Political-Pedagogic Project

O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver edesenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientaiseculturais,comvisãoéticaehumanística,ematendimentoàsdemandasda sociedade.

 

A proposta pedagógica do curso de engenharia dará condições a seus egressos para adquirir competências e habilidades para:

-        Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

-        Projetar e conduzir experimentos e interpretarresultados;

-        Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos eprocessos;

-        Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços deengenharia;

-        Identificar, formular e resolver problemas deengenharia;

-        Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas etécnicas;

-        Supervisionar a operação e a manutenção desistemas;

-        Avaliar criticamente a operação e a manutenção desistemas;

-        Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral egráfica;

-        Atuar em equipesmultidisciplinares;

-        Compreender e aplicar a ética e responsabilidadeprofissionais;

-        Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social eambiental;

-        Avaliar a viabilidade econômica de projetos deengenharia;

-        Assumir a postura de permanente busca de atualizaçãoprofissional.


 

O Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental ou Engenheiro Sanitarista e Ambiental atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo daságuas pluviais urbanas e urbanização, além de instalações prediais hidráulicas e sanitárias. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturaisepropõeaçõesdepreservação,conservaçãoerecuperaçãodomeioambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactossocioambientais.

 

Oengenheirosanitaristaeambientalsecaracterizapelaformaçãoespecializada, com estudos específicos, profundos, focados e direcionados à área de saneamento, com competências gerais e específicas, permitindo ao graduado, a carreira profissional nossetoresprodutivoouