Projeto Pedagógico do Curso

PERFIL PROFISSIONAL DOEGRESSO

O perfil do profissional egresso do curso de Engenharia de Materiais atenderá como premissa os preceitos estabelecidos no Capítulo II da Resolução N° 2/2019- MEC/CNE/CES, em seus artigos 3º e 4º e seus respectivos itens. De modo aatender a Resolução Nº 241/76- MT/CONFEA que estabelece as atribuições do Engenheiro de Materiais, para fins de fiscalização do seu exercícioprofissional.

O art.3º (RESOLUÇÃO N°2/2019- MEC/CNE/CES) estabelece que o perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve apresentar as seguintes características, entre outras:

I. Tervisãoholísticaehumanista,sercrítico,reflexivo,criativo,cooperativo e ético e com forte formaçãotécnica;

II. Estaraptoapesquisar,desenvolver,adaptareutilizarnovastecnologias, com atuação inovadora eempreendedora;

III. Ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas deEngenharia;

IV. Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;

V. Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde notrabalho;

VI. Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade sociale com o desenvolvimentosustentável.

No Art. 4º (RESOLUÇÃO N°2/2019- MEC/CNE/CES) são descritas as competênciasgeraisqueocursodegraduaçãoemEngenhariadeveproporcionaraos seus egressos, ao longo daformação:

I. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seucontexto;

II. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;

III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos bens e serviços), componentes ouprocessos;

IV. Implantar, supervisionar e controlar as soluções deEngenharia;

V. Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral egráfica;

VI. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares em todos os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e demercado;

VII. Conhecer e aplicar com ética e os atos normativos no âmbito do exercício daprofissão;

VIII. Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios dainovação;

IX. Aprender aaprender;

A mesma resolução estabelece ainda, neste artigo quarto, e em Parágrafo único que “além das competências gerais, devem ser agregadas as competências específicas de acordo com a habilitação ou com ênfase do curso”.

E para fins de fiscalização, o Ministério do Trabalho, por intermédio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia baixou a Resolução/CONFEA N° 241, de 31 de julho de 1976, que em seu artigo 1°, diz “compete ao Engenheiro de Materiais o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1° da Resolução N° 218, de 29 de junho de 1973, referentes aos procedimentos tecnológicos na fabricação de materiais para a indústria e suas transformações industriais, na utilização das instalações e equipamentos destinados a esta produção industrial especializada; seus serviços afins e correlatos”. E de acordo com estas atividades, o profissional da Engenharia de Materiais forma docomos conhecimentos e habilidades no campo científico e tecnológico deverá ser capazde:

- Desenvolver e aplicar conhecimentos lógicos, matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais no campoprofissional;

- Desenvolver novas tecnologias, a partir das existentes, com o objetivo de gerar novos produtos;

- Identificar,formulareresolverproblemasrelacionadosàEngenhariadeMateriais;

- Desenvolver capacidade técnica que permita avaliar e aproveitar oportunidades, necessidades regionais, nacionais e globais no sentido de atender demandas econômicas, políticas esociais;

- Planejar, supervisionar e coordenar projetos no campo da Engenharia de Materiais; Desenvolver a capacidade de liderança, empreendedorismo e gerenciamento;

- Ensinar e pesquisar inovações no campo da Engenharia deMateriais;

- Padronizar e controlar a qualidade dos produtos e processos defabricação;

- Especificar materiais e procedimentostecnológicos;

- Prestar assistência técnica, consultoria, perícia e elaborar pareceres técnicos, conforme a regulamentação e atuação profissional do Engenheiro deMateriais.

Desta feita, o mercado regional poderá absorver o profissional, aqui formado, para desempenhar atividades em empresas de extração e tratamento das matérias primas de material metálico e não metálico, em prestadoras de serviço e consultoria ambiental no campo de aplicação e descarte de material metálico, cerâmico e polimérico e para atuarem em instituições de ensino e pesquisa.

