Projeto Pedagógico do Curso


O egresso formado pelo Curso Bacharelado em Engenharia Civil, será diplomado como Engenheiro Civil, e para a atuação profissional o mesmo deverá ingressar no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). O Bacharel em Engenharia Civil ou Engenheiro Civil atua, de forma generalista, na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas (rodovias, pontes, ferrovias, hidrovias, barragens, portos, aeroportos, entreoutras).

A Resolução CNE/CES Nº 02, de 24 de abril de 2019 estabelece no seu art. 3º que o Engenharia Civil: Em sua atividade, acompanhará o desenvolvimento de obras de edificações e infraestruturas, elaborará orçamentos, garantirá a padronização, realizando a mensuração e o controle de qualidade. Acompanhará equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de obras. Executará desenho técnico e se responsabilizará por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada. Coordenará e supervisionará equipes de trabalho, também poderá realizar pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscalizar obras e serviços técnicos; efetuará vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considerará a ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais.


 

O curso Bacharelado em Engenharia Civil
deve proporcionar aos seus egressos, ao longo da formação, as seguintes
competências gerais:
I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e
compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto:
a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro
e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais,
legais, ambientais e econômicos;
b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia, considerando
o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de
técnicas adequadas.
II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos
simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação:
a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando
as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre
outras;
b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos;
c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos
fenômenos e sistemas em estudo;
d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas.
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou
processos:
a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica
e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas;
b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as soluções
de Engenharia;
c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos e serviços de Engenharia.
IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia:
a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar
e coordenar a implantação das soluções de Engenharia;
b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que diz
respeito aos materiais e à informação;
c) desenvolver sensibilidade global nas organizações;
d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras
para os problemas;
e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia
nos contextos social, legal, econômico e ambiental.
V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:
a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma
diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDICs), mantendo-se sempre atualizado em
termos de métodos e tecnologias disponíveis.
VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares:
a) ser capaz de interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes
presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva;
b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares,
tanto localmente quanto em rede;
c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as
estratégias e construindo o consenso nos grupos;
d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis
em todos os contextos em que atua (globais/locais);
e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de
produção, de finanças, de pessoal e de mercado.
VII - Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do
exercício da profissão:
a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade profissional
e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio
ambiente;
b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,
zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando.
VIII - Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,
atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da
inovação:
a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à
aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao
desenvolvimento de novas tecnologias;
b) aprender a aprender.



Acréscimo do parágrafo: Alternativamente, alguns
profissionais farão pós-graduação e serão direcionados à área acadêmica ou de
pesquisa, atuando em escolas técnicas, universidades, institutos de tecnologia etc.
Como o curso de Engenharia Civil oferece uma formação básica geral é comum
que alguns profissionais atuem em outros campos diferentemente de sua formação,
como área financeira, econômica, administração etc.




Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, o Engenheiro Civil pode atuar nas cinco grandes áreas: construção civil, estruturas, geotecnia, hidráulica/saneamento e transportes. O engenheiro civil pode gerenciar obras, controlar a qualidade de empreendimentos, elaborar projetos de engenharia civil, coordenar a operação e manutenção do empreendimento, além de prestar consultoria, assistência e assessoria e elaborar pesquisas tecnológicas.  




CORPO DOCENTE

O corpo docente do curso de Engenharia Civil do IFPA Campus Santarém é composto pelos seguintes professores:

Nome Área de Formação
Abner Nunes Emerich de Paula Graduação: Geografia;Graduação: Pedagogia;Especialização: Especialização em Gestão Educacional Integrada;Mestrado: Gestão e Avaliação da Educação Pública.
Aldilene Lima Coelho Graduação: Administração de Empresas;Especialização: Gestão de Recursos Humanos;Especialização: Gestão Educacional;;Mestrado: Educação.
Alberto Bentes Brasil Neto Graduação: Engenharia Florestal;Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho;Mestrado: Ciências Florestais.
Antônio Paulo Bentes Figueira Graduação: Licenciatura Plena em Física Ambiental;Mestrado: Ciências Ambientais.
Brunna Lucena Cariello dos Reis Graduação: Engenharia Sanitária e Ambiental;Mestrado: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.
Carmem Lucia Leal de Andrade Graduação: Administração;Especialização: Formação Básica em Dinâmica dos Grupos;Especialização: Gestão de Recursos Humanos;Mestrado: Administração.
Carolina de Moraes da Trindade Graduação: Licenciatura em Química e Habilitação em Ciências;Mestrado: Química;Doutorado: Engenharia de Materiais;Pós-Doutorado: Engenharia de Materiais;Pós-Doutorado: Engenharia Química.
Cristiano Comin Graduação: Engenharia Civil;Mestrado: Engenharia Civil - Área de Concentração: Estruturas e Construção Civil.
Damião Pedro Meira Filho Graduação: Física;Mestrado: Física;Doutorado: Física.
Elen Conceição Leal de Andrade Graduação: Engenharia Sanitária;Especialização: MBA em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável;Mestrado: Processos construtivos e saneamento urbano.
Emerson Ricardo de Moraes Graduação: Engenharia Elétrica;Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho;Mestrado: Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético - Área de Concentração: Energias Renováveis.
Gisely Gonçalves de Castro Graduação: Letras;Especialização: Língua Portuguesa;Mestrado: Linguística;Doutorado: Letras.
Graciana dos Santos de Sousa Graduação: Física;Mestrado: Física.
Igor de Sousa Miranda Graduação: Licenciatura em Química;Mestrado: Química - Área de Concentração: Físico-Química.
Jairo dos Santos Rodrigues Graduação: Direito;Especialização: Gestão Pública;Mestrado: Ciências Jurídico-Forenses.
João Carlos de Melo Junior Graduação: Engenharia Civil;Mestrado: Processos Construtivos e Saneamento Urbano.
Jose Augusto Vieira dos Santos Graduação: Engenharia Civil;Mestrado: Processos Construtivos e Saneamento Urbano.
Kleberson Junio do Amaral Serique Graduação: Ciência da Computação;Mestrado: Ciências da Computação e Matemática Computacional;Doutorado: Ciências da Computação e Matemática Computacional.
Lana Daniele dos Santos Gomes Graduação: Engenharia Civil;Mestrado: Engenharia Civil - Área de Concentração: Estruturas e Construção Civil;Doutorado: Estruturas.
Luciano Gonçalves da Silva Graduação: Licenciatura em Matemática;Doutorado: Engenharia/Tecnologia/Gestão (Interdisciplinar): Modelagem Computacionais.
Lucimara Leal Costa Graduação: Arquitetura e Urbanismo;Especialização: Engenharia de Segurança do Trabalho;Mestrado: Arquitetura e Urbanismo - Área de Concentração: Tecnologias Construtivas.
Nilza Martins de Queiroz Xavier Brasil Graduação: Engenharia Ambiental;Mestrado: Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável.
Márcio Luiz Repolho Picanço Graduação: Administração de empresas;Especialização: Gestão Empresarial.
Paulo Henrique Lobo Neves Graduação: Engenharia Civil;Especialização: Engenharia de Segurança no Trabalho;Mestrado: Engenharia Civil.
Reginaldo da Silva Sales Graduação: Licenciatura Plena em Química;Especialização: Metalúrgica Extrativista;Mestrado: Química.
Rodolpho Claret Bento Graduação: Ciências Sociais;Mestrado: Antropologia Social.
Rudinei Alves dos Santos Graduação: Licenciatura em Matemática;Mestrado: Matemática.
Valéria Lopes Peçanha Graduação: Bacharelado em Ciências Sociais;Graduação: Licenciatura em Ciências Sociais;Especialização: Ensino de Sociologia;Mestrado: Serviço Social;Doutorado: Educação.
Veronica Solimar dos Santos Graduação: Licenciatura Plena em Matemática;Mestrado: Processos Construtivos e Saneamento Urbano.
Wanderson dos Santos Monteiro Graduação: Engenharia Sanitária;Mestrado: Engenharia Civil - Área de Atuação: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.


OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do Curso Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém é oferecer uma formação generalista aos egressos, habilitando-os a atuar nas cinco grandes áreas da Engenharia Civil, a saber: construção (executar,fiscalizar obras e serviços técnicos; efetua vistorias), estruturas (fazer perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres), geotécnica, saneamento, transportes e nas áreas de infraestrutura (rodovias, pontes, ferrovias, hidrovias, barragens, portos, aeroportos, entreoutras), nas esferas de projetos, consultoria e execução, bem como desenvolver atividades de planejamento e administração de empreendimentos.

O Curso de Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, objetiva se adequar as prerrogativas estabelecidas na Resolução CNE/CES, de 24 de abril de 2019, quanto ao perfil do profissional de engenharia. Dessa forma este Projeto Pedagógico também objetiva contribuir para uma formação humanista mais ampla, criativa,critica e reflexiva. Com aptidão a pesquisa e habilidade para adaptar e desenvolver novas técnicas e tecnologias. Capacitar o profissional para analisar e solucionar problemas de maneira atender as necessidades dos usuários, adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática, que sejam capazes de propor mudanças sociais, econômicas, ambientais e desenvolvimento sustentável, considerando os aspectos globais e políticos. Coordenar e supervisionar equipes de trabalho e estudos de viabilidade técnico-econômica.

Os novos profissionais deverão estar aptos, ainda, a exercer atividades que exijam empreendedorismo, liderança e capacidade de tomar decisões, encontrando-se, desse modo, capacitados para cargos de coordenação e chefia, junto a empresas e/ou instituições públicas ou privadas. Os profissionais graduados deverão estar capacitados a trabalhar em qualquer parte do país e/ou do mundo nas diferentes subáreas da engenharia civil.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

O Curso de Engenharia Civil tem os seguintes objetivos específicos:

a)      Desenvolver práticas inovadoras no ensino de Engenharia Civil;

b)      Motivar o afloramento de novas ideias e de espírito crítico de forma que o estudante possa tomar consciência do processo no qual ele está inserido, possibilitando manifestar sua capacidade de liderança e de tomada de decisões;

c)      Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, gerando condições que permitam ao recém-graduado ingressar com diversificada experiência acadêmica nos programas de pós-graduação;

d)      Desenvolver a capacidade de trabalho do futuro profissional, aperfeiçoando sua comunicação oral e escrita;

e)      Estimular o desenvolvimento de habilidades particulares, de acordo com as aptidões, o interesse e o ritmo próprio de cada estudante;

f)       Responder às expectativas de mercado de maneira eficiente;

g)      Motivar o desenvolvimento da criatividade e do caráter exploratório do graduando;

h)      Intensificar a formação humanística do futuro profissional;

i)        Buscar atuação na comunidade externa, nas diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para efetivar acidadania; e

j)        Incentivar o pleno conhecimento dos anseios e necessidades locais, mostrando as deficiências e estimulando a proposição de soluções concretas para os problemas sociais, tornando o futuro profissional um agentetransformador.

Definir e adotar política ambiental interna, com vistas a estimular iniciativas e participações em projetos e ações para recuperação e preservação dos ecossistemas locais eregionais.

 

 

Outro fator importante que se incorpora a este
ramo da Engenharia é a habilidade de gestão de pessoas e de recursos de diversas
categorias, que deverão ser empreendidas na consecução produtiva comprometida com
os ramos empresariais e de prestação de serviço, uma vez que a qualificação do
Engenheiro Civil é indispensável à realização racional e equilibrada dos recursos
disponíveis para o crescimento econômico e a otimização do trabalho.
Assim, com o Curso Bacharelado em Engenharia Civil, o IFPA está contribuindo
para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em área cuja atual
oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho
com a excelência da formação profissional e tecnológica no cenário acadêmico da
região Oeste do Pará, em especial o Baixo Amazonas.
Destaca-se também que o curso objetiva atuar com novas práticas emergentes
da área de Engenharia Civil, como a computação, novas tecnologias, atuação em
habitações de interesse social etc.



No curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, a metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos empregados para atingir os objetivos estabelecidos no PPC do curso, assegurando a formação integral dos estudantes. Dessa forma, os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que consideram a relação teoria-prática associado à aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como: exposições didáticas em sala de aula, práticas interdisciplinares, metodologias ativas de aprendizagem, seminários, utilização de tecnologias educacionais, práticas em laboratórios, práticas de pesquisa e extensão, estão presentes durante o percurso acadêmico dos discentes.


