Projeto Pedagógico do Curso

  O egresso do curso superior de tecnologia é um profissional com sólida formação de caráter humanístico, científico e tecnológico capacitado a desenvolver de forma plena, inovadora e sustentável, atividades no setor de telecomunicações (nas áreas de Serviços, Políticas Setoriais, Fiscalização e Indústria), visando a aplicação, desenvolvimento, pesquisa e inovação tecnológica, agregada à capacidade empreendedora, comprometido com o desenvolvimento sustentável nacional, regional, com ênfase na área de abrangência do campus Belém, e continuar estudos de pós-graduação.

  São características desta atividade profissional, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016: Especificar, projetar, planejar, desenvolver, implantar, integrar, certificar, manter e gerenciar sistemas de Telecomunicações incluindo a infraestrutura de informática e redes de telecomunicações. Analisar e propor alternativas de integração, convergência, compatibilidade e eficiência da infraestrutura de sistemas envolvidos. Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e parecer técnico em sua área de formação.

São atribuições profissionais do tecnólogo em sistemas de telecomunicações, segundo a Resolução 1010 do CONFEA:

-       Gestão, supervisão, coordenação, assistência, assessoria e consultoria técnica;

-       Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

-       Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

-       Treinamento, ensino, pesquisa, divulgação técnica e extensão;

-       Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;

-       Produção técnica especializada;

-       Padronização, mensuração, controle de qualidade;

-       Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

-       Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção de equipamento;

-       Fiscalização de obra ou serviço técnico;

-       Execução de desenho técnico.

Companhias operadoras de telefonia fixa e móvel e comunicação de dados.
Data centers.
Empresas de comercialização de componentes de telecomunicações.
Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica
e consultoria.
Indústria de acessórios e componentes de telecomunicações.
Operadoras de TV aberta e por assinatura.
Provedores de serviço e acesso à internet.
Repetidoras de rádio e televisão.
Institutos e Centros de Pesquisa.
Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

Docente do curso

NOME

CPF

REGIME DE TRABALHO

VÍNCULO EMPREGATÍCIO

TITULAÇÃO

MÁXIMA

 

EDWARD PASCOAL FIGUEIREDO GONÇALVES

049.***.***-72

Integral

Estatutário

Especialista

 

RITA DE CÁSSSIA FLORENCIO ROCHA KASAHARA

804.***.***-53

Integral

Estatutário

Mestrado

 

 

KATIA CILENE FERREIRA DA SILVA

635.***.***-91

 

Integral

 

Substituto

 

Mestrado

 

ROMULO AUGUSTO NASCIMENTO DE OLIVEIRA

292.***.***-87

Integral

Estatutário

Doutorado

 

JOHELDEN CAMPOS BEZERRA

597.***.***-87

Integral

Estatutário

Doutorado

 

TALISMAN CLAUDIO QUEIROZ TEXEIRA JUNIOR

381.***.***-20

Integral

Estatutário

Mestrado

 

GABRYELLA ROCHA RODRIGUES DA SILVA

764.***.***-15

Integral

Estatutário

Especialista

 

 

 

   

 

 

 

 

         
 

 

     

 

 

       

 

 

 

     

 

 

       

 

 

       

 

 

       

 

 

 

     

 

 

 

 

   

 

 

       

 

 

       

 

 

       

 

 

 

     

 

 

       

 


Objetivos gerais:

  • -       Contribuir para aumentar o acesso à educação superior em instituições públicas;
  • -       Formar profissionais de nível superior visando contribuir com a melhoria dos indicadores socioeconômicos, do País, da região e da área de influência do campus.
  • -       Formar cidadãos éticos, pró-ativos e com espírito empreendedor, capazes de se adaptar às constantes mudanças, e que tenham flexibilidade, criatividade, motivação e crescente autonomia intelectual.

Objetivos específicos:

  • -       Desenvolver competências visando participar de atividades de gestão dos sistemas de Telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando participar de desenvolvimento de projetos de sistemas de telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando implantar sistemas de telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando realizar manutenção de sistemas de telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando fiscalizar serviços e sistemas de telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando atuar como profissional autônomo
  • -       Desenvolver competências visando desenvolver pesquisa na área de telecomunicações;
  • -       Desenvolver competências visando exercer atividades de instrutória;
  • -       Desenvolver conhecimentos e habilidades visando o exercício da cidadania respeitando a diversidade, comprometido com o desenvolvimento sustentável.

