um momento privilegiado de interação e integração entre os educadores da instituição nas suas mais diferentes áreas, pois cada ciclo do processo de ensino aprendizagem de nossos alunos é um convite ao rompimento das várias dicotomias que têm sido marca histórica da Educação Profissional do Brasil: trabalho manual x trabalho intelectual, pensar x fazer, teoria x prática, formação geral x formação técnica, pragmatismo x práxis, etc. Tal rompimento só é possível mediante novas posturas e novas práticas de todos os educadores do curso.

Projetos Integradores

            Entende-se como Projeto Integrador a atividade curricular que tem o objetivo de desenvolver competências que estão sendo adquiridas no período letivo, onde vários componentes curriculares são trabalhados de forma integrada compondo um projeto interdisciplinar. O projeto culmina com a apresentação de um trabalho interdisciplinar, que deverá enfatizar pelo menos três (3) disciplinas previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso) para cada PI, e deverá ser entregue em forma de documento impresso aos docentes orientadores, atendendo as regras de formatação definida pela instituição, e defendido em apresentação pública em sala de aula ou auditório. O objetivo precípuo do Projeto Integrador é orientar o discente quanto à inter-relação das competências que estão sendo adquiridas no percurso formativo, sua utilização e importância para a aquisição de novas competências, contempladas nos módulos subsequentes, que contribuirão para a aplicabilidade no contexto da área tecnológica. Para tanto, o docente poderá recorrer a problemas específicos relacionados à pesquisa na instituição ou estudo de casos em empresas parceiras e/ou estudos de autores renomados, disponibilizando-os para análise dos discentes, fazendo a desconstrução pedagógica dos mesmos e identificando os conhecimentos necessários à construção do trabalho.

Diretrizes Gerais do Projeto Integrador

            Os Projetos Integradores deverão enfatizar três (3) disciplinas previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso) para cada Projeto Integrador. As disciplinas de referência de cada Projeto Integrador são as mesmas disciplinas em andamento do semestre. Com relação aos docentes responsáveis pela orientação e condução do Projeto Integrador, serão os mesmos docentes que ministram as disciplinas de referência no semestre. Os professores que participarem como orientadores em Projeto Integradores poderão computar na sua carga horária como atividade complementar de acordo com o item 11 do art. 12 da Resolução 199/2015. Os Projetos Integradores serão realizados em grupo. Cada grupo será acompanhado pelos professores das disciplinas integrantes do projeto integrador. O discente deverá realizar pelo menos dois projetos integradores ao longo do curso. Os Projetos Integradores poderão ser contabilizados como atividade profissional do discente e cada projeto integrador finalizado será contabilizado 50h de atividade profissional.

            Os relatórios parciais e documentação final deverão ser entregues pelos orientadores na Coordenação do Curso, nas datas previamente definidas pelo colegiado do curso. A ordem das apresentações será definida pela Coordenação do Curso. O grupo deverá apresentar o projeto em um tempo máximo de 30 (trinta) minutos.

Seminários/Encontros

            O desenvolvimento dos componentes curriculares previstos neste PPC pretende dar continuidade, sem brusca mudança de nível, às aprendizagens realizadas em cada semestre do curso, ajustando-se ao nível de desenvolvimento e de cultura dos alunos. Parte-se, quando possível, de problemas e situações experimentais para que, com o apoio na intuição, o aluno comece gradualmente à formalização dos conceitos. São identificadas situações para estabelecer conexões entre os diversos temas de forma a proporcionar uma oportunidade de relacionar os vários conceitos, promovendo uma visão integrada da computação.

            Durante o semestre letivo serão realizados seminários e encontros promovidos pela Coordenação do Curso, buscando a complementação das atividades de ensino desenvolvidas no curso.

Flexibilidade e interdisciplinaridade

            O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas possui o comprometimento do corpo docente com a interdisciplinaridade. O curso utiliza a técnica do Estudo de Caso baseada em Tema e Problema para realização de algumas atividades buscando conduzir à análise de situações reais, o que contribui para uma melhor compreensão dos componentes curriculares de cada semestre, etapas e acontecimentos que envolvam a situação analisada, relacionando, sempre que possível, as atividades de ensino às de pesquisa e extensão.

            A flexibilidade do percurso acadêmico é contemplada através da oferta de disciplinas optativas, sendo obrigatório o cumprimento de 2(duas) delas, onde são oferecidos assuntos complementares, incluindo disciplinas de outros cursos, como o de telecomunicações, e disciplinas de caráter social, como o de libras e informática aplicada à educação, permitindo a complementação da formação discente.

            Outra forma de contemplar a flexibilidade proposta para o curso é através de Atividades Complementares, componente curricular previsto no curso e detalhado no item 13 deste PPC, permitindo a flexibilização dos conteúdos com a participação do discente em congressos, seminários, jornadas, fóruns, palestras, produção e apresentação de trabalhos, atividades assistenciais e comunitárias, elaboração e publicação de artigos, participação em cursos, oficinas e atividades culturais, organização de eventos acadêmicos que permitirão a complementação do conteúdo na formação discente.