EXPOSIÇÕES DIDÁTICAS EM SALA DEAULA

Essa atividade envolve a exposição do conteúdo programático da disciplina, através do emprego de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino aprendizagem para subsidiar as atividades pedagógicas, além do quadro branco, assim como o uso de outros instrumentos que o docente achar conveniente para que a sala de aula se torne um espaço interativo. Elaborar projetos como bjetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a contextualização, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.

 

PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES

A interdisciplinaridade no curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém será implementada a partir de atividades acadêmicas que estimulem a síntese de conteúdo, integração de conhecimentos e articulação de competências. Com novas formas de produção do conhecimento; implicando em trocas teóricas e metodológicas; em geração de novos conceitos e metodologias; em graus crescentes de intersubjetividade (comunicação das consciências individuais, umas com as outras, realizada com base na reciprocidade). Ressaltando a natureza múltipla de fenômenos de maior complexidade no processo de ensino e aprendizagem.

No processo interdisciplinar, deverá existir um diálogo entre as disciplinas que promove uma interação entre elas e o objeto de conhecimento. Na interdisciplinaridade entre componentes curriculares é necessário que haja uma CONVERGÊNCIA de duas ou mais áreas do conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o AVANÇO DAS FRONTEIRAS da ciência e tecnologia, que possibilite a TRANSFERÊNCIA DE MÉTODOS de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas, contribuindo na formação de um NOVO PROFISSIONAL com perfil distinto dos existentes, com formação básica sólida e integradora.

Para a aplicação da interdisciplinaridade pelos componentes curriculares do curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, alguns aspectos devem ser considerados durante o processo interdisciplinar, como:

a)      Implementação de novas perspectivas teórico-metodológicas de pesquisa, ensino e inovação que conduzam para além do paradigma predominante na ciência tradicional, nas novas e atuais propostas dos programas da área;

b)      Incorporação de metodologias interdisciplinares nos projetos de pesquisa dos docentes ediscentes;

c)      Aprofundar características definidoras dos conceitos de pluri, multi, e interdisciplinaridade, seus diferentes contextos teórico-metodológicos, tendo em vista suas relações e diferenciações, possibilidades elimites;

d)      Embasar propostas de ensino, pesquisa e extensão, com linhas inovadoras nos vários eixos daengenharia;

e)      Identificar canais para intensificação do diálogo inter e intra componentes curriculares, para trocas e para divulgação do conhecimento interdisciplinar gerado.

 

Possíveis ações para aplicação das práticas interdisciplinares

a)      Criação de grupo multidisciplinar para acompanhamento das ações interdisciplinares com o intuito de gerir e colaborar na implementação das ações de integração e interdisciplinaridade dos componentes curriculares do curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém;

b)      Promover oficinas pedagógicas interdisciplinares sobre integração e interdisciplinaridade dos componentes curriculares, onde os docentes poderão trocar experiências e debaterem sobre as possíveis interações entre seus componentes curriculares, com o objetivo de criar pontes entre componentes que facilitem a compreensão das interações interdisciplinares entre conteúdos;

c)      Flexibilidade dos componentes curriculares conforme a RESOLUÇÃO Nº 2, de 24 de Abril de 2019, de maneira a prover um melhor desenvolvimento das competências pré-estabelecidas pelocurso;

d)      Aplicação de metodologias ativas de forma integrar os componentes curriculares;

e)      Utilização de projeto integrador como práticas interdisciplinar;

f)       Utilização de material didático complementar nos componentes curriculares, como: estudos científicos, artigos, dissertações, teses eetc.;

g)      Desenvolvimento de práticas de laboratório compartilhadas entre componentes curriculares distintos de forma interdisciplinar e que envolvam discentes de semestres diferentes;

h)      Elaboração de projetos de engenharia através da empresa júnior e da incubadora em que envolvam diferentes componentes curriculares ediscentes de diferentes semestres;

i)        Atividades de campo e visitas técnicas compartilhadas com envolvimento de vários componentes curriculares;

j)        Criação de ambiente cooperativo, criativos e integrados, de práticas e desenvolvimento inovadores como ambientes de cultura Maker e da cultura Learning by Doing (aprenderfazendo);

k)      Criação de projetos de ensinos com envolvimento de vários componentes curriculares, em ambientes multidisciplinares;

l)        Criação de projetos de extensões multidisciplinares de forma a envolveras comunidadeslocais;

m)   Criação e participação de grupos de pesquisasinterdisciplinares;

n)      Criação de canal na internet para apresentação de lives com docentes e profissionais de áreas diversasáreas;

 

METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM

As metodologias ativas incentivam o próprio aluno a investigar, desenhar e construir soluções sobre os temas propostos pelo professor, tornando-o protagonista do seu processo de aprendizagem. Essa metodologia poderá ser utilizada como prática pedagógica nos componentes curriculares curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém abordando de forma esquemática as seguintes características: 1) demandam e estimulam a participação do discente, envolvendo-oemtodasassuasdimensõeshumanascomoosensório-motor,afetivo- emocional, mental-cognitiva; 2) respeitam e estimulam a liberdade de escolha do discente diante dos estudos e atividades a serem desenvolvidas, possibilitando a consideração de múltiplos interesses e objetivos; 3) valorizam e se apoiam na contextualização do conhecimento, imprimindo um sentido de realidade e utilidade nos estudos e atividades desenvolvidas; 4) estimulam as atividades em grupos, possibilitando as contribuições formativas do trabalho em equipe; 5) promovem a utilização de múltiplos recursos culturais, científicos, tecnológicos que podem ser providenciadospelosprópriosdiscentes;6)promovemacompetênciadesocialização do conhecimento e dos resultados obtidos nas atividadesdesenvolvidas.