  A aprendizagem é um processo dinâmico e complexo que consiste em assimilar e produzir, de forma ativa, conhecimentos e formas de ação, resultando em modificações nas atividades externa e interna dos indivíduos e em suas relações com o ambiente físico e social. Implica a busca de informações, a revisão da experiência adquirida, a aquisição de novas habilidades, a adaptação às mudanças e a modificação de atitudes e comportamentos.

 Metodologias:

            A palavra “método”, de origem grega, significa caminho, marcha. Na situação de ensino, método é o caminho lógico a ser percorrido para se alcançar a aprendizagem.

            Todos os métodos de ensino têm por base uma concepção pedagógica. Sua escolha se baseia na intencionalidade do ato educativo, nas características e singularidades dos aprendizes, determinadas pelo meio em que vivem, influenciados externamente (política, socialmente, culturalmente e religiosamente)  e  nos recursos existentes. Além desses fatores podemos destacar:

a)    Aspectos legais:

- Segundo a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 -LDB, a educação superior tem por finalidade:

1-    estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

2-    incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

3-    estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

- Segundo a lei 11892, são algumas das finalidades dos Institutos Federais:

1-    desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

2-    realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

b)    Como o Aluno deve ser considerado:

1-    se como sujeito da ação educativa, onde o aluno colabora, sugere e participa ativamente da construção do processo da sua aprendizagem.

2-    se como objeto da ação educativa, onde o aluno restringe-se à sua condição de ouvinte ou de uma participação, sempre que “autorizada”.

c)    A complexidade social, econômica, política e religiosa do meio ( local, nacional e mundial)  em que vivemos e as interferências externas a que estão sujeitos.

d)    As influências tecnológicas e o modo como os alunos se comunicam ou se informam.

Considerando a complexidade do contexto em que o processo ensino aprendizagem se insere fica fácil perceber que não existe um único método que atenda tal diversidade ou que seja capaz de tornar a aprendizagem significativa para o aluno. No entanto, a metodologia escolhida deve considerar:

 

  • -       a experiência dos alunos;
  • -       o modo como eles se relacionam ou comunicam-se
  • -       o trabalho em grupo
  • -       os trabalhos de pesquisa e extensão
  • -       processos de decisões coletivas e individuais visando encontrar soluções para problemas locais e nacionais.
  • -       utilização de tecnologias sociais
  • -       etc.

 

Nesse sentido, indicam-se algumas metodologias que poderão ser aplicadas individualmente ou em conjunto:

 

  • -       Metodologia da aprendizagem significativa;
  • -       Metodologia da Problematização,
  • -       Metodologia Baseado em Problemas;

 

Técnicas de Ensino:

A palavra “técnica”, segundo a sua etimologia, vem do grego e do latim e significa “conjunto de processos de uma arte envolvendo a maneira ou jeito de fazer algo”, ou seja, refere-se ao “como fazer”.

Na situação de ensino, técnica é a forma ou o procedimento estruturado de maneira lógica, utilizado pelo PROFESSOR para conduzir o conteúdo da ação/ atividade com maior eficácia educacional.

Em várias situações, pode-se combinar mais de uma técnica para atingir determinados objetivos. O importante é que as técnicas de ensino sejam aplicadas de forma integrada, sem alterar a continuidade do conteúdo.

Na seleção das técnicas de ensino, deverão ser considerados:

 

  • ·         os objetivos da ação/atividade;
  • ·         o conteúdo da ação/atividade;
  • ·         o tipo de aprendizagem requerida;
  • ·         as características dos participantes da ação/atividade;
  • ·         o número de participantes;
  • ·         o local da ação/atividade;
  • ·         os recursos instrucionais disponíveis.

 

Pode-se dizer que existem dois grandes grupos de técnicas de ensino:

  • ·         técnicas individualizantes;
  • ·         técnicas socializantes.