            Aliado ao exposto, no início de cada semestre letivo, os professores do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFPA Campus Belém participam da semana de planejamento pedagógico oferecido pela instituição, que dará origem a um plano de disciplina no qual constará toda a descrição/sistematização do processo de organização da ação: turma para a qual se destina, quantidade de alunos atendidos, curso, nível de ensino, forma de oferta, conteúdos a serem trabalhados, metodologia de ensino, tempos, espaços, recursos, avaliação da aprendizagem, referencial teórico, dentre outros elementos que possam vir a se constituir como fundamentais à construção de um percurso formativo que propicie a aprendizagem significativa.

Articulação entre teoria e prática

            Os objetivos enunciados para o curso determinam que o professor, ao elaborar seu planejamento de aula, contemple equilibradamente:

  • ·         O desenvolvimento de atitudes;
  • ·         O desenvolvimento de capacidades;
  • ·         A aquisição de conhecimentos e técnicas para a sua mobilização.

            Tendo como pressuposto ser o aluno agente da sua própria aprendizagem, propõe-se uma metodologia em que:

  • ·         Os conceitos são construídos a partir da experiência de cada um e de situações concretas;
  • ·         Os conceitos são abordados sob diferentes pontos de vista e progressivos níveis de rigor e formalização;
  • ·         Se estabelece maior ligação da computação com a vida real, com as tecnologias e com as questões abordadas em outras disciplinas, ajudando a enquadrar o conhecimento numa perspectiva histórico-cultural.

            Neste contexto, destaca-se a importância das atividades a serem desenvolvidas pelo corpo docente, as quais deverão contribuir para o desenvolvimento do pensamento científico, levando o aluno a intuir, conjecturar, experimentar, provar, avaliar e ainda para o reforço das atitudes de autonomia e de cooperação.

            Cabe ao professor, de acordo com a realidade da turma, encontrar o equilíbrio entre o número de trabalhos individuais e de grupo (a realizar dentro e fora da aula), assim como o espaço para a sua intervenção: dinamizando, questionando, fazendo sínteses e organizando informações.

Uso de TICs

            A utilização obrigatória da tecnologia que, além de ferramenta, é fonte de atividade, de investigação e de aprendizagem, com objetivo de preparar os alunos para uma sociedade em que os meios informáticos têm um papel considerável na resolução de problemas, seja no campo científico, social ou cultural.

            Maiores detalhes dos sistemas de TIC utilizados no curso são descritos no item 15 deste PPC.

Departamento Pedagógico de Apoio ao Ensino (DEPAE)

            O DEPAE é o órgão encarregado pela promoção de estudos, visando o desenvolvimento estratégico do Ensino em todos os Níveis e Modalidades e da Pós-Graduação a partir das políticas educacionais estabelecidas, cabendo-lhe dar suporte para a construção dos documentos teórico-metodológicos, bem como envidando esforços no sentido de garantir suas aplicabilidades no Campus.

            O apoio ao discente também é realizado através do Departamento Pedagógico de Apoio ao Ensino – DPAE do IFPA Campus Belém. O principal objetivo é executar as políticas educacionais no âmbito do campus, adotando ações necessárias ao desenvolvimento e à melhoria do processo educativo, manter a qualidade dos cursos ofertados e supervisionar as ações das coordenações de apoio ao ensino que integram sua estrutura.

            É também objetivo do DEPAE promover a articulação das coordenações de apoio ao ensino com os Departamentos Educacionais e Departamentos de Áreas e Cursos no sentido de disponibilizarem suas atividades específicas em prol da melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

            O DPAE também orienta a formação dos Centros Acadêmicos, importantes no acompanhamento das atividades do IFPA.

Divisão de Assistência e Apoio Estudantil

            Para garantir o acesso, permanência e conclusão de curso dos estudantes do IFPA, na perspectiva da inclusão social, da formação ampliada, da produção de conhecimento, da melhoria do desempenho acadêmico, da democratização do ensino e da qualidade de vida, o IFPA Campus Belém oferece apoio ao discente através da Divisão de Assistência e Apoio Estudantil, responsável pelas políticas de assistência estudantil no Campus.

               A Política de Assistência Estudantil do IFPA/Campus Belém, configura-se por meio da concessão de auxílios aos estudantes de todos os níveis de ensino e modalidades que são ofertados pela Instituição, voltados prioritariamente para estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, obedecendo às diretrizes da Política Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, elegendo como prioridade aquelas necessidades consideradas básicas previstas pelo Decreto 7.234 de 19/07/2010.

               As ações de Assistência Estudantil são elencadas no Plano Anual de Assistência Estudantil, por meio de linhas de atendimento, nas quais envolvem setores estratégicos ligados à pesquisa, ensino e extensão como forma de fortalecer e apoiar as ações que visam o êxito acadêmico.