Dentre as estratégias que podem ser usadas no curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém para se conseguir ambientes de aprendizagem ativa em sala de aula, destaca-se as seguintes:

a)      Discussão de temas e tópicos de interesseprofissional;

b)      Trabalho em equipe com tarefascolaborativas;

c)      Estudo de casos em áreas profissionais específicas;

d)      Debates sobre temas daatualidade;

e)      Geração de ideias para solução de umproblema;

f)       Uso de mapas mentais para aprofundar conceitos,ideias;

g)      Modelagem e simulação de processos esistemas;

h)      Criação de espaços virtuais para aprendizagemcoletiva;

i)        Questões de pesquisa na área científica etecnológica.

Assim, de uma maneira geral, tem-se que todo recurso que promova o envolvimento e a participação ativa do aluno no processo de aquisição do conhecimento contribui para formar ambientes ativos de aprendizagem. No curso de Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém poderá ser abordado metodologias ativas, tais como: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABProb) e Aprendizagem Baseada em Projetos (ABProj).

Aprendizagem baseada em problemas (ABProb)

Esse método de ensino fundamenta-se no uso contextualizado de uma situação problema para o aprendizado autodirigido. Enquanto que nos métodos convencionais o objetivo é a transmissão do conhecimento centrada no professor, em conteúdos disciplinares, na ABProb, o aprendizado passa a ser centrado no aluno, que deixa de ser um receptor passivo da informação para ser agente ativo de seu aprendizado. Nesse contexto, o professor atua como orientador em grupos de trabalho, nos quais a interação entre professor-aluno é muito mais intensa do que em aulas puramente expositivas.

A ABProb admite sequencias de trabalho que podem variar conforme o nível e tipo de ensino, com a área do conhecimento e com os objetivos de aprendizagem que se quer alcançar.

 

Aprendizagem baseada em projetos(ABProj)

A ABProj é uma estratégia pedagógica na qual, grupos de estudantes estão ativamenteenvolvidosemabordarouresolverproblemase/ousituaçõesreaisdavida profissional, no sentido mais amplo, que devem estar relacionadas ao objeto central do projeto emdesenvolvimento.

A vantagem dessa abordagem é que os discentes aprendem a interagir uns comosoutrosecomacomunidadeemtornodeles,poderãodesenvolverhabilidades e adquirem conhecimento. Os discentes poderão trabalhar com projetos e gerar ambientes de aprendizagem favoráveis ao exercício de valores e atitudes como a iniciativaeacapacidadedeplanejarerealizarumtrabalhocolaborativo,desenvolvem atitudesecomportamentosquelhespermitemlidarmelhoremumcenáriodetrabalho após a conclusão de seus estudos. Os projetos de aprendizagem podem ser classificados em três tipos: Projetos de Aprendizagem do tipo Explicativo (nesses projetos os alunos analisam as partes fundamentais de um dispositivo, equipamento ou sistema e a relação delas com propósito para o qual ele foi construído); Projetos de aprendizagem do tipo construtivo (são projetos onde o aluno desenvolve e constrói um equipamento ou dispositivo para cumprir uma finalidade determinada); e Projetos de aprendizagem do tipo investigativo (são projetos que possibilitamaos alunos vivenciar, com mais intensidade que os métodos de ensino convencionais, o processo da ciência).

 

FORMAÇÃO DESEMINÁRIOS

Serão utilizados como recurso didático pedagógico com o objetivo de proporcionar ao discente o exercício da arguição, da oratória em público e do seu poder de organização, domínio de conteúdo e síntese.

 

UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIASEDUCACIONAIS

Alguns componentes curriculares aplicados utilizarão e/ou serão assistidos com uso da informática, a partir de softwares específicos, bem como utilizando-se de recursos da internet para desenvolvimento de pesquisas, de forma a auxiliar os docentes no processo de aprendizagem, além de contribuir para sua vida profissional.

 

PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

Os discentes farão atividades nos laboratórios específicos e/ou auxiliares de alguns componentes curriculares, essas práticas proporcionarão aos discentes perceber através de experimentos a prática de conteúdos abordados em sala deaula a partir da teoria ministrada pelosdocentes.

 

PRÁTICAS DE PESQUISA EEXTENSÃO

As perspectivas do curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém em relação à pesquisa e extensão são: consolidá-la como parte integrante e indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão democratizar os conhecimentos científicos e acadêmicos a toda sociedade; ampliar as ações de extensão no ensino; ampliar as oportunidades de estágio para os discentes, através de parcerias com as empresas; produzir recursos técnico-educativos que viabilizem a instrumentalização da sociedade científica e tecnologicamente. Para o desenvolvimento de pesquisa e extensão no curso, algumas políticas podem ser implementadas, como:

-        Criação, consolidação e ampliação de grupos de pesquisadores mestres e doutores, em condições de sustentar as linhas de pesquisa e da iniciação científica docurso;

-        Adotar a pesquisa como um princípio educativo;

-        Estimular ao engajamento na pesquisa de acordo com editais de pesquisas do próprio instituto que fomentam as pesquisas;

-        Buscar intercâmbios com instituições e empresas incentivadoras depesquisa;

-        Consolidação da Iniciação Científica, com aplicação de bolsas e estímulo de programas de voluntariado;coriza

-        Implementação de novos grupos de pesquisa que atendam as diversas áreas do conhecimento atendidas pela instituição e que respondam às peculiaridades regionais;

-        Organizar uma semana com atividades de integração entre os acadêmicos, professores e funcionários do curso de EngenhariaCivil;

-        Abrir espaço para a comunidade conhecer o curso e as atividades que são realizadas nos laboratórios, pelos grupos e por pesquisadores;

-        Divulgar o curso de engenharia civil, apresentando aos acadêmicos todas as potencialidades e as áreas onde os futuros engenheiros civis poderão atuar, tentando com isto, como parte da Política de Permanência e Êxito(PPE).

 

APOIO AO DISCENTE

Os programas de apoio aos discentes do curso Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém se apoiam na Política de Assistência Estudantil no IFPA, e tem como objetivo estimular os alunos a vivenciarem o curso desde o seu ingresso no curso, garantindo sua permanência e a sua conclusão, visando a inclusão social, formação plena, produção de conhecimento, melhoria do desempenho acadêmico e ao seu bem-estar biopsicossocial. A Políticade Assistência Estudantil no IFPA seguirá os princípios gerais do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), Decreto nº 7.234/2010, do Ministério da Educação (Brasil, 2010) e a Resolução CNE/CES Nº 02/2019 que em seu Art. 7º estabelece que o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) deve prever os sistemas de acolhimento e nivelamento, visando à diminuição da retenção e da evasão.

Estão previstos nos programas de apoio ao discente do curso Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém ações de assistência estudantil:

a)      Ações que priorizam os discentes em situação de vulnerabilidade social;

b)      Ações de acolhimento e permanência;

c)      Projetos extraclasses desenvolvidas no IFPA/Campus Santarém: Trote cidadão, SICTI, Estágio nos Laboratórios do curso, Aniversário do Campus Santarém, Participação no PENSO; Festa Junina, Jogos Internos do Campus, Semana de Engenharia;

d)      Participação em grupos de pesquisas;

e)      Apoio psicopedagógico;

f)       Política de Nivelamento;

g)      Programa de Monitoria;

h)      Participação em centros acadêmicos;

i)        Intercâmbios nacionais e internacionais;

j)        Participação no Escritório Júnior.

Nessa perspectiva é necessário conscientizar o discente de que ele é parte integrante da estrutura do curso e que a sua melhoria reflete também na melhoria da Engenharia Civil e do próprio IFPA.

 

PROJETO DE NIVELAMENTO

O curso de nivelamento para os alunos recém ingressos no curso Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém tem como objetivo promover uma melhoria no desempenho acadêmico dos egressos. Partindo do pressuposto de que os alunos originários do ensino médio tem à frente vários desafios e uma nova realidade. Observa-se que as possíveis lacunas não preenchidas durante a escolaridade no ensino fundamental e médio, estão relacionados sobretudo com da língua portuguesa, física e a matemática. Seus objetivos imediatos do projeto de nivelamento consistem em:

a)      Promover a integração destes alunos entre si e com os demais do corpo discente, com os docentes do curso, de forma a incentivá-los a participar das várias atividades desenvolvidas pelo IFPA;

b)      Mostrar a estrutura acadêmica e administrativa da Universidade;

c)      Apresentar informações sobre a matriz curricular do curso, Colegiado do Curso, Centro Acadêmico, Empresa Júnior de Engenharia Civil e Arquitetura, e Programas de iniciação científica daIFPA;

d)      Avaliar e complementar os conhecimentos destes alunos nas matérias matemática efísica;

e)      Enfatizar a importância das matérias básicas para a formação profissional.

 

PROGRAMA DEMONITORIA

O Programa de Monitoria de Ensino do IFPA é destinado a estudantes regularmente matriculados nos cursos superiores de graduação do IFPA, orientados por docente do quadro permanente do IFPA. Monitoria de ensino é a realização de ações de assistência a aulas ou a atividades de auxílio ao professor com a finalidade de melhoria do processo de ensino-aprendizagem no curso Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, favorecendo a articulação entre teoria e prática no processo ensino-aprendizagem. O Programa de Monitoria de Ensino do IFPA tem os seguintes objetivos:

a)      Contribuir para a melhoria do ensino de graduação dainstituição;

b)      Contribuir para o processo de formação do estudante;

c)      Despertar no estudante-monitor o interesse pela carreira docente;

d)      Proporcionar aos estudantes a participação em projeto acadêmico de ensino, fomentando a articulação entre teoria eprática;

e)      Estimular a cooperação mútua entre discentes e docentes nas atividades de ensino;

f)       Oferecer atividades de reforço escolar ao aluno, com a finalidade de combater problemas de retenção e evasão escolar, bem como a falta de motivação para os estudos;

g)      Criar condições para a iniciação à prática docente, por meio de atividades de natureza pedagógica, desenvolvendo habilidades e competências próprias desta atividade;

h)      Propor formas de acompanhamento de alunos em suas dificuldades de aprendizagem;

i)        Contribuir com novas metodologias de ensino;

j)        Valorizar e incentivar os estudantes que apresentam alto rendimento acadêmico;

k)      Contribuir, por meio da formação de monitores de ensino, com a formação de recursos humanos para o ensino;

l)        Estimular a participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito do componente curricular; e

m)   Possibilitar o compartilhamento de conhecimentos, por meio da interação entre estudantes.

Os projetos de monitoria de ensino inscritos no processo seletivo deverão está em sintonia com os objetivos do Programa de Monitoria de Ensino do IFPA, o Programa de Monitoria de Ensino do IFPA encontra-se regulamentado pela Instrução Normativa Nº 04/2019-PROEN.

O número e a distribuição das vagas do programa serão propostos pelo Colegiado do curso e definido pela Direção, e divulgado no início de cada semestre letivo através de edital. Somente podem candidatar-se a uma vaga dentro do programa de monitoria os alunos que foram aprovados na disciplina que se propõe monitorar, com média igual ou superior a 7,0 e que possuam disponibilidade de tempo para a atividade.

 

POLÍTICA DESPORTIVA NÚCLEO DE ESPORTE E LAZER (NEL)

O Núcleo de Esportes e Lazer (NEL) tem como responsabilidade organizar e coordenar atividades que envolvam o esporte dentro da instituição assim como as práticas de lazer que possam ser executadas no ambiente interno ou externo. O NEL disponibiliza horários para utilização do ginásio poliesportivo do IFPA/Campus Santarém organizando os métodos para utilização do mesmo, assim como outros epaços destinados a prática esportiva e alguns aparelhos: campo do voleibol de areia, material esportivo, tatames e colchonetes.

É por meio NEL que se dá aorganização das atividades internas que envolvam o esporte e o lazer com o intuito de possibilitar ao aluno e ao servidor o acesso a esses serviços. O NEL desenvolve vários projetos que envolvem práticas esportivas como: Handebol, Basquetebol, Atletismo, Voleibol e Futsal, ofertando para os discentes atividades extra classes no intuito de contribuir para seu desenvolvimento humano. Por meio do NEL o IFPA/Campus Santarém desenvolve suas políticas das práticas esportivas e do lazer para os alunos regulamente matriculados, assim como para os servidores do campus, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento físico, mental esocial.