O Engenheiro de Materiais atua em indústrias de base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, madeira e outros); em indústrias de transformação (de materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos); em indústrias de produção e bens de consumo (têxtil, embalagens, papel e celulose, eletrodomésticos, brinquedos, etc); na parte produtiva de empresas do setor de embalagens, papel e celulose, eletroeletrônicos, têxtil, material esportivo, odontológico, biomédica, automotivo, naval e aeroespacial; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Decente do curso

DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE

NOME

CPF

GRADUAÇÃO

TITULAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Otávio Fernandes Lima da Rocha

 23*.***.*52-68

Engenharia Mecânica

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

João Lobo Peralta

25*.***.*12-91

Engenharia Mecânica

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Bruno Ferraz de Oliveira

29*.***.*56-87

Engenharia Metalúrgica

Doutor em Engenharia de Metalurgia Extrativa

DE

Evaldo Júlio Ferreira Soares

16*.***.*72-87

Engenharia Mecânica

Doutor em Engenharia Mecânica

40 horas

Antonio Roberto de Oliveira

03*.***.*32-53

Química Industrial

Especialista em Educação Tecnológica

DE

Fernando de Almeida Gonçalves

04*.***.*12-34

Engenharia Metalúrgica

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Oscar Jesus Choque Fernandez

50*.***.*12-87

Engenharia Metalúrgica

Doutor em Geoquímica

DE

Sandra Maria S. de O. Araújo

05*.***.*22-00

Engenharia Química

Doutora em Engenharia Mecânica

DE

Luiz Gabriel da Silva Nascimento

84*.***.*12-87

Engenharia Mecânica

Doutor em Engenharia de Recursos Naturais

DE

Laércio Gouvêa Gomes

42*.***.*72-72

Engenharia Civil

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Nilton Cesar Almeida Queiroz

21*.***.*82-34

Engenharia Civil

Mestre em Engenharia Civil

40h

Jaime Henrique Barbosa da Costa

44*.***.*12-68

Engenharia Química

Doutor em Engenharia Mineral

DE

Alessandro de Castro Corrêa

32*.***.*62-68

Administração

Doutor em Administração

DE

Aloma Tereza Pinho de Vasconcelos Chaves

22*.***.*92-91

Letras e Direito

Mestre em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local

DE

Patrícia Tereza Souza da Luz

42*.***.*12-68

Engenharia Química

Doutora em Engenharia Química

DE

Rita de Cássia Ferreira de Vasconcelos

24*.***.*12-53

Bacharelado em Ciências Econômicas

Mestre em Econômia Aplicada

DE

Vera Lúcia Dias da Silva

35*.***.*22-53

Engenharia Química

Mestre Engenharia Mecânica

40h

Célio Hitoshi Wataya

03*.***.*88-55

Graduação em Química

Doutor em Engenharia Mecânica

40h

Edison Almeida Rodrigues

05*.***.*02-49

Licenciatura em Química

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Sabina da Memória Cardoso de Andrade

07*.***.*42-20

Engenharia Civil

Doutora em Engenharia Mecânica

DE

Rogilson Nazaré da Silva Porfírio

25*.***.*02-44

Engenharia Química

Mestre em Tecnologia Nuclear

40h

Jean da Silva Rodrigues

48*.***.*92-34

Engenharia Mecânica

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Raimundo Expedito Vasconcelos

02*.***.*02-63

Engenharia Civil

Doutor em Engenharia Mecânica

DE

Fabricio Quadro Borges

38*.***.*52-72

Administração

Doutor em Desenvolvimento Sócio-ambiental

DE

João Bosco Soares Pampolha Junior

37*.***.*02-63

Licenciatura em Física

Doutor em Física

DE

Carlos Benedito Abreu da Silva Filho

12*.***.*72-15

Engenharia Mecânica

Mestre em Engenharia Mecânica

40

José Carlos de Moraes Guedes

13*.***.*72-87

Licenciado Pleno em Ciências

Mestre em Matemática

DE

Francisco Fialho Guedes Ferreira

41*.***.*73-49

Licenciado Pleno em Ciências

Mestre em Matemática e Estatística

DE

Syme Regina Souza Queiroz

36*.***.*02-20

Engenharia Civil

Doutora em Engenharia Mecânica

DE

 

