Projeto Pedagógico do Curso

De acordo com o Art. 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (DCN), aprovada pela Resolução nº 2, de 24 de abril de 2019-CNE/CES o perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve compreender, entre outras, as seguintes características:

- Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica;
- Testar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora eempreendedora;
- Ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;
- Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em suaprática;
- Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde notrabalho; e
- Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

A Resolução CONFEA nº 427, de 5 de março de 1999, discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação. Compete ainda ao Engenheiro de Controle e  Automação o  desempenho das  atividades 1  a 18 do  Art. 1º, da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos. A Resolução n° 218 resolve, em seu artigo 1°, que “para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintesatividades”:

- Supervisão, coordenação e orientaçãotécnica;
- Estudo, planejamento, projeto eespecificação;
- Estudo de viabilidade técnico-econômica;
- Assistência, assessoria e consultoria;
- Direção de obra e serviçotécnico;
- Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecertécnico;
- Desempenho de cargo e funçãotécnica;
- Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgaçãotécnica;
- Elaboração de orçamento;
- Padronização, mensuração e controle dequalidade;
- Execução de obra e serviçotécnico;
- Fiscalização de obra e serviçotécnico;
- Produção técnica eespecializada;
- Condução de trabalhotécnico;
- Condução  de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
- Execução de instalação, montagem ereparo;
- Operação e manutenção de equipamento einstalação; e
- Execução de desenhotécnico.

É importante ressaltar que a Resolução CONFEA nº 1.073, de 19 de abril de 2016, que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia, também deverá ser levada em conta para a definição das atribuições profissionais do Engenheiro de Controle e Automação, as necessidades locais e regionais, sendo ampliadas em função de novas demandas apresentadas pelo mundo do trabalho.

O Engenheiro de Controle e Automação atua em empresas e indústrias que utilizam sistemas automatizados; em indústrias de máquinas, equipamentos e dispositivos de controle e automação industrial, comercial e predial; em concessionárias de energia, automatizando os setores de geração, transmissão e distribuição de energia; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Docente do curso

NOME

CPF

TITULAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Agessandro Caetano Corrêa

039.XXX.XXX-49

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrônica),UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica,UFCG

DE

André Cavalcante do Nascimento

586.XXX.XXX-34

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrotécnica), UFPA

- Doutor em Engenharia Elétrica, UFPA

40 h

André Maurício Damasceno Ferreira

424.XXX.XXX-91

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrotécnica), UFPA

- Doutor em Engenharia Elétrica, UFPA

DE

Benedito Coutinho Neto

219.XXX.XXX-87

- Engenheiro Civil, UFPA

- Engenheiro Sanitarista, UFPA

- Doutor em Engenharia Civil, USP

DE

Bruno Ferraz de Oliveira

295.XXX.XXX-87

- Engenheiro Metalúrgico

- Doutor em Engenharia Metalúrgica Extrativa, UFMG

DE

Carlos Ednaldo Ueno Costa

426.XXX.XXX-53

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrotécnica), UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica, USP

DE

Edgar Amazonas Modesto Filho

661.XXX.XXX-72

- Engenheiro Eletricista, UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica,UFPA

DE

Glauco Lira Pereira

661.XXX.XXX-30

- Licenciado Pleno em Matemática, UEPA

- Doutor em Geofísica, UFPA

DE

Luís Carlos Macedo Blasques

634.XXX.XXX-53

- Engenheiro Eletricista,UFPA

- Doutor em Engenharia Elétrica,UFPA

DE

Márcio Nazareno de Araujo Moscoso

572.XXX.XXX-34

- Engenheiro Eletricista,UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica,UFPB

40 h

Marcus Ciro Martins Gomes

789.XXX.XXX-25

- Engenheiro Eletricista,UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica,UFPA

DE

RaidsonJenner Negreiros de Alencar

319.XXX.XXX-04

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrotécnica), UFPA

- Doutor em Engenharia Elétrica, UFPA

DE

Raimundo Nonato das Mercês Machado

044.XXX.XXX-34

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrônica), UFPA

- Doutor em Engenharia Elétrica, UFPA

DE

Regina Coeli Lira da Conceição

154.XXX.XXX-04

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrônica), UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica, UFPA

40 h

Rejane de Barros Araújo

576.XXX.XXX-68

- Engenheiro Eletricista,UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica,UFPA