 

SETOR DE SAÚDE E QUALIDADE DEVIDA

A Resolução do CONSUP Nº 11/2020, de 22 de janeiro de 2020 estabelece as atribuições do profissionais de saúde no âmbito do IFPA. Quanto as atividades desenvolvidas pelo setor, estas estão estabelecidas na Resolução Nº 147/2016/2012 que regulamenta a Política de Assistência Estudantil noIFPA.

As políticas e ações desenvolvidas pelo Setor de Saúde e Qualidade de Vida voltadas para o atendimento do corpo discente do IFPA/Campus Santarém são:

a)      Implementar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças;

b)      Realizar visitas domiciliares e hospitalares para subsidiar estudos de caso;

c)      Aferição de sinais vitais e medidas antropométrica;

d)      Orientação psicológica;

e)      Orientação nutricional;

f)       Assessoria nas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;

 

NÚCLEO DE ESTUDOS AFROBRASILEIRO E INDÍGENA (NEABI)

O núcleo congrega pesquisadores, docentes, técnico-administrativos e interessados em diversas áreas do conhecimento que têm como foco as ações de pesquisa e extensão que envolvem as relações étnico-raciais na sociedade brasileira e, especificamente, na região onde se localiza o município de Santarém. Seus objetivos principais são promover pesquisas e realizar atividades extensionistas como forma de divulgar o conhecimento produzido sobre questões relacionadas à negritude, africanidades e etnicidade dos povos autóctones brasileiros. Também desenvolve ações para promover a consciência negra e indígena e assessora assuntos relativos à implementação da Lei Nº 10.639/03, que garante a obrigatoriedade do ensino da história e culturas afro-Brasileira e indígena.

 

NÚCLEO DE APOIO À PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAS (NAPNE)

O atendimento às pessoas com necessidades específicas é um objetivo da política de inclusão do IFPA/Campus Santarém. O atendimento educacional especializado é qualificado através de ações encadeadas, desenvolvidas com todo o corpo da instituição garantindo assim sua eficácia.

O NAPNE desenvolve projetos de formação dos servidores que realizam o atendimento aos estudantes com necessidades específicas. A formação desses servidores é crucial para a melhoria do atendimento dos discentes.

Com essas ações, faz com que haja mudanças na atitude dos servidores em relação aos estudantes com necessidades específicas, tornando o ambiente escolar um espaço acolhedor das diferenças.

Através de uma infraestrutura voltada para assistência ao portador de necessidades especiais, com equipamentos de tecnologia ASSISTIVA para o atendimento aos discentes. O NAPNE foi implementado em 2011, tendo como objetivos específicos:

-        Ter uma equipe multidisciplinar para o atendimento, apoio e integração das diversas áreas da educação,interna e externa ao IFPA/Campus Santarém;

-        Organizar espaços de acolhimento especializado com acessibilidade;

-        Estruturar uma sala multifuncional com instrumentos didáticos, pedagógicos e equipamentos de tecnologia ASSISTIVA;

-        Promover discussões com temáticas voltadas para o direito de acesso e permanência de alunos com necessidades específicas no IFPA/Campus Santarém;

-        Elaborar e efetivar projetos de capacitação, na área da Inclusão Escolar para toda a comunidade escolar do IFPA/Campus Santarém;

-        Primar pela defesa dos Princípios da Inclusão, nas ações desenvolvidas pelo IFPA/Campus Santarém;

-        Garantir a permanência de alunos com Necessidades Educacionais Específicas Ingressantes na Instituição via processo seletivo e demais políticas desenvolvidas no âmbito do IFPA/Campus Santarém;

-        Sensibilizar os docentes sobre a importância de dar atenção para os alunos com necessidades educacionais específicas;

-        Fortalecer a Política de parceiras com as entidades de pessoas com deficiência;

-        Atender as políticas de acessibilidade às pessoas com deficiências.

-        Acompanhamento do educando com Necessidades Educacionais Específicas pela equipe do NAPNE, busca conhecer as especificidades através de atendimento individual e familiar, utilizando instrumentais como: o diálogo, observação, entrevista, visita domiciliar e formulário de identificação e construção de apoio necessário aos educandos.

 

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

O IFPA/Campus Santarém, atento às políticas de atendimento à pessoas com necessidades educacionais especiais e a complexidade que envolve tal questão, traz para a discussão as política de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, conforme disposto da Lei Nº 12.764/2012. Ao colocar a temática em questão no centro das discussões, busca sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a política de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista e as particularidades envolvidas no atendimento a este público, no IFPA/Campus Santarém, bem como a valorização e o respeito àsdiversidades.

Para tanto, adota como política o acompanhamento do discente com Transtorno do Espectro Autista pela equipe do NAPNE e pedagógica do campus, visando conhecer as especificidades através de atendimento individual e familiar, utilizando instrumentais como o diálogo, observação, entrevista, visita domiciliar para construção de apoio necessário aos educandos, além de incentivar a formação e a capacitação de profissionais no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, assim como desenvolver estratégias avaliativas que favoreçam a percepção da evolução da aprendizagem dos discentes, através do uso de instrumentos diversificados.

 

POLITICA DE ASSISTÊNCIAESTUDANTIL

A Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) foi implementada pelo Governo Federal, através do Decreto Nº 7.234, de 19/07/2010, e vem garantir a efetivação do direito à educação e a melhoria da qualidade do ensino visualizando o ser social em sua plenitude acadêmica. Nesta perspectiva, a política do governo vem favorecer as condições de permanência do educando em todo o seu processo formativo, além de prover recursos necessários aos estudantes de baixa condição econômica, afim de que os mesmos possam desenvolver plenamente seus estudos e, obterem um bom desempenho acadêmico, minimizando com isso o percentual de abandono, trancamento de matriculas e evasão nos cursos nos quais estão inseridos. O Decreto Nº 7.234 de 19/07/2010 que instituiu a PNAES, no seu artigo 4º esclarece que: “As ações de assistência estudantil devem considerar a necessidade de viabilizar a igualdade de oportunidades, contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico e agir, preventivamente, nas situações de retenção e evasão decorrentes da insuficiência de condições financeiras”.