OBJETIVOS DO CURSO

 

OBJETIVO GERAL

Formar o Engenheiro de Materiais de forma a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento as demandas da sociedade (RESOLUÇÃO N° 02-CNE/CES,2019).

 

OBJETIVOSESPECÍFICOS

Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/CONFEA (CONFEA, RESOLUÇÃO Nº 241, 1976) e a Resolução N° 02- CNE/CES de 2019, o engenheiro de materiais é um profissional de formação generalista, que atua na pesquisa, produção, inspeção e controle de qualidade tendo como objetivos:

- Desenvolver novos materiais e novos usos industriais para materiais existentes;

- Implementar materiais e processos de fabricação eficazes, econômicos, menos poluentes erecicláveis;

- Gerenciar os fatores e requisitos de projetos que influenciam a qualidade doproduto;

- Acompanhar o processo de fabricação em etapas, garantindo o cumprimento de normas e especificações técnicas, responsabiliza-se por todoprocesso;

- Fiscalizar a qualidade da produção, pesquisa a causa de problemas e propõe soluções ou alterações no processoindustrial;

- Coordenar e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidadetécnico-econômica;

- Executar e fiscaliza obras e serviçostécnicos;

- Efetuar vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos epareceres;

- Considerar a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais no desenvolvimento de suasatividades;

- Outros pertinentes ao curso.

METODOLOGIA

O Curso de Bacharelado em Engenharia de Materiais adotará atividades de caráter pedagógico com objetivos específicos de trabalhar os conteúdos, competências e habilidades técnicas profissionais segundo as especificidades de cada disciplina, voltadas às características específicas de formação profissional, sem deixar de atender as necessidades metodológicas diferenciadas do aluno, perfil de turma e necessidades especiais.

Assim, as atividades curriculares, bem como a organização metodológica, são planejadasdeformacoletiva,pelosdocentesdocurso,antesdoiníciodecadaperíodo letivo, podendo ser adotadas aulas expositivas e dialogadas, de forma oral individual e coletiva, apresentação de vídeos e lâminas por projetores de slides, explicação discursiva de conteúdo, atividades laborais e experimentais em laboratórios de ensaios físicos, químicos, físico químicos e mecânicos seguidos de exploração e apresentação de seminários resultantes de pesquisa e procedimentos práticos, pela análise de situações – problemas, estudo de campo, aulas práticas, visitas técnicas, projetos, seminários, debates, painéis, discussões, estudos dirigidos e tarefas individuais e/ou coletivas, com utilização de multimídias e outros suportes tecnológicos disponíveis, tais como: leituras e discussões de textos referenciados que deverão ser registrados no plano de aula do professor a cada modalidade de ensino e semestre. Além disso, os professores são orientados também a apresentar em sala de aula, no início de cada período letivo, o planejamento e o procedimento metodológico avaliativo a ser adotado durante o desenvolvimento de seus componentes curriculares.

O curso de Engenharia de Materiais possui, em sua grade curricular, componentes curriculares práticos que são ministrados exclusivamente fora da sede, em ambientes semelhantes aos de atividades profissionais desempenhadas por empresas, neste caso o corpo docente do curso organiza um planejamento coletivo de atividades que são desenvolvidas diretamente no campo, no sentido de integrar o conhecimento teórico obtido pelos alunos em sala de aula ao desenvolvimento de ações práticas, contribuindo decisivamente para a sua formação profissional.

