Projeto Pedagógico do Curso

No contexto das transformações que ora se realizam no ensino em seus diversos graus, referendados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (L.D.B.) ao profissional da área de Licenciatura Plena, no âmbito dos Códigos e Linguagens, compete, em sua essência, a habilidade pratica do saber interdisciplinar, envolvendo os Estudos Lingüísticos e os Estudos Literários.

 

A interdisciplinaridade, entendida de uma maneira mais geral, como a interpretação de método e de conteúdo entre disciplinas, que se predispõem a trabalhar em conjunto em torno de um determinado objeto de estudo, buscando uma síntese, devera ser o eixo norteador da pratica didático-pedagógica e metodológica do ensino de ciências. E, nesse contexto, que o profissional devera orientar os seus estudos, visando a desenvolver, sobretudo, a capacidade de utilização interdisciplinar na interpretação do real, aplicando os conhecimentos e métodos específicos de cada área acima referida, na compreensão dos processos inerentes a realidade em suas diferentes dimensões. Deve-se, todavia, lembrar que não se trata de reafirmar a justaposição e o paralelismo, mas, através da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, buscar a efetivação real das integrações das disciplinas
participes da licenciatura.

 

A interdisciplinaridade e colocada como condição para o desenvolvimento do processo de conhecimento, já que objetiva romper com as barreiras da fragmentação e da redução do saber na busca da integração ou da unidade a partir de um novo cenário metodológico. Em outras palavras, é um caminho muito mais do que o simples intercambio entre as disciplinas cientificas e é, antes de tudo, um
recurso que possibilita a construção do saber através da compreensão profunda da complexidade de uma dada realidade.

 

Nesse sentido, o profissional devera ser orientado no caminho que permita desenvolver as habilidades especificas das ciências: saber representar, saber comunicar, saber investigar e saber compreender os conceitos, teoremas, formulações expressas pelas suas habilidades assegurando a Base Nacional
Comum Curricular.

 

Em consonância com o Capitulo III do (a) egresso da Formação Inicial e Continuada da Resolução N° 2 CNE/2015, no cotidiano, a pratica educativa no Curso de Licenciatura em Letras — Língua Portuguesa — a pratica educativa devera constituir-se inter/multi/transdisciplinarmente, no cotidiano do ensino e
aprendizagem, por meio dos seguintes procedimentos metodológicos:

 

• Utilização de estratégias de ensino para a formação de profissionais de letras para a atuação na Educação Básica, com saberes provenientes de pesquisa e extensão por meio da criação e desenvolvimento de projetos que visem a analise de temas e problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas contribuindo, para a superação de exclusões sociais Etnico-Raciais, escolhas sexuais entre outras.

 

•  Geração de novas sistematizações de aprendizagem com a participação ativa em vivencias e acessos a diferentes fontes de informação, eventos - congressos, intercâmbios em sinnp6sios, seminários, oficinas interinstitucionais.


• Integração com outras áreas acadêmicas por meio de seminários temáticos que contemplem a realidade com seus problemas em termos de experimentos, formulações e projeções para ações.

• Aulas te6ricas e praticas com novas tecnologias de ensino em diferentes linguagens e literaturas, para atender particularidades das populações com os quais o profissional de Letras formado Pelo IFPA possa trabalhar - indígenas, quilombolas, afro descendentes e alunos com necessidades educativas especiais dadas as particularidades das populações, das situações em que atuam. Produção de tecnologias de inserção em contextos extensivos específicos de sua atuação na Educação Básica em direção a comunidade escolar, no sentido de abertura dos conhecimentos veiculados em sala de aula a sociedade da Amazônia paraense.


Segundo o Capitulo III da Resolução citada que trata do (a) egresso (a) da formação inicial e continuada, art. 7°, o egresso devera possuir um repertorio de informações e habilidades composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do projeto pedag6gico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação vira do seu exercício profissional, fundamentado em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética, de modo a ter, permitir: o conhecimento da instituição educativa como organização complexa na função de promover a educação para e na cidadania; II - a pesquisa, a analise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional e especifica; III – a atuação profissional no ensino, na gestão de processos educativos e na organização e gestão de instituições de educação básica.