Técnicas individualizantes:

Oportunizam o trabalho individualizado, enriquecendo a segurança de posicionamento do participante, sua independência e capacidade de tomar decisões por si próprio.

São algumas técnicas individualizantes: leitura de textos, instrução programada, pesquisa de um assunto, estudo de caso e demonstração.

Há que se ressaltar que algumas dessas técnicas podem também ser desenvolvidas em grupo, como é o estudo de caso.

Técnicas socializantes:

Oportunizam a interação com o grupo. Favorecem as habilidades de comunicação, participação, respeito mútuo, integração entre os membros do grupo e consciência democrática.

Dentre as técnicas socializantes estão diversos jogos que se encontram na literatura, técnicas de discussão, tempestade de ideias e exposição dinamizada.

Com relação à técnica adotada, ressalta-se a necessidade de o docente:

 

  • ·         conhecer todos os passos que a permeiam, planejando-a;
  • ·         ser claro ao expor suas intenções para com o uso daquela técnica;
  • ·         envolver e motivar a turma;
  • ·         fazer ajustes necessários à técnica;
  • ·         concluir a técnica amarrando-a ao conteúdo programático.

 

 

Articulação entre teoria e prática

Na formação profissional de tecnólogo em sistemas de telecomunicações a relação entre teoria e prática será desenvolvida, dentre outras atividades, por meio de:

  • Aulas práticas
  • Seminários
  • Projetos de Pesquisa
  • Projetos de Extensão
  • Práticas Profissionais
  • Estágio supervisionado e obrigatório

Atividades Práticas

Serão desenvolvidas no ambiente escolar nos laboratórios do curso; em atividades de campo como: visita técnica e/ou microestágio; ou em ambientes de trabalho, quando da realização do estágio.

TICs no Processo Ensino-Aprendizagem

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações dispõe de recursos de informática e acesso a internet, visando oferecer aos professores e alunos, recursos que possam tornar o processo ensino-aprendizagem mais enriquecedor.

Estão disponível computadores em todos os laboratórios e software específicos para simulações em algumas disciplinas.

 

Projetos de pesquisa ou extensão

Os projetos de Pesquisa e Extensão visam sistematizar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes durante o desenvolvimento do curso, como também, oferecer vivência prática-profissional mediante aplicação dos conhecimentos em situações reais. Além disso, os projetos também propicia ao estudante o contato com o universo acadêmico da iniciação científica.

Estabelece que a produção Acadêmico-Científica será apresentada na modalidade de Artigo Completo de Natureza Empírica com relatos completos de estudos ou pesquisas concluídas, revisões de literatura e colaborações assemelhadas, tudo isso deve ser apresentado, a partir de temas relacionados às áreas das Linhas de Pesquisa desenvolvidas pelo curso, seguindo as normas definidas pelo NDE, juntamente com os Grupos de Pesquisa do curso.

O IFPA/Campus Belém conta com uma rede de atividades e atendimentos especiais de apoio aos estudantes que visam estimular suas permanências. São elas:

  • ü  Atividades extraclasses;
  • ü  Apoio Psicopedagógico;
  • ü  Atividades extracurriculares,
  • ü  Participação em centro acadêmico
  • ü  Mobilidade estudantil / Intercâmbios.
  • ü  Atendimento Domiciliar
  • ü  Centro Acadêmico
  • ü  Programa de apoio financeiro à assistência ao estudante
  •  
  • Atividades extraclasses:

  A coordenação do curso estimula a formação de grupos de estudos sob a orientação de docentes visando aumentar o aproveitamento e o crescimento cognitivo do aluno, com ofertas de oficinas instrumentais, para fundamentação de conhecimentos específicos.

 

  • Apoio Psicopedagógico

  O programa de atendimento psicopedagógico, atividade que será desenvolvida por comissão especialmente constituída para este caso, acolherá de modo formal e informal as variadas solicitações de auxílio do corpo discente, para os encaminhamentos necessários, seja para uma intervenção pedagógica, ou uma intervenção psicológica. O campo de atuação deste programa está voltado para a prevenção e sem a pretensão de substituir o lugar e o valor dos consagrados recursos terapêuticos e analíticos. O desenvolvimento desta atividade parte da identificação de fragilidades individuais e/ou coletivas e da instituição de movimentos e de atividades que buscam trabalhar a criatividade, para que se possa, ainda que de forma indireta, levar os alunos a refletir e a estabelecer relações com as situações de conflitos.