É importante saber que em todo o processo acadêmico à qualidade do ensino, deve-se somar uma política efetiva de investimento em assistência estudantil afim de atender as necessidades advindas das diferenças produzidas por desigualdades sociais e econômicas e que possa favorecer o acesso à moradia, alimentação, saúde, esporte, cultura, lazer, inclusão digital, transporte, apoio acadêmico e outras condições.

A Resolução Nº 07/2020 – CONSUP/IFPA, de 08 de janeiro de 2020, regulamenta a Política de Assistência ao Estudante, os princípios e diretrizes que orienta a elaboração e implementação de ações visando o êxito dos discentes e que garantam o acesso, permanência e conclusão de curso dos estudantes do IFPA, com vistas à inclusão social, formação plena, produção de conhecimento e melhoria de desempenho. Com o intuito de viabilizar oportunidades, partindo do princípio da equidade, contribuindo para a melhoria do desempenho acadêmico e agindo, preventivamente, nas situações de retenção e evasão decorrentes da insuficiência de condições financeiras. A Resolução Nº 07/2020 – CONSUP/IFPA destaca no CAPÍTULO I, a Definição e os Princípios, asaber...

Além disso, os discentes contam com o apoio das pró-reitorias de Ensino, de Pesquisa, de Extensão e de Assuntos Estudantis, que funcionam na Reitoria do IFPA, em Belém.

Em suas diretrizes e orientações metodológicas para os discentes do curso Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, estabelece que as ações da Assistência Estudantil devem atender às suas especificidades e às suas necessidades, em consonância com o Decreto Nº 7.234, de 19/07/2010 e as Resoluções Nº 07 e 08 - CONSUP, de 08 de janeiro de 2020 regulamentam a política de concessão de auxílios da Assistência Estudantil no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. As referidas resoluções, norteiam-se por um conjunto de princípios e diretrizes que devem orientar a construção de programas e projetos da Assistência estudantil, com o objetivo de garantir ao estudante acesso, permanência e êxito em seu percurso acadêmico.

De acordo com o Art. 21, da Resolução 08/2020 – CONSUP, as ações implementadas de assistência estudantil no contexto educacional, no âmbito doIFPA deverão contemplar as seguintes áreas:

I.          Moradia estudantil;

II.         Alimentação;

III.       Transporte;

IV.      Atenção à saúde;

V.        Inclusão digital;

VI.      Cultura;

VII.     Esporte;

VIII.   Creche;

IX.      Apoio pedagógico;

X.        Acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.

 

Os auxílios poderão ser concedidos mediante repasse financeiro direto aos estudantes e estão previstos no art. 11, da resolução 07/2020 – CONSUP, desde que atendidos os requisitos estabelecidos neste regulamento:

I.          Auxílio Permanência I;

II.         Auxílio Permanência II;

III.       Auxílio Permanência III;

IV.      Auxílio Pessoa com Deficiência - PcD;

V.        Auxílio Alternância;

VI.      Auxílio Assistência Ensino;

VII.     Auxílio Assistência Pesquisa;

VIII.   Auxílio Assistência Extensão;

IX.      Auxílio Apoio Pedagógico - Participação em eventos técnico-científicos, esportivos e culturais;

X.        Auxílio eventual.

 

Todas as ações implementadas de assistência estudantil estão descritas de forma mais detalhadas no PPP do IFPA/Campus Santarém.


 

ACESSIBILIDADE
Barreiras atitudinais: sensibilização e treinamento de servidores para o
atendimento de acordo com as demandas específicas de cada usuário. E ainda,
campanha de sensibilização para a inclusão.
Barreiras de mobilidade: piso podotátil desde a porta de entrada dando
acesso à balcão de atendimento, sala da bibliotecária, 4 cabines de estudo
individualizado e prioritário para PcD, na sequência, sala de reuniões.
Treinamento de servidores em guia vidente e audiodescrição para atendimento
de pessoas com deficiência visual. Sinalização do ambiente interno e externo da
biblioteca com placas em braille de portas, mobiliário e itens específicos
Barreiras de comunicação: disponibilização de três computadores de
uso exclusivo para PcDs com cabines individuais, leitor de CD/DVD (para
audiolivros), 1 fone de ouvido, um teclado de letra aumentada e programas de
sintetização de voz para leitura de textos (DOS-VOX - NVDA). E ainda, pastas
com os arquivos dos principais títulos utilizados no curso em formato digital.
Quando necessário, impressão de textos específicos do curso pelo Setor de
Braille da Biblioteca Pública do Estado do Pará, com prazo de entrega entre 30
a 45 dias - dependendo da quantidade e demanda do setor.
Atendimento personalizado e individualizado a pessoas com
deficiência visual: disponibilização de um servidor Revisor de Texto Braille para
o atendimento agendado (presencial e remoto).
Atendimento personalizado a pessoas com dificuldades de leitura:
disponibilização de servidor para atendimento agendado.



 

A avaliação é entendida como um processo abrangente e contínuo. Desse modo, dar-se-á através do acompanhamento das diversas atividades que integram a vida acadêmica do aluno, elegendo como conteúdo: os conceituais, os procedimentais e os atitudinais. Portanto, aspectos quantitativos e qualitativos integram equitativamente o processo avaliativo que deve ser contínuo. Com tal intuito, cada professor deverá propor metodologias diversificadas de ensino, contemplando diferentes conteúdos previstos no planejamento semestral de cada disciplina, assim como distintos contextos e realidades dosestudantes.

O REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO do IFPA prevê que os estudantes têm direito a, no mínimo, dois (2) instrumentos avaliativos diferentes por unidade curricular no semestre. As avaliações e a média semestral de cada disciplina deverão atender ao Regulamento Acadêmico dos Cursos de Graduação do IFPA e respectivas atualizações. A avaliação em segunda chamada poderá ser concedida ao aluno que, por motivos legais devidamente comprovados, perder avaliações programadas, sendo facultado ao estudante requerer revisão de avaliações a partir das condições e dos critérios estabelecidos pelos regulamentos institucionais.

É importante ressaltar que a avaliação do rendimento acadêmico, as normase os critérios para aprovação, o aproveitamento de estudos, a periodicidade de avaliações, o cumprimento da frequência mínima e outras questões estudantis específicas para aprovação, são determinadas pelo REGULAMENTO DIDÁTICO- PEDAGÓGICO DO ENSINO do IFPA e suas respectivas atualizações.