Nesse sentido, o objetivo do Curso de Licenciatura em Letras — Língua Portuguesa — e formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma critica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos orais e escritos, e conscientes de sua inserção na sociedade e das conexões exigidas pela linguagem como produto e produtora das relações sociais.
A proposta implementada pelo IFPA visa a formação de professores, com o seguinte perfil:


• Ser agente de ensino da Educação Básica como pesquisador do campo teorico-investigativo da Língua Portuguesa, dentro da sala de aula com princípios baseados na práxis Social.


• Ser pesquisador na área de Educação, Língua Portuguesa e suas Literaturas realimentando permanentemente a dinâmica do ensinar e aprender, posicionando-se de maneira critica responsável e construtiva nas diferentes situações do cotidiano escolar por meio da diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;


• Ser agente de reeducação da pluralidade das relações sociais no campo das diversidades culturais sociais de etnia, raça, gêneros e direitos humanos.

 

• Utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos, numa perspectiva democrática de integração das diversas atuações e funções do trabalho pedagógico.


• Ser agente de processos educativos especialmente relacionados à planejamento, administração, de coordenação, acompanhamento, avaliação de planos e de projetos pedagógicos, formulação, implementação e avaliação de políticas publicas e institucionais na área de educação.


• Ser agente nas diversas funções do trabalho pedag6gico a partir da práxis, inclusive, no campo da gestão, quando for necessário desde que sejam atendidas prioritariamente as atividades de ensino.

  O Bacharel em Letras – Língua Portuguesa pode atuar como pesquisador em Instituições de Ensino Superior; em editoras; em empresas dos meios de comunicação; em empresas de eventos; em fundações e instituições culturais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Docente do curso

 

NOME

CARGO

CPF

FORMAÇÃO

REGIME DE

TRABALHO

Adriana M. N. de Souza Porto

Pedagoga

800.***.***-82

Licenciatura em Pedagogia; Mestrado em Educação.

40 horas

Alexandre Santos da Silva

Pedagogo

381.***.***-78

Licenciatura em Pedagogia; Especialização em Metodologia da

Educação Superior.

40 horas

Elaine Ribeiro Gomes

Pedagoga

452.***.***-53

Licenciatura em

Pedagogia; Mestrado em Educação.

40 horas

Elaine Cristina de Miranda Wanzeler

TAE

752.***.***-20

Licenciatura em Biologia; Mestrado em Zoologia.

40 horas

Herodoto Ezequiel Fonseca da Silva

TAE

856.***.***-34

Licenciatura em Letras; Mestrado em Letras.

40 horas

Maria Suely da Silva

Corrêa

Bibliotecária

033.***.***-00

Graduação

40 horas

Simone Nazaré da Silva Coutinho

Bibliotecária

396.***.***-06

Graduação

40 horas

Maria José Souza

dos Santos

Bibliotecária

393.***.***-00

Pós-Graduação

40 horas

Gisela Fernanda Monteiro Danin

Bibliotecária

787.***.***-53

Graduação

40 horas

Lilian Cristina Santos

de Oliveira

Bibliotecária

524.***.***-20

Graduação

40 horas

Adélia de Moraes Pinto

Bibliotecária

256.***.***-91

Graduação

40 horas

Raimundo Matos

Monteiro Júnior

Bibliotecário

426.***.***-72

Graduação

40 horas

Claudia Portela dos Santos

Assistente Social

440.***.***-34

Graduação

40 horas

Roseane do Socorro

Brabo da Silva

Assistente

Social

638.***.***-34

Graduação

40 horas


GERAL

  No contexto da Educação Tecnológica do estado do Pará, o Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa tem como objetivo geral:

– Formar profissionais para o exercício da docência, habilitados em Língua Portuguesa, para atuarem no âmbito da Educação Básica, com o propósito de desempenharem papel de agentes transformadores de realidades históricas, não apenas adotando uma visão crítica sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, eixos integram o conhecimento científico com a realidade da Amazônia Paraense onde estão inseridos, mas também se propondo a atuar a partir de uma concepção interdisciplinar em favor do desenvolvimento tecnológico e humanista, postulando a valorização e a importância das linguagens, da língua portuguesa, da arte literária e das tecnologias educacionais contemporâneas.