 

  • Atendimento Domiciliar:

  Segundo a Resolução nº 041-CONSUP/2015, em seu Art. 253, atendimento domiciliar é a prestação do serviço pelo docente ao estudante em ambiente não escolar por motivo de incapacidade física relativa, incompatível com a frequência às atividades escolares nas instalações do o IFPA/Campus Belém.

Ressalta-se que o atendimento domiciliar ampara-se no Decreto Lei no 1.044/69 e pela Lei no 6.202/75.

 

Terá direito a requerer atendimento domiciliar:

I)     A estudante gestante, por um período de três meses ou mais, contado a partir do oitavo mês de gestação.;

II)    O estudante com incapacidade física relativa incompatível com a frequência aos trabalhos escolares.

O atendimento domiciliar será requerido, através de processo à Direção de Ensino do IFPA/Campus Belém, sendo instruído com laudo médico que comprove uma das situações estabelecidas no artigo 254 do regulamento didático de IFPA/2015.

Caberá à Coordenação de Curso analisar o requerimento e emitir parecer sobre o processo de atendimento domiciliar, bem como apresentar o plano para atendimento, o qual será encaminhado à Direção de Ensino do IFPA/Campus Belém, para análise e parecer final.

Ressalta-se que o atendimento domiciliar deverá resguardar a qualidade do trabalho acadêmico e será concedido dentro das possibilidades do IFPA.

  • Mobilidade Estudantil:

  Segundo o regulamento pedagógico do IFPA/2015, em seu Art. 239, a mobilidade estudantil é o processo que possibilita o afastamento temporário do estudante matriculado no IFPA para estudar em outro campus ou em outra instituição de ensino, Nacional ou Internacional, visando contribuir com a formação integral e com o desenvolvimento de competência intercultural e acadêmica dos estudantes.             Ressalta-se que a conclusão do curso deverá ocorrer no IFPA/ Campus Belém.

 

A mobilidade estudantil poderá ser realizada por meio de:

I)     Intercâmbio intra-campus do IFPA;

II)    Intercâmbio entre o IFPA e outras instituições de ensino nacional ou internacional;

 

São requisitos para participar do programa de mobilidade estudantil:

- estabelecer convênio entre campus ou com outra instituição parceira.

- O aluno deverá participar de processo de seleção, conforme está estabelecido em normativa específica aprovada pelo CONSUP.

- O prazo máximo de afastamento para cursar componentes curriculares em processo de intercâmbio não poderá ser superior a doze meses.

- Cabe ao Colegiado do Curso aprovar a participação dos estudantes em intercâmbio.

- O estudante, para participar de intercâmbio, deverá ter integralizado, no mínimo 20% e no máximo 75% da carga horária total de disciplinas do curso;

- O período de intercâmbio será computado como período para integralização curricular.

- Quando o intercâmbio for com instituição estrangeira de ensino, o estudante deverá comprovar proficiência em língua estrangeira, de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição de destino.

- O estudante deverá analisar, em conjunto com o Coordenador do Curso, as atividades que pretende frequentar e submeter um plano de estudos à aprovação do Colegiado do Curso.

- Eventual solicitação de prorrogação do período de estudos na instituição de destino deverá ser encaminhada pelo estudante para aprovação do Colegiado de Curso, acompanhada de um novo plano de estudos, ao qual serão aplicadas as mesmas regras do plano original.

- O Coordenador de Curso ou um membro Colegiado de Curso ficará responsável pelo acompanhamento da realização das atividades previstas no plano de estudos.

- As eventuais alterações no plano de estudos serão submetidas à aprovação do Colegiado de Curso.

- Os componentes curriculares previstos no plano de estudos, cumpridos na instituição de destino, poderão ser aproveitados e relacionados no histórico acadêmico do estudante sob a rubrica “Aproveitamento de Estudos em Intercâmbio”, com a carga horária total cumprida, mediante análise e parecer do Colegiado do Curso.