DE

Selma Cristina Freitas Freire

121.XXX.XXX-68

- Engenheiro Eletricista (opção Eletrônica), UFPA

- Mestre em Engenharia Elétrica, UFCG

DE

 

1.1 Objetivo Geral

O objetivo do curso de Engenharia de Controle e Automação é formar um profissional que seja capaz de analisar, conceber, implementar, adaptar e operar sistemas de controle e de automação industrial ou predial. O egresso poderá atuar em empresas de engenharia, em fabricação de sistemas de automação e em empresas usuárias da automação. Além disso, considerando o crescente aumento da automação no cotidiano, há a possibilidade de atuação em novos campos de trabalho, como setores da saúde, do meio ambiente ou mesmo em bancos, fornecendo-se também conhecimentos sobre empreendedorismo, gerência empresarial e marketing, que servirão de ferramentas para a criação e desenvolvimento de seu próprio negócio, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (DCN), aprovada pela Resolução nº 2, de 24 de abril de 2019-CNE/CES.

 

1.2 Objetivos Específicos

- Promover a capacitação do cidadão com conhecimentos, e habilidades gerais e específicas, para o exercício de atividades de controle e automação nas áreas industrial, comercial e deserviços;
- Fortalecer a Pesquisa e a Extensão no IFPA, por meio de grupos interdisciplinares, envolvendo professores, alunos, empresas e outras instituições de ensino de forma a favorecer de modo permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços, em prol da sociedade;
- Agregar valores de conhecimentos técnico-científicos às aplicações da automação e controle em diversos ramos deatividades;
- Disseminação de conscientização na tecnologia de preservação, gestão e controle do meio ambiente, dando ênfase à formação global, na universalidade de aplicações no campo da automação econtrole;
- Desenvolver técnicas pedagógicas, voltadas para o ensino das mais novas tecnologias, na área de automação econtrole; e
- Manter convênio com as Empresas e Indústrias que utilizam profissionais formados na área de automação e controle em seu quadro de pessoal, com o objetivo de criar condições de oferecer estágios aos alunos, e possibilitar um intercâmbio de conhecimentos, serviços e tecnologia.

O curso de Engenharia Controle e Automação promoverá o aprendizado sobre as principais questões relacionadas aos estudos de Sistemas e processos Industriais e Automação, desde o embasamento teórico às atividades práticas em laboratório com apresentação de casos técnico-científicos que reflitam à realidade do mundo do trabalho. O planejamento das atividades curriculares a cada período letivo será desenvolvido de forma coletiva de acordo com o cronograma das atividades pedagógicas do Campus, no início de cada períodoletivo.

Nas disciplinas do curso serão propostas atividades que apresentem um conjunto de temas didáticos e orientações metodológicas voltadas para a formação profissional do discente. Serão utilizadas diversas estratégias de ensino- aprendizagem, como por exemplo:

a) Exposição dialogada;

b) Seminários individuais e em grupo;

c) Práticas de laboratório;

d) Estudos de caso;

e) Visitas técnicas;

f) Produção de relatórios e artigoscientíficos;

g) Elaboração de programas computacionais;

h) Montagem de circuitos elétricos/eletrônicos e deprotótipos;

i) Apresentação de trabalhos em congressos, seminários, simpósios, entre outros.

Considerando as novas tecnologias de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e as novas metodologias ativas, o curso de Engenharia de Controle e Automação foi concebido com o objetivo de colocar o discente como centro da ação, desenvolvendo projetos que atendam a demanda da sociedade, por meio de projetos de extensão, ou por projetos desenvolvidos dentro das componentes curriculares.

 

A Política de Assistência Estudantil do IFPA/Campus Belém configura-se por meio da concessão de auxílios aos alunos de todos os níveis de ensino e modalidades que são ofertados pela Instituição, voltados prioritariamente para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, obedecendo às diretrizes da Política Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, elegendo como prioridade aquelas necessidades consideradas básicas previstas pelo Decreto 7.234 de19/07/2010.

As ações de Assistência Estudantil são elencadas no Plano Anual de Assistência Estudantil, por meio de linhas de atendimento, nas quais envolvem setores estratégicos ligados à pesquisa, ensino e extensão como forma de fortalecer e apoiar as ações que visam o êxito acadêmico.

O Plano de Assistência Estudantil no Campus Belém é acompanhado pelo Fórum de Assistência Estudantil e Comissão Multidisciplinar de Assistência Estudantil, conforme previsto na Resolução nº 07/2020, a qual regulamenta a Política de Assistência ao Estudante do IFPA.