ESPECÍFICOS

  • ·Construir conhecimentos científicos, despertando o senso crítico dos graduandos, de forma que estes sejam intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros.
  • Valorizar a produção do conhecimento construído através das pesquisas educacionais, fomentando o desenvolvimento das habilidades tecnológicas de ensino e extensão linguística e cultural.
  • Desenvolver competências para a pesquisa e a extensão, levando em consideração a pluralidade das linguagens da língua portuguesa e, estimular a produção científica dos docentes e discentes em termos de tecnologias de ensino de leitura, escrita e produções discursivas e textuais;
  • Capacitar os graduandos para desempenhar o papel de multiplicador, pesquisador e leitor crítico de diferentes teorias às práticas educativas de ensino- aprendizagem da língua materna;
  • Estimular os graduandos ao planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação, projetos e experiências educativas, inclusive as não-escolares;
  • Produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico no campo educacional, e em contextos de extensão e pesquisa escolares e não-escolares;
  • Enfatizar os princípios da ética democrática; da dignidade humana, da justiça, do respeito mútuo, da participação, da responsabilidade, do diálogo e da solidariedade, atuando como profissionais e cidadãos;
  • Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social brasileira para compreender o contexto e as relações em que está inscrita a prática educativa;
  • Orientar escolhas e decisões metodológicas e didáticas por princípios epistemológicos e éticos coerentes;
  • ·Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de confiança com os alunos;
  • Intervir em situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação pautando-se na autoridade do discurso;
  • Utilizar diferentes materiais e recursos didáticos, diversificando  as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações;
  • Utilizar o conhecimento sobre a legislação que rege a atividade de seu ofício, gerenciando o próprio desenvolvimento profissional;
  • Difundir os valores estéticos, políticos e éticos, inspiradores da sociedade democrática;
  • Adotar, no escopo da formação inicial e continuada de professores, concepções assentadas em programas de residência pedagógica;
  • Reconhecer diretrizes que constituem a base comum da formação de professores; 
  • Refletir sobre os problemas e os desafios da Educação Básica no Brasil e, especificamente, na Amazônia Paraense;
  • Reconhecer metodologias de vivência da prática educativa em contextos plurais e alternativos de ensino-aprendizagem;
  • Implementar metodologias pedagógicas, cujas atividades práticas estreitem o vínculo entre as escolas da Educação Básica;
  • Problematizar políticas públicas de formação de professores, confrontadas com a prática docente.

No contexto das transformações que ora se realizam no ensino em seus diversos graus, referendados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) ao profissional da área de Licenciatura Plena, no âmbito dos Códigos e Linguagens, compete, em sua essência, a habilidade prática do saber interdisciplinar, envolvendo os Estudos Linguísticos e os Estudos Literários.

A interdisciplinaridade, entendida de uma maneira mais geral, como a interpenetração de método e de conteúdo entre disciplinas, que se predispõem a trabalhar em conjunto em torno de um determinado objeto de estudo, buscando uma síntese, deverá ser o eixo norteador da prática didático-pedagógica e metodológica do ensino de ciências. É, nesse contexto, que o profissional deverá orientar os seus estudos, visando a desenvolver, sobretudo, a capacidade de utilização interdisciplinar na interpretação do real, aplicando os conhecimentos e métodos específicos de cada área acima referida, na compreensão dos processos inerentes à realidade em suas diferentes dimensões. Deve-se, todavia, lembrar que não se trata de reafirmar a justaposição e o paralelismo, mas, através da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, buscar a efetivação real das integrações das disciplinas partícipes da licenciatura.

A interdisciplinaridade é colocada como condição para o desenvolvimento do processo de conhecimento, já que objetiva romper com as barreiras da fragmentação e da redução do saber na busca da integração ou da unidade a partir de um novo cenário metodológico. Em outras palavras, é um caminho muito mais do que o simples intercâmbio entre as disciplinas científicas e é, antes de tudo, um recurso que possibilita a construção do saber através da compreensão profunda da complexidade de uma dada realidade.