A avaliação é parte integrante do processo de formação e tem o objetivo de diagnosticar a construção dos conhecimentos, habilidades e valores, orientando mudanças metodológicas centradas no domínio sócio afetivo e atitudinal e na aplicação dos saberes por parte do discente. O REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO do IFPA, prevista no Capítulo VIII – da Avaliação da Aprendizagem, normatiza os procedimentos a serem adotados pelo Instituto.

A sistemática de avaliação basear-se-á nos seguintes aspectos:

-        Ser diagnóstica, permanente, contínua e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e valores, obedecendo à ordenação e à sequência do ensino, bem como a orientação docurrículo.

-        Observar a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza docurso.

-        Criar condições para que o aluno possa construir ativamente seu conhecimento a partir de sua própria prática e das sucessivas mudanças provocadas pelas transformações gradativamenteassimiladas.

É fundamental que os instrumentos da avaliação da aprendizagem estimulem o discente ao hábito da pesquisa, à criatividade, ao auto desenvolvimento, à atitude crítico-reflexivo, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

O Processo de Avaliação será desenvolvido em semestres e terá duas culminâncias, sendo uma a cada 50% do conteúdo trabalhado. Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios com defesas orais e escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos orientados, experimentações práticas, feiras, atividades culturais, jornadas pedagógicas, dentre outros, com a utilização de, no mínimo, quatro instrumentos diferenciados por culminância; sendo, obrigatoriamente, necessário o registro de qualquer procedimento de avaliação, tendo em vista uma avaliação progressiva ao longo do Semestre, considerando ainda a apuração da assiduidade do discente.

O desempenho do discente em cada unidade didática será registrado através de nota, compreendida entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez), sendo que os resultados das avaliações serão mensurados de acordo com a fórmula descrita aseguir:

 

𝐌𝐒 = 𝟏º𝐁𝐈+𝟐º𝐁 ≥ 𝟕, 𝟎

                    𝟐

 

LEGENDA:

MS = Média Semestral

1ªBI = 1ª Bimestral (verificação da aprendizagem)

2ªBI = 2ª Bimestral (verificação da aprendizagem)

 

O discente será aprovado na disciplina por média, se obtiver nota maior ou igual a sete (≥ 7,0).

Caso a Média Semestral (MS) seja menor que sete (< 7,0), o discente fará prova final.

O discente estará aprovado após a realização da prova final se obtiver Média Final maior ou igual a seis(≥7,0). O resultado da Média Final será obtido da seguinte forma:

 

𝐌𝐅= 𝐌𝐒 + 𝐍𝐏𝐅 ≥ 𝟕, 𝟎

                  𝟐

 

LEGENDA:

MF = Média Final

MS = Média Semestral

NPF = Nota da Prova Final

 

No decorrer do processo educativo, o docente promoverá meios para a recuperação paralela da aprendizagem.

Todos os docentes deverão desenvolver atividades para recuperação da aprendizagem. A recuperação paralela da aprendizagem deverá desenvolver-se de modo contínuo e paralelo ao longo do processo pedagógico, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo de ensino e aprendizagem detectada ao longo do período letivo. O Regulamento Didático do IFPA estabelece no seu artigo 286 algumas metodologias e atividades e que podem ser empregadas como recuperação paralela dos componentes curriculares. O docente realizará atividades orientadas à(s) dificuldade(s) do estudante ou grupo de estudantes, de acordo com a peculiaridade de cada disciplina, contendo entreoutros:

I.     Atividades individuais e/ou em grupo, como pesquisa bibliográfica, experimentodemonstraçãoprática,seminários,relatório,portfólio,provas escritas ou orais, pesquisa de campo, produção detextos;

II.    Produçãocientífica;

III.  Oficinas;

IV.  Seminários;

V.   Entreoutros.

Os resultados das avaliações serão utilizados pelo docente para identificar os avanços e dificuldades do discente, com vistas ao redimensionamento do trabalho pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino-aprendizagem. O resultado de cada culminância será entregue pelo docente na Coordenação Acadêmica, em formulário próprio e por meio eletrônico no Sistema Integrado de Gestão de Atividade Acadêmico - SIGAA, seguindo o calendário letivo da Instituição. De acordo como Art. 274 do Regulamento Didático do IFPA, Capítulo VIII – Da Avaliação da Aprendizagem, o desempenho do discente nas Atividades Complementares serão avaliados por conceito “Apto” ou “Inapto”.


A realização da avaliação da aprendizagem, sua aplicação e lançamento de notas nas

condições, datas e prazos estabelecidos pela Instituição é de responsabilidade
exclusiva do Professor titular da atividade em questão.


O IFPA utiliza-se da tecnologia de modo a ofertar aos entes acadêmicos um conjunto
de serviços que primam pela qualidade e autonomia, que são comuns às corporações
bem geridas. No âmbito educacional são empregadas como Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC) no processo de ensino aprendizagem do curso de Bacharelado
em Engenharia Civil do IFPA/Campus Santarém, os seguintes recursos e tecnologias:


 

No ambiente virtual do SIGAA podem ser disponibilizados conteúdos, videoaulas, textos
em formato virtual e para download, além de outros recursos multimídias que
contextualizam e viabilizam uma aprendizagem mais significativa. As atividades são
propostas no ambiente virtual, onde podem ser realizados debates, seminários,
trabalhos individuais e em equipe.
Para desenvolver estas atividades os docentes, assim como a equipe pedagógica
utilizam recursos como fórum, ambiente para envio de arquivos, questionários, e outros
recursos disponíveis que são necessários ao desenvolvimento da aprendizagem.
Todo esse processo de ensino-aprendizagem está em constante aperfeiçoamento em
função dos diagnósticos feitos pelas avaliações internas e externas, bem como em
função dos avanços das TICs.
Conclui-se que estes recursos viabilizam a boa execução do projeto pedagógico do
curso, garantindo a acessibilidade digital e comunicacional, promovendo a interação
entre os entes acadêmicos, viabilizando o acesso virtual aos materiais e recursos
didáticos a qualquer hora e lugar, permitindo experiências variadas de aprendizagem.


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