Projeto Pedagógico do Curso

O egresso do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar é um profissional voltado, em especial para a realidade amazônica, considerando suas especificidades culturais, sociais e epidemiológicas, em consonância com a missão do IFPA, e com Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016, um profissional que apresente as seguintes competências e habilidades:

·         Aplica à ética e a responsabilidade profissional e social, comprometida com a sociedade em que vive;

·         Desenvolve competências compatíveis com as exigências de mercado numa sociedade globalizada e em constantes mudanças, com domínio das técnicas e dos processos que permitam atender ou até antecipar-se às demandas das ações e serviços de saúde;

·         Gerencia processos de trabalho em saúde, a área de gestão de pessoas, sistemas de informação, recursos materiais e financeiros.

·         Coordena o planejamento estratégico das instituições de saúde.

·         Organiza fluxos de trabalho e informações.

·         Estabelece mecanismos de controle de compras e custos.

·         Estrutura áreas de apoio e logística hospitalar.

·         Supervisiona contratos e convênios.

·         Gerencia a qualidade dos serviços e os indicadores de desempenho na gestão de organizações de saúde.

·         Desenvolve programas de ampliação e avaliação de tecnologias em saúde.

·         Vistoria, realiza perícia, avalia, elabora laudo e parecer técnico em sua área de formação.

 

Tais competências e habilidades darão condições para o egresso atuar nos processos de planejamento, organização e gerenciamento dos serviços de saúde, sendo público ou privado, e podem atuar em hospitais, unidades de saúde e seus setores, clínicas, planos de saúde, laboratórios médicos e de empresas prestadoras de serviços em saúde, entre outros postos correlatos afins, além de poder participar de concursos públicos em nível de graduação afetos a área.

 

Campo de atuação: hospitais, clínicas, laboratórios, serviços de diagnóstico e outras empresas prestadoras de serviço em saúde. Empresas que terceirizam serviços de apoio e logística hospitalar. Empresas operadoras de serviços de saúde e cooperativas de saúde. Empresas que comercializam insumos médico hospitalares.

Ocupações CBO associadas: 1312/15-Tecnólogo em gestão hospitalar

Normas associadas ao exercício profissional: RESOLUÇÃO NORMATIVA nº 374 do Conselho Federal de Administração, de 12 de novembro de 2009.

Possibilidades de verticalização: pós-graduação na área de administração e gestão de saúde.

Geral:

Promover a formação de profissionais tecnólogos para atuação na gestão de unidades de saúde, capazes de promover o desenvolvimento de pessoas e de organizações, com vista a humanização de processos, estruturas e resultados do setor de saúde no Brasil.

 

Específicos:

  • Atuar no planejamento, organização e gerenciamento dos processos de trabalho em saúde;
  • Atuar em área de gestão de pessoas, materiais e equipamentos;
  • Organizar e controlar compras e custos, áreas de apoio e logística hospitalar, bem como no Sistema de Saúde como um todo;
  • Acompanhar e supervisionar contratos e convênios;
  • Preservar os princípios da gestão, qualidade e viabilidade dos serviços;
  • Prestar suporte aos setores-fins;
  • Atuar em hospitais – e seus setores –, clínicas e unidades de saúde, laboratórios médicos e empresas prestadoras de serviço em saúde.

O Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar adotará uma metodologia capaz de favorecer a interdisciplinaridade, flexibilidade, articulação de teoria com prática, em apoio a carga horária prescrita em cada disciplina, adotando estratégias de ensino que contemplam: situações-problemas, discussão de caso, preleção dialogada, pesquisa orientada, aulas práticas, prática assistida, elaboração de relatório de temas específicos de disciplina, seminários individuais e em grupos, visitas técnicas assistidas e apoio a projetos de ação social.

As metodologias empregadas promoverão a aquisição evolutiva de conhecimento, tanto para conteúdos das disciplinas do núcleo básico, como na formação específica que objetivam trabalhar as competências e habilidades relacionadas à profissão e à formação integral.