Nesse sentido, o profissional deverá ser orientado no caminho que permita desenvolver as habilidades específicas das ciências: saber representar, saber comunicar, saber investigar e saber compreender os conceitos, teoremas, formulações expressas pelas suas habilidades conforme presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

No cotidiano, a prática educativa no O Curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa deverá constituir-se inter/multi/transdisciplinarmente, no cotidiano do ensino e aprendizagem, por meio dos seguintes procedimentos metodológicos:

  • Utilização de estratégias de ensino para a formação de profissionais de letras para a atuação na Educação Básica, com saberes provenientes de pesquisa e extensão por meio da criação e desenvolvimento de projetos que visem à análise de temas e problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas contribuindo, para a superação de exclusões sociais Étnico-Raciais, escolhas sexuais entre outras.
  • Geração de novas sistematizações de aprendizagem com a participação ativa em vivências e acessos a diferentes fontes de informação, eventos – congressos, intercâmbios em simpósios, seminários, oficinas interinstitucionais.
  • Integração com outras áreas acadêmicas por meio de seminários temáticos que contemplem a realidade com seus problemas em termos de experimentos, formulações e projeções para ações.
  • Aulas teóricas e práticas com novas tecnologias de ensino em diferentes linguagens e literaturas, para atender particularidades das populações com os quais o profissional de Letras formado pelo IFPA possa trabalhar - indígenas, quilombolas, afrodescendentes e alunos com necessidades educativas especiais dadas as particularidade das populações, das situações em que atuam.

Produção de tecnologias de inserção em contextos extensivos específicos de sua atuação na Educação Básica em direção à comunidade escolar, no sentido de abertura dos conhecimentos veiculados em sala de aula à sociedade da Amazônia paraense.

Segundo o Capítulo III que trata do(a) egresso(a) da formação inicial e continuada, art. 7º deverá possuir um repertório de informações e habilidades composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do projeto pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu exercício profissional, fundamentado em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética, de modo a lhe permitir: I - o conhecimento da instituição educativa como organização complexa na função de promover a educação para e na cidadania; II - a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional e específica; III - a atuação profissional no ensino, na gestão de processos educativos e na organização e gestão de instituições de educação básica.

Nesse sentido, o objetivo do Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa – é formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos orais e escritos, e conscientes de sua inserção na sociedade e das conexões exigidas pela linguagem como produto e produtora das relações sociais.

O IFPA, pela Resolução nº 134, de 4 de abril de 2012, implantou a política de Assistência ao Estudante, que orienta a proposição e a implementação de ações institucionais que visam ao êxito dos discentes no decurso de sua vida acadêmica para a garantia ao acesso regulamentado, à permanência e à conclusão do curso, em todos os níveis e modalidades de ensino, presenciais e a distância, prioritariamente, àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Aprovado pela Resolução Nº.189-CONSUP/2013, o Plano de Desenvolvimento do Campus Belém (PDC/Belém), projetado para o período de 2014 a 2018, apresenta políticas institucionais, dentre as quais destacam-se as seguintes diretrizes de assistência ao estudante:

  • orientar a elaboração e a execução de programas, projetos e ações que atendam a todos os estudantes em suas especificidades, com vistas à inclusão social, de forma a assegurar-lhe formação profissional de qualidade  e o exercício pleno da cidadania;
  • oferecer programas de concessão de bolsas (de iniciação à docência, de pesquisa, de extensão e de monitoria) e auxílio financeiro a estudantes para participação em eventos técnico-científicos, em conformidade com as normas legais.
  • propor a ampliação dos programas de assistência estudantil (política institucional acompanhada no âmbito do Fórum de Assistência Estudantil)

Considerando as políticas institucionais de Apoio ao Discente, os alunos ingressos no Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa – poderão participar de programas educacionais instituídos pelo Governo Federal, de projetos de ensino, de pesquisa e de extensão implementados pelo IFPA, além de monitorias e de programas e projetos específicos de Assistência Estudantil.

Quanto às ações concretas voltadas ao interesse do estudante. o Curso de Letras do IFPA propõe a criação do Gabinete de Orientação ao Discente, cuja atividade baseia-se no atendimento de questões de natureza acadêmica com o fim de orientar sobre o desenvolvimento de pesquisas na área, a formação de núcleos de estudos interdisciplinares, a elucidação de conceitos e de contribuições teóricas. O Gabinete, composto por professores do Colegiado do Curso, funcionará com uma

projeção inicial de quatro horas semanais, em dia a ser definido pelo próprio Colegiado.

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de colaborar para a aprendizagem significativa do educando contribuem para sua exclusão do processo educativo formal devem ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a construção e consolidação de uma escola que promova educação-formação numa perspectiva democrática e com vistas à inclusão social do educando.