APOIO AOS DISCENTES

A Política de Assistência Estudantil do IFPA/Campus Belém, configura-se por meio da concessão de auxílios aos estudantes de todos os níveis de ensino e modalidades que são ofertados pela Instituição, voltados prioritariamente para estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, obedecendo às diretrizes da Política Nacional de Assistência Estudantil – PNAES, elegendo como prioridade aquelas necessidades consideradas básicas previstas pelo Decreto 7.234 de 19/07/2010.

As ações de Assistência Estudantil são elencadas no Plano Anual de Assistência Estudantil, por meio de linhas de atendimento, nas quais envolvem setores estratégicos ligados à pesquisa, ensino e extensão como forma de fortalecer e apoiar as ações que visam o êxito acadêmico.

O Plano de Assistência Estudantil no Campus Belém é acompanhado pelo Fórum Interno de Assistência Estudantil e Comissão Multidisciplinar de Assistência Estudantil, conforme previsto na Resolução nº 07/2020 – CONSUP, a qual regulamenta a Política de Assistência ao Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará –IFPA.

A assistência estudantil visa à promoção do desenvolvimento e conclusão do curso, projeto e outra ação social promovida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) – Campus Belém.

Apolítica de Assistência Estudantil, no âmbito do IFPA se dá por meio de editais de seleção que consideram um conjunto de fatores, tais como:

I - o estudante estar matriculado e frequentando regularmente curso;

II - o estudante estar em situaçãode vulnerabilidade socioeconômica, considerando os seguintes aspectos pessoais e familiares:

a) renda mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio vigente, conforme disposto no decreto nº 7.234/2010;

b) contexto das relações familiares, no que tange ao arranjo familiar, número de membros, situação de violência, conflitos familiares e processos judiciais, dentre outros;

c) situação habitacional, referente à estrutura, localização, financiamento, dentre outros;

d) participação em Programas Sociais do Governo e serviços socioassistenciais;

e) situação que afete a saúde do estudante ou membro (s) da família, comprovada por meio de atestados médicos, bem como comprovantes de despesas com medicamentos, exames e consultas;

f) histórico acadêmico, considerando defasagem idade-série, interrupção do processo de escolarização, nível de escolaridade, natureza da escola de origem tendo prioridade os estudantes oriundos de instituições públicas, recebimento de bolsas de estudo.

Aos Programas de Assistência e Apoio ao Estudante caberá desenvolver ações de seleção e acompanhamento dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, podendo inseri-los, de acordo com suas demanda e vagas disponíveis, em uma das seguintes modalidades de bolsas e/ouauxílios:

Auxílio Transporte: tem como objetivo disponibilizar auxílio financeiro para contribuir com custeio do deslocamento do estudante no trajeto domicílio – IFPA- domicílio.

Auxílio Moradia: tem como objetivo assegurar auxílio financeiro para contribuir com despesas mensais referentes à moradia do estudante. Terão direito a esse auxílio, prioritariamente, os estudantes oriundos de outros municípios ou estudantes residentes no município onde está localizado o Campus e em situação de risco social.

Auxílio Alimentação: tem como objetivo oferecer uma refeição diária ao estudante ou efetuar o repasse financeiro para aquisição da alimentação pelo próprio estudante.

Bolsas vinculadas a Projetos de Pesquisa, Ensino e Extensão: tem como objetivo conceder Bolsa-Aprendizagem ao estudante que deverá cumprir uma carga horária de até 20 h semanais.

Vale ressaltar que tão importante quanto o processo de captação de novos alunos é o trabalho desenvolvido por todos esses programas para evitar a evasão. A permanência do discente deverá ser tratada individualmente. A política de nivelamento do discente deverá zelar pelo interesse dos seus alunos ingressantes em sua formação, tendo sempre como princípio básico formar profissionais inseridos no contexto socioeconômico da região onde se situa e, mais do que isto, preparados para o desempenho das atividades na área de sua formação. Sempre com o objetivo de que possam desempenhar as suas funções de forma a atender a todos os indivíduos com espírito humano e solidário e, estimulados e preparados para a atividadedocente.