O papel do NDE será fundamental para consolidação dos procedimentos metodológicos que o curso adotará, porém tais procedimentos serão avaliados após cada bimestre avaliativo.

Para as estratégias, formas e mecanismos de ação e intervenção em sala de aula, serão debatidas e construídas coletivamente através do encontro pedagógico do Eixo Saúde Coletiva no final de cada semestre, cujo objetivo é avaliação os processos metodológicos de ensino-aprendizagem do corpo discente. Assim como o encontro pedagógico promovido pelo Departamento Pedagógico de Apoio ao Estudante-DPAE. O DPAE fortalece as atividades curriculares da unidade de ensino no que tange a elaboração do planejamento das atividades, plano de ensino, plano de disciplina e suporte técnico para inovação das metodologias que facilitam o ensino e a aprendizagem, conforme descridos no Item SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.

As atividades práticas são orientadas pelos docentes articulando com a pesquisa, extensão e ensino através de: atividades de laboratórios, visitas técnicas, produção de texto, estudo de caso, elaboração de projetos e outras atividades correlatas.

A coordenação do curso desenvolve como parceiras de visitas nas Secretarias Municipais de Saúde da região metropolitana de Belém e na própria IES em ambientes destinados ao exercício dos conteúdos discutidos nos semestres.

As produções das Atividades Práticas serão apresentadas no Seminário Integrador realizada pela Coordenação do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, Seminário de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação do IFPA, bem como em outros espaços científicos e comunidade.

O Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar é contemplado com programas de apoio ao discente existentes no Campus, conforme previsto previstas no Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES (Decreto 7.234/2010) e na Política de Assistência Estudantil do IFPA, bem como atividades extraclasses; apoio psicopedagógico; atividades de nivelamento extracurriculares; participação em centros acadêmicos e intercâmbios, conforme segue abaixo:

 

17.1 Departamento de Apoio ao Ensino e Estudante –DPAE

            O Departamento de Apoio ao Ensino e Estudante é constituído por uma equipe de profissionais, com a finalidade:

·         coordenar e assessorar as atividades curriculares da unidade de ensino no que tange a elaboração do planejamento das atividades;

·         colaborar e acompanhar a execução dos planos e instrumentos de avaliação e recuperação;

·         acompanhar o registro de informações do diário de classe;

·         acompanhar o desempenho dos discentes por turma;

·         elaborar e aplicar testes classificatório em conjunto com os professores.

            No seu funcionamento esta os seguintes objetivos:

  • Fomentar discussões, debates, palestras e seminários junto à comunidade escolar;
  • Elaborar, programar e avaliar, em conjunto com os demais técnicos, o projeto de caráter pedagógico, a partir do diagnóstico das necessidades da unidade de ensino;
  • Acompanhar e orientar o processo de ensino-aprendizagem na escola;

 

17.2. Política de Nivelamento

            O curso prevê a verificação da aprendizagem com observação em sala de aula pelos resultados adquiridos pelos discentes, e por reuniões realizadas pelo colegiado do curso. Através do DPAE e da Diretoria de Extensão são realizadas ações de auxílio aos discentes em suas dificuldades de aprendizagem ao longo do período letivo, tais como: palestras temáticas, oficinas de metodologia cientifica, preparatória ao ENADE, palestras sobre marketing, sobre gestão de pessoas, dentre outras.

17.3. Apoio ao egresso

            Através da Diretoria de Extensão - DEX o campus vem promovendo projetos de pesquisa com objetivo de desenvolver diagnósticos das competências profissionais do para melhor atender os arranjos produtivos locais, assim como processo de implantação e implementação do Observatório do Campus.

 

17.4. Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social

            O curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar desenvolve o aprendizado da educação e promoção da saúde, prescritos nos determinantes de saúde que são elementos transversais na trajetória curricular. As temáticas são trabalhadas na formação do tecnólogo contemplando por exemplo: saúde e cidadania, humanização dos processos, meio ambiente, sustentabilidade financeira, pesquisa de segurança alimentar, economia solidária, empreendedorismo social, e com a coleta seletiva, tanto em sala de aula quanto em palestras realizadas, dentre outras em parcerias com a comunidade.