Enquanto política de inclusão ao estudante apresenta-se também o Programa Bolsa Permanência – PBP, criado pela Lei nº 12.801/ 2013, que se define como uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O Programa atende como público-alvo os estudantes de cursos de nível superior com carga horária igual ou superior a cinco horas diárias.

A assistência estudantil visa à promoção do desenvolvimento e conclusão do curso, projeto e outra ação social promovida pelo IFPA – Campus Belém.

A política de Assistência Estudantil, no âmbito do IFPA se dar por meio de editais de seleção que consideram um conjunto de fatores, tais como:

I - o estudante estar matriculado e frequentando regularmente curso;

II - o estudante estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, considerando os seguintes aspectos pessoais e familiares:

a) renda mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio vigente, conforme disposto no decreto nº 7.234, de 19.07.2010;

b) contexto das relações familiares, no que tange ao arranjo familiar, número de membros, situação de violência, conflitos familiares e processos judiciais, dentre outros;

c) situação habitacional, referente à estrutura, localização, financiamento, dentre outros;

d) participação em Programas Sociais do Governo e serviços socioassistenciais;

e) situação que afete a saúde do estudante ou membro (s) da família, comprovada por meio de atestados médicos, bem como comprovantes de despesas com medicamentos, exames e consultas;

f) histórico acadêmico, considerando defasagem idade-série, interrupção do processo de escolarização, nível de escolaridade, natureza da escola de origem tendo prioridade os estudantes oriundos de instituições públicas, recebimento de bolsas de estudo.

Aos Programas de Assistência e Apoio ao Estudante caberá desenvolver ações de seleção e acompanhamento dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, podendo inseri-los, de acordo com suas demanda e vagas disponíveis, em uma das seguintes modalidades de bolsas e/ouauxílios:

- Auxílio Transporte: tem como objetivo disponibilizar auxílio financeiro para contribuir com custeio do deslocamento do estudante no trajeto domicílio – IFPA- domicílio.
- Auxílio Moradia: tem como objetivo assegurar auxílio financeiro para contribuir com despesas mensais referentes à moradia do estudante. Terão direito a esse auxílio, prioritariamente, os estudantes oriundos de outros municípios ou estudantes residentes no município onde está localizado o Campus e em situação de risco social.
- Auxílio Alimentação: tem como objetivo oferecer uma refeição diária ao estudante ou efetuar o repasse financeiro para aquisição da alimentação pelo próprio estudante.
- Bolsas vinculadas a Projetos de Pesquisa, Ensino e Extensão: tem como objetivo conceder Bolsa Aprendizagem ao estudante que deverá cumprir uma carga horária de até 20 hsemanais.

Vale ressaltar que tão importante quanto o processo de captação de novos alunos é o trabalho desenvolvido por todos esses programas para evitar a evasão. A permanência do aluno deverá tratada individualmente. A política de nivelamento do aluno deverá zelar pelo interesse dos seus alunos ingressantes em sua formação, tendo sempre como princípio básico formar profissionais inseridos no contexto socioeconômico da região onde se situa e, mais do que isto, preparados para o desempenho das atividades na área de sua formação. Sempre com o objetivo de que possam desempenhar as suas funções de forma a atender a todos os indivíduos com espírito humano e solidário e, estimulados e preparados para a atividade docente.

A principal causa da evasão nas instituições de ensino superior não é somente a falta de recursos financeiros, pois o despreparo para acompanhar o curso, pelas carências trazidas do ensino médio é um problema maior. Desta forma o Curso de Engenharia de Controle e Automação do IFPA – Campus Belém empenha-se em promover a evolução cognitiva de seus acadêmicos evitando, assim, o fracassoescolar.

O Curso atua em uma região geograficamente grande, abrangendo diversas etnias, níveis culturais variados e diferentes formações escolares, com isso, preocupa-se em criar mecanismos de nivelamento que, além de auxiliar os alunos com dificuldades específicas em determinadas áreas de formação básica e até mesmo instrumental, acabam por facilitar o andamento das aulas para os demais alunos, com relação ao desenvolvimento dela. Conforme regimento próprio, o programa se faz necessário para evitar a desistência e o abandono por motivos acadêmico-educacionais.