               O Plano de Assistência Estudantil no Campus Belém é acompanhado pelo Fórum de Assistência Estudantil e Comissão Multidisciplinar de Assistência Estudantil, conforme previsto na Resolução nº 134/2012 - CONSUP, a qual regulamenta a Política de Assistência ao Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA.

                Enquanto política de inclusão ao estudante apresenta-se também o Programa Bolsa Permanência – PBP, criado pela Lei nº 12.801/2013, que se define como uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O Programa atende como público alvo os estudantes de cursos de nível superior com carga horária igual ou superior a cinco horas diárias.

            O IFPA também disponibiliza aos alunos do Campus a merenda escolar, distribuída nos intervalos de aula dos turnos da manhã, tarde e noite. Outras ações que visam a oferecer melhores condições de aproveitamento de estudos envolvem apoio com acompanhamento social e financeiro, através de bolsas de estudos disponibilizadas através de editais internos, e por outros projetos desenvolvidos no setor.

Atendimento Intraescolar ao Aluno

            De acordo com a nova normativa referente a carga horária docente, estabelecida através da Resolução nº199/2015 de 14 de dezembro de 2015, todos os professores do IFPA Campus Belém devem definir no seu Plano Individual de Trabalho (PIT) carga horária para atendimento intraescolar ao aluno, consistindo de aula de reforço, aulas complementares de carga horária de disciplina, horário de disponibilidade dos professores para esclarecer os alunos sobre exercícios, seminários, pesquisas e outros instrumentos deste escopo, tornando-se importante ferramenta de apoio ao discente.

            A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo.

            A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas amplas, contínuas, graduais, cumulativas e cooperativas, envolvendo todos os aspectos qualitativos e quantitativos da formação do educando, conforme orienta a Lei nº 9.394/96 e que funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

  • o   Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
  • o   Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
  • o   Inclusão de tarefas contextualizadas;
  • o   Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
  • o   Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;
  • o   Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os alunos;
  • o   Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades;
  • o   Importância conferida às aptidões dos alunos, aos seus conhecimentos prévios e ao domínio atual das competências visadas.

            Deve-se observar que a avaliação deve ser compartilhada em cada etapa educativa, com diagnóstico das dificuldades e retroalimentação, verificando-se se houve aprendizagem e apontar caminhos para o processo educativo.

            A avaliação do desempenho escolar é feita por componente curricular e bimestres, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas.

            De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a Resolução 041/2015-CONSUP de 15 de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu capítulo VIII trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo, de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VIII, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA Campus Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de oferta, excetuando-se da obrigatoriedade os cursos de pós-graduação, pois possuem regulação própria.

            No curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas a avaliação da aprendizagem será apurada em dois momentos de culminância, considerando o regime semestral, e em prova final, quando necessário. Cada momento de culminância da avaliação da aprendizagem compreenderá um período letivo bimestral (BI). A prova final (PF) será aplicada a estudante que apresentar desempenho acadêmico insatisfatório na média das avaliações bimestrais.

            A avaliação da aprendizagem ocorrerá de forma diversificada e de acordo com a peculiaridade de cada componente curricular, de forma isolada ou conjuntamente na apuração do desempenho acadêmico dos estudantes, por meio dos seguintes instrumentos:

  • Elaboração e execução de projeto;
  • Experimento;
  • Pesquisa bibliográfica;
  • Pesquisa de campo;
  • Prova escrita e/ou oral;
  • Prova prática;
  • Produção técnica-científica, artística ou cultural;
  • Seminário.

            O desempenho acadêmico do estudante em cada componente curricular será registrado por meio de nota dentro de uma escala numérica de 0(zero) a 10(dez).

            A aprovação de cada componente curricular de curso em regime semestral avaliado por nota será mensurada pela seguinte fórmula:

 

Onde:

MF = Média Final

BI = Avaliação Bimestral

 

            O estudante será aprovado no componente curricular se obtiver Média Final (MF) maior ou igual a 7(sete).

            O estudante que obtiver Média Final (MF) menor que 7(sete) deverá realizar prova final, sendo aplicado a seguinte fórmula:

 

Onde:

MB = Média Bimestral

Fórmula da Média Bimestral:

 

PF = Prova Final

            O estudante será aprovado no componente curricular após a aplicação da Prova Final (PF) se obtiver Média Final (MF) maior ou igual a 7(sete).

            O estudante que não realizar a(s) atividade(s) de verificação da aprendizagem será considerado REPROVADO, devendo ser registrada a nota 0(zero).

            Independente da nota recebida pelo estudante nas avaliações, a frequência às aulas e as demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória e é vedado o abono de faltas, sendo exigida a frequência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas. O registro da frequência às aulas será realizado diariamente no Diário de Classe e no sistema de gerenciamento acadêmico.

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