No que tange a parceria com o Observatório Social do Brasil os discentes terão atividades desenvolvidas como foco da área pública e computadas como atividades acadêmicas. E através dos demais eventos na IFE apoia a temática aos discentes com encontros e debates com vista à promoção de um estado de saúde aceitável.

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de colaborar para a aprendizagem significativa do educando contribuem para sua exclusão do processo educativo formal devem ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a construção e consolidação de uma escola que promova educação-formação numa perspectiva democrática e com vistas à inclusão social do educando.

            O sistema de avaliação do processo ensino-apendizagem está pautado na REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO NO IFPA, cuja finalidade é orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem adotados e observados no desenvolvimento da ação educativa nos cursos ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica do Pará, com base na LDB nº 9394/96 e diretrizes internas do Instituto.

A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar atrelada à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola envolvendo professores, setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam diretamente vinculados ao ensino, pesquisa e extensão. Buscar  práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno, visando uma formação crítica e que esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação da sociedade.

A sistemática de avaliação do CST se baseará nos seguintes aspectos:

a)           Para efeito de avaliação será observada a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e competências necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do curso.

b)           As avaliações deverão ser realizadas utilizando-se instrumentos avaliativos que contemplem trabalhos efetuados de forma coletiva ou individual.

c)            Os conteúdos da avaliação deverão buscar o atendimento dos objetivos com vistas a atingir as competências e habilidades exigidas do educando em cada módulo.

d)           A avaliação será diagnóstica e somativa, ocorrendo de forma processual e contínua onde o professor munido de suas observações, transformará este resultado na nota do bimestre.

e)           O professor poderá utilizar diferentes formas e instrumentos de avaliação, que levem o aluno ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações variadas, de acordo com a REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO NO IFPA em vigor.

f)             Os resultados das avaliações deverão ser utilizados pelo professor como meio para a identificação dos avanços e dificuldades dos alunos, com vistas ao redimensionamento do trabalho pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino-aprendizagem.

 

De acordo com a REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO NO IFPA no seu Art. 275 A aprovação em cada componente curricular de curso em regime semestral, avaliado por nota, será mensurado pela seguinte fórmula:

 

Legenda:

MF = Média Final

BI = Avaliação Bimestral

Parágrafo Único: O estudante será aprovado no componente curricular se obtiver Média Final maior ou igual a 7,00 (sete).

Art. 276 O estudante que obtiver Média Final (MF) menor que 7,00 (sete) deverá realizar prova final, sendo aplicado a seguinte fórmula.

 

Legenda:

MF = Média Final

MB = Média Bimestral

PF = Prova Final

Parágrafo Único: O estudante será aprovado no componente curricular após a aplicação da prova final se obtiver Média Final maior ou igual a 7,00 (sete).

 

Art. 280 Ao estudante que não realizar a(s) atividade(s) de verificação da aprendizagem será considerado reprovado, devendo ser registrada a nota 0 (zero).

Art. 281 Nos cursos de regime semestral o estudante reprovado em até 2 (dois) componentes curriculares poderá dar prosseguimento aos estudos obrigando-se a cursar os componentes, em regime de dependência, em turmas e horários diferenciados do qual se encontra regularmente matriculado.

 

Logo, o estudante que a partir de 3 (três) disciplinas ficará retido no semestre para cursar apenas as disciplinas nas quais ficou em dependência. Os alunos, desde que essas não sejam pré-requisitos para os semestres seguintes.

O discente será considerado aprovado por média quando: obtiver média igual ou superior a sete e frequência igual ou superior a 75% por disciplina.

O discente estará reprovado quando não atingir em cada disciplina, mínimo de 75% da frequência, de acordo com REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO ENSINO NO IFPA em vigor.

O desenvolvimento das atividades para os discentes com dificuldades de aprendizagem deverá ser traduzido em novas avaliações, que substituirão notas e frequências.

Baixar Arquivo
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - | Copyright © 2006-2024 - IFPA - sigaa-d03