 - Caso o estudante não obtenha aprovação em disciplinas prevista em seu plano de estudos, ele deverá cursar disciplinas do currículo do IFPA indicadas pelo Colegiado de Curso.

 

·         Centro Acadêmico:

O centro acadêmico é uma entidade estudantil, jurídica, com registro em cartório, que representa os estudantes do curso, que contribui para o desenvolvimento político dos alunos.

São algumas das funções do centro acadêmico:

Organização de atividades acadêmicas extracurriculares como debates, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão; encaminhamento, mobilização e organização de reivindicações e ações políticas dos estudantes; mediação de negociações e conflitos individuais e coletivos entre estudantes e o IFPA; realização de atividades culturais como feiras de livros, festivais diversos, entre outros.

A estrutura organizacional do centro acadêmico consiste em: presidente, vice-presidente, secretários, tesoureiros e fiscais.

A relação que o Centro Acadêmico estabelece com as instâncias burocráticas da instituição se dá de forma independente, sendo a entidade estudantil livre de qualquer tipo de interferência institucional.

 

  • Programa de apoio financeiro à assistência ao estudante, conta com as seguintes linhas de ações:

- Por critérios socioeconômicos:

Auxílio Moradia; Auxílio Alimentação; Auxílio Transporte; Auxílio Creche; Auxílio Inclusão Digital; Auxílio material Pedagógico.

- Atenção à saúde:

Assistência à saúde; Assistência à saúde emergencial

- Por mérito acadêmico:

Auxílio técnico científico; Auxílio Intercâmbio.

- Por necessidades educacionais especiais:

Auxílio para aquisição de cadeira de rodas; Auxílio para óculos de grau; Auxílio para aquisição de aparelho auditivo;; Auxílio para apoio pedagógico especializado.

- Como complemento das atividades acadêmicas:

Visitas técnicas; Atividades culturais; Participação em eventos

- Como complemento das atividades esportivas:

Atividades esportivas; auxílio atleta.

  A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de colaborar para a aprendizagem significativa do educando contribuem para sua exclusão do processo educativo formal devem ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a construção e consolidação de uma escola que promova educação-formação numa perspectiva democrática e com vistas à inclusão social do educando.

  A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose sobre os pontos fortes e frágeis no que tange a aprendizagem do educando e a partir disto possa criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar suas dificuldades e prosseguir seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não possa ficar reprovado/retido, significa dizer que é necessário construir práticas pedagógicas que diminuam esta incidência.

  A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar condicionada à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola envolvendo professores, setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam diretamente vinculados ao ensino, pesquisa e extensão.  Precisamos ter práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno para que ele aprenda, tenha uma formação crítica e esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação da sociedade.

  Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem deve ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96 dispõe que: V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a)    avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b)    possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c)    possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d)    aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e)    obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a resolução 041/2015-CONSUP de 15 de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu capítulo VIII trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo, de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VIII, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA-Campus Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de oferta, excetuando-se da obrigatoriedade os cursos de pós-graduação, pois possuem regulação própria.

 

 Etapas da Avaliação da Aprendizagem:

 Se o ato de ensinar e aprender consiste na tentativa do alcance aos objetivos propostos, a avaliação é um processo amplo, sistemático, cooperativo, contínuo e integral, destinado a determinar em que medida foram alcançados os objetivos previamente determinados.

Portanto, a avaliação inicia-se com a formulação de objetivos e requer elaboração de meios para obter evidência e interpretação dos resultados, para saber em que medida tais objetivos foram alcançados, formulando um juízo de valor.

Sendo assim, avaliação é o julgamento feito a partir de uma análise comparativa entre os resultados obtidos e os padrões preestabelecidos.

O processo de avaliação deve ser desenvolvido considerando a coerência entre o planejado e o executado pelo docente, e o alcance do(s) objetivo(s) da ação/atividade pelos participantes.

Avaliar a aprendizagem é verificar as mudanças e transformações do conhecimento, da habilidade e da atitude do participante, mediante comparação entre o perfil de entrada e o de saída no decorrer e ao final do processo ensino-aprendizagem.