A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose sobre os pontos fortes e frágeis no que tange a aprendizagem do educando e a partir disto possa criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar suas dificuldades e prosseguir seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não possa ficar reprovado/retido, significa dizer que é necessário construir práticas pedagógicas que diminuam esta incidência.

A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar atreladas à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola envolvendo professores, setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam diretamente  vinculados ao ensino, pesquisa e extensão. Precisamos ter práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno para que ele aprenda, tenha uma formação crítica e esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação da sociedade.

Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem deve ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96 dispõe que: V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Em se tratando do nível médio a LDB 9394/96, seção IV do Ensino Médio, dispõe que: II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; § 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a resolução 041/2015- CONSUP de 15 de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu capítulo VIII trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo, de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VIII, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA - Campus Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de oferta, excetuando-se da obrigatoriedade os cursos de pós-graduação, pois possuem regulação própria.

A avaliação deve percorrer todas as etapas do processo de ensino, não se limitando apenas às avaliações periódicas somativas feitas para verificar formalmente a aprendizagem e atribuir notas aos alunos. O projeto de avaliação do professor deve incluir as avaliações formativas e as avaliações somativas.

A avaliação é feita durante o ensino (formativa, interativa, retroativa, proativa). O objetivo das avaliações formativas é estabelecer práticas que levem os alunos a resolverem situações-problema e verificar se os conteúdos ensinados se transformam em competências e habilidades efetivas, assim como, saber se os alunos adquiriram os comportamentos previstos para fundar estratégias posteriores de ensino, realizando tarefas originais e aplicando Estudos Temáticos de ensino a contextos novos. Nesse tipo de avaliação, deve haver interação com os alunos, análise da produção dos estudantes e consequente adaptação do processo didático aos progressos e problemas dos alunos, regulação instrumentalizada com implementação de programas de reforços, quando necessário. Atividades em equipe, envolvendo discussão e pesquisa, trabalhos de campo, debates, realizados dentro do espírito de resolução de problemas contextualizados, constituem práticas fundamentais da avaliação formativa.

A avaliação somativa é feita depois do ensino, com atribuição de notas e visando a verificar efetivamente a aquisição das competências e habilidades objetivadas durante o processo de ensino. As estratégias utilizadas nas avaliações somativas devem revelar raciocínios e representações mentais dos alunos; alunos e professores devem analisar e estudar eventuais erros e desvios cometidos, diagnosticar tipos de obstáculos e dificuldades. Como se trata de uma avaliação de resultados da aprendizagem, essa avaliação revela-se um elemento indispensável para a reorientação dos desvios ocorridos durante o processo e para gerar novos desafios ao aprendiz. A avaliação deve resultar em uma discussão honesta e transparente, entre todos os elementos envolvidos no processo. Como a avaliação somativa resulta em uma classificação dos alunos através da atribuição de notas objetivas, ela exige um preparo que se oriente na direção dos objetivos da disciplina e do curso (cf. competências e habilidades do egresso) e não simplesmente em atividades de puro reconhecimento e de reprodução de conceitos.

Os requisitos e critérios de avaliação abrangem as disciplinas ministradas, a pratica educativa, o estágio supervisionado e o trabalho acadêmico de conclusão e, desenvolve-se por meio das seguintes atividades:

1.       Trabalhos em grupos, pesquisas bibliográficas e de campo, e discussões orientadas;

2.     Instrumentos escritos e de acompanhamento, e avaliação especifica das aquisições de conhecimentos e competências (construção de relatórios técnicos, fichamentos, resenhas, resumos, artigos científicos e ainda de aulas de desempenho didático e seminários);

3.   Trabalhos ou provas individuais;

4.      Observações práticas (laboratórios, visitas técnicas e trabalhos de campo).

A fórmula utilizada parar mensurar resultados é a seguinte:

 
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Legenda:

M S =Média Semestral

1ª BI = 1ª Bimestral (Verificação da Aprendizagem) 2ª BI = 2ª Bimestral (Verificação da Aprendizagem)

O aluno será aprovado na disciplina por média semestral, se obtiver nota maior ou igual a 7,0 (> , 0 ), caso seja menor que 7,0, o aluno fará avaliação final.

O aluno será aprovado com Avaliação Final se obtiver nota mínima 7,0 e o resultado das avaliações serão mensurados da seguinte forma:

 
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Legenda:

M F = Média Final

M B = Média Bimestral

N AF = Nota da Avaliação Final

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