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente classificatório, meritocrático e punitivo, que ao invés de colaborar para a aprendizagem significativa do aluno contribuem para sua exclusão do processo educativo formal, devem ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a LDB da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirmos princípios que norteiam a construção e consolidação de uma escola que promova educação/formação numa perspectiva democrática e com vistas à inclusão social. A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose sobre os pontos fortes e frágeis no que tange aaprendizagemdo educando e a partir disto possa criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar suas dificuldades e prosseguir seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não possa ficar reprovado/retido, significa dizer que é necessário construir práticas pedagógicas que diminuam esta incidência.

A aprovação do aluno e sua consequente progressão no curso devem estar atreladas à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho pedagógico comprometido com a função social, envolvendo professores, setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam diretamente vinculados ao ensino, pesquisa e extensão. Precisamos ter práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno para que ele aprenda, tenha uma formação crítica e esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação dasociedade.

Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem deve ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96 dispõe que: a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a resolução 041/2015- CONSUP de 15 de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu capítulo VIII trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo, de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VIII, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA- Campus Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de oferta, excetuando-se da obrigatoriedade os cursos de pós-graduação, pois possuem regulação própria.

Dessa forma, a avaliação não deve restringir-se apenas ao aluno ou produto, mas sim constituir um sistema que avalie o processo como um todo. Especificamente, o Sistema de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem do Curso de Graduação em Engenharia de Controle Automação do campus Belém será preconizado nos componentes do “Regulamento Didático Pedagógico do Ensino” em vigor, o que garante uma perspectiva global de avaliação.

A avaliação concebida, nestes moldes, propiciará ao aluno condições de aquisição de competências necessárias para a futura ação profissional, e possibilidades de crescimento para exercer sua autonomia como cidadão. Em função disso, certamente, terá uma atuação mais adequada e eficiente para a transformação social.

Nesse sentido a avaliação tem que ser considerada em suas múltiplas dimensões, ou seja:

- Diagnóstica: na medida em que caracteriza o desenvolvimento do aluno no processo de ensino-aprendizagem;
- Processual: quando reconhece que a aprendizagem não acontece pela simples fórmula informar-saber;
- Formativa: na medida em que o aluno tem consciência da atividade que desenvolve, dos objetivos da aprendizagem, podendo participar na regulação da atividade de forma consciente, segundo estratégias metacognitivas. Pode expressar seus erros, limitações, expressar o que não sabe, para poder construir alternativas na busca dos conteúdos; e
- Somativa: expressa o resultado referente ao desempenho do aluno no semestre através de notas.

Os requisitos e critérios de avaliação abrangem as disciplinas ministradas, a Prática educativa, as atividades complementares, o estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de Curso. A forma de avaliação é continuada e desenvolve-se através das seguintes atividades:

a) Auto-avaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades).

b) Testes e outras provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativos, com avaliaçãoaleatória.

c) Mapas conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos alunos sobre um determinadoassunto).

d) Trabalhos emgrupo.

e) Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições, feira de ciências, coletâneas de trabalhos realizados durante o Seminário Integrador que ocorre ao final de cadasemestre).

f) Observações práticas (laboratórios e visitastécnicas).

A aprovação em cada componente curricular do curso estará condicionada a 75% de frequência e será mensurada pela seguinte fórmula, de acordo com a Resolução nº 041/2015 CONSUP:

 

MF = 1ªBI + 2ªBI

                2

Legenda:

MF = Média final

BI = Avaliação Bimestral

O aluno será aprovado no componente curricular se obtiver média final igual ou superior a 7,00 (sete).

 

O aluno que obter Média final (MF) menor que 7,00 (sete) deverá realizar Prova Final, sendo aplicada a seguinte fórmula:

 

MF = MB + PF

              2

 Legenda:

MF = Média final

MB = Média bimestral

PF = Prova final

 

Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação previstos permitem o desenvolvimento e a autonomia do aluno de forma contínua e efetiva, e resulta em informações sistematizadas, por meio do Sistema de Gerenciamento Acadêmico, SIGAA, e disponibilizadas aos alunos, prevendo mecanismos que garantam sua natureza formativa e permitindo a adoção de ações concretas para a melhoria da aprendizagem em função das avaliações realizadas. Ressalta-se que o curso de Engenharia de Controle e Automação, tendo em vista o aprendizado contínuo de seus alunos, possui mecanismos de recuperação paralela, aplicados de forma individual e sistemática.

 

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