Vale lembrar que o processo de avaliação do ensino-aprendizagem tem duas vias: a análise do trabalho desenvolvido pelo discente e do trabalho executado pelo docente (auto-avaliação). Isto porque a avaliação da aprendizagem está diretamente vinculada à avaliação do próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o participante aprendeu, o docente avalia também a sua eficácia no ato de ensinar.

O processo de avaliação deve ser realizado em diferentes momentos, ou seja, no início, durante e após ser concluída a ação/atividade.

 

Avaliação diagnóstica:

É realizada no início da ação/atividade com a intenção de identificar o perfil de entrada dos discentes ou as habilidades, conhecimentos e atitudes e providenciar ajustes ao plano de ensino, caso necessário.

Os indicadores para a avaliação diagnóstica são os seguintes:

  • Onível de conhecimentos prévios que os discentes possuem diante dos objetivos propostos;
  • As necessidades, os interesses e as potencialidades dos discentes.

As informações sobre cada discente, obtidas com a avaliação diagnóstica, por meio da auto-apresentação e de questionamentos, permitem que o docente execute sua ação/atividade com maior confiança, flexibilizando conteúdos e fomentando a participação de todos.

 

Avaliação formativa ou monitoramento:

É efetuada durante a realização da ação/atividade, com a intenção de identificar o domínio e alcance dos objetivos específicos, ou seja, os alcances parciais do objetivo geral.

            Para que se processe a avaliação formativa, é necessário:

  •  Determinar objetivos com os seus elementos: ação, condição e critério ou padrão de desempenho;
  •  Propiciar alternativas de correção ante os desvios detectados e as dificuldades no alcance parcial do objetivo geral.

A avaliação formativa objetiva conhecer, analisar e avaliar os resultados parciais que o discente obtém, no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Proporciona informação sobre os avanços, sucessos, dificuldades e obstáculos encontrados no processo formativo para induzir ações corretivas, se necessárias.

Para aplicar, didaticamente, a avaliação formativa, o docente deve atuar de modo tal que seja capaz de:

  • Utilizar questionamentos orais propiciando oportunidade para que todos participem e demonstrem o nível de seu aprendizado;
  • Promover a observação de desempenho de todos os participantes, de maneira sistemática e objetiva;
  • Realizar a observação da participação dos educandos.

 

Avaliação somativa:

É a verificação, ao final do processo educativo, do alcance dos participantes em relação ao objetivo geral proposto.

A avaliação somativa tem como base os alcances parciais (objetivos específicos) durante a execução da ação/atividade.

É pela avaliação somativa que o docente conclui se houve mudanças/ transformações no conhecimento, habilidades e atitudes do participante diante do processo ensino-aprendizagem ocorrido durante a execução do evento. O parâmetro de comparação para essa tomada de decisão do docente é o perfil de entrada e o de saída do participante da ação/atividade.

Além disto, a avaliação somativa permite ao docente validar sua atuação na aplicação do programado e avaliar sua capacidade técnico-pedagógica, incorporando melhorias e atualização metodológica. Pode, ainda, estimar a eficácia no alcance dos objetivos da ação/atividade, comprovar a adequação dos conteúdos e atividades desenvolvidos, detectar fragilidades no programa e efetuar modificações oportunas e convenientes.

 

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação deve ser realizada de forma integral, vinculando todos os domínios(cognitivo, afetivo, psicomotor) da aprendizagem.

Avaliação do domínio cognitivo:

Para se avaliar o conhecimento ou capacidades intelectuais dos participantes, é possível recorrer a diferenciados procedimentos, tais como: o questionamento oral tem e testes escritos, considerando a adequação à realidade dos discentes.

Avaliação de domínio afetivo:

Apesar das dificuldades de se avaliarem as mudanças de atitudes dos participantes, essa avaliação pode ser realizada, desde que se identifiquem desempenhos passíveis de serem observados.

Para tanto, podem ser usados, como procedimentos, a observação de desempenho, a observação da participação e o questionamento oral como principais instrumentos de avaliação, estabelecendo paralelos e comparações entre as atitudes e opiniões apresentadas pelos participantes ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Avaliação do domínio psicomotor:

Para se fazer a avaliação desse domínio, é importante utilizar procedimentos condizentes com a situação a ser avaliada e a complexidade da mesma. O principal deles é a observação de desempenho.

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