Apresentação

A relação das sociedades com a natureza passa por significativos ressaltos a cada revolução produtiva e tecnológica, desde as primeiras sociedades humanas. A expansão dos mercados mundiais, a Revolução Industrial, as crises econômicas e as guerras da era pós-moderna acenderam inúmeros alertas sobre a viabilidade e os impactos do modo de produção vigente, em contínua adaptação e exercendo pressão sobre os recursos naturais. Na segunda metade do século XX, o agravo dos episódios de poluição e contaminação ambiental, a tensão político-militar e a crescente desigualdade socioeconomica geraram o combustível para o surgimento de um novo movimento constestador dos modelos de produção e do estilo de vida humano, o movimento ambientalista.

As várias conferências, seminários, encontros e grupos fundados colocaram a pauta ecológica na ordem do dia, empurrando a diplomacia internacional a firmar compromissos de longo prazo e prover instrumentos de regulação das atividades econômicas. Daí surgiram arcabouços legais capazes de orientar um arranjo institucional voltado especificamente à conservação e preservação do meio ambiente. O mercado se adaptaria a novas relações comerciais e restrições de cunho técnico, uma vez que a variável ambiental passou a ser imperiosa no planejamento e execução dos tradicionais projetos industriais, políticos, econômicos e comerciais.


O impulso tecnológico e o avanço da medicina preventiva também proporcionaram um crescimento populacional exponencial, concentrando grandes populações nos novos e crescentes centros urbanos. Ecossistemas antropizados que necessitam de uma estrutura básica para prover qualidade de vida e evitar um colapso sanitário generalizado. No tronco das engenharias, as modalidades ligadas à saúde e ao meio ambiente caracterizam o novo enfoque da profissão a partir da década de 1960.
Dentre estas modalidades, estão a Engenharia Ambiental e a Engenharia Sanitária. De suas origens, ambas evoluíram por caminhos tecnicamente paralelos, até convergirem orientadas por uma concepção cada vez mais integrada de meio ambiente.


A ideia de que o saneamento básico – entendido como o conjunto dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, abastecimento de água e coleta e destinação de resíduos sólidos – é condição essencial para o enfrentamento dos problemas socioambientais circula absoluta nos meios mais populares da sociedade contemporânea. Não obstante, a ausência ou irregularidade de tais serviços ainda é uma incômoda e cara realidade nas periferias urbanas e rurais do mundo globalizado. Exemplo concreto é a deficiência de cobertura na região amazônica, onde grande parte da população não tem acesso a tais serviços, segundo as últimas pesquisas de órgãos e entidades ligadas ao setor.

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária está concebido de acordo com as diretrizes curriculares aplicáveis aos cursos de Bacharelado e, especificamente, aos cursos de Engenharia, estabelecidas pelos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura e pela Resolução nº 02/2019 do Conselho Nacional de Educação (CNE), respectivamente. Também são observadas as disposições do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) sobre a profissão, em especial as resoluções nº 218/73, 310/86, 447/00, 1010/05 e 1073/16.



Coordenação do Programa: WULLY BARRETO DA SILVA

Telefone/Ramal:

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Título do Profissional: BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA Área de Conhecimento CNPQ: Engenharias Modalidade de Curso: Presencial

Atos Autorizativos do Curso
Resolução de Aprovação do Curso: Portaria de Autorização de Funcionamento: RESOLUÇÃO N. 202/2021-CONSUP Portaria de Reconhecimento: Portaria de Renovação de Reconhecimento:
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