Enquanto política de inclusão ao estudante apresenta-se também o Programa Bolsa Permanência – PBP, criado pela Lei nº 12.801/ 2013, que se define como uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O Programa atende como público alvo os estudantes de cursos de nível superior com carga horária igual ou superior a cinco horas diárias. 

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO EAPRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de colaborar para a aprendizagem significativa do educando contribuem para sua exclusão do processo educativo formal devem ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a construção e consolidação de uma escola que promova educação-formação numa perspectiva democrática e com vistas à inclusão social do educando.

A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose sobre os pontos fortes e frágeis no que tange a aprendizagem do educando e a partir disto possa criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar suas dificuldades e prosseguir seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não possa ficar reprovado/retido, significa dizer que é necessário construir práticas pedagógicas que diminuam estaincidência.

A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar atreladas à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola envolvendo professores, setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam diretamente vinculados ao ensino, pesquisa e extensão. Precisamos ter práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno para que ele aprenda, tenha uma formação crítica e esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação dasociedade.

Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem deve ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96 dispõe que: V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seusregimentos.

O Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu capítulo VI trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo, de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VI, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA-Campus Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de oferta, excetuando-se da obrigatoriedadeoscursos de pós- graduação, pois possuem regulação própria.

Os critérios e forma de avaliação da aprendizagem no curso estão estabelecidos no Regulamento Didático Pedagógico do FPA, no Art. 260, Art. 261, Parágrafos 1º e 2º; o Art. 263, incisos I ao IV; Art. 265, incisos I ao VIII; Art. 270, Parágrafos 1º, 2º, 3º e 5º; Art. 271, incisos I ao VIII, Parágrafos 1º ao 5º; Art. 272, Parágrafos 1º e 2º; Art. 273; Art. 274, Parágrafos 1º e 2º; Art. 275, Art. 276; Art. 278, Parágrafo Único; Art. 279; Art. 280; Art. 281; Art. 282; Art.285; Art.286, Parágrafos 1º, incisos I ao IV, Parágrafos 2º e 3º; Art. 287, Parágrafos 1º ao 3º; Art. 288, Parágrafos 1º ao 8º; Art. 289, alíneas “a” à “e”; Art. 290, alíneas “a” à“f”.

De acordo com o Art. 116 do Regulamento Didático Pedagógico do IFPA a frequência às aulas e as demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória e é vedado o abono de faltas, sendo exigida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas. Para a integralização do curso, o aluno deverá cumprir 100% de todos os componentes curriculares do curso.

Acorreção das deficiências do processo de ensino e aprendizagem deveráser realizada através de recuperação paralela desenvolvida de modo contínuo, ao longo do processo pedagógico, conforme expressa nos Art. 285 e Art. 286.

O docente, no decorrer do processo educativo, promoverá meios para a recuperação paralela da aprendizagem do estudante. A recuperação paralela da aprendizagem deverá desenvolver-se de modo contínuo e paralelo ao longo do processo pedagógico, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo de ensino e aprendizagem detectada ao longo do período letivo. O docente realizará atividades orientadas à(s) dificuldade(s) do estudante ou grupo de estudantes, de acordo com a peculiaridade de cada disciplina, contendo entre outros:

I) Atividadesindividuaise/ouemgrupo,comopesquisabibliográfica,experimento demonstração prática, seminários, relatório, portfólio, provas escritas ou orais, pesquisa de campo, produção detextos;

II) Produção científica, artística oucultural;

III) Oficinas;

IV) Entreoutros.

§2º Todos os docentes deverão desenvolver atividades para recuperação da aprendizagem.

§3º A recuperação da aprendizagem de verá estar contempladanoplanodeensino e de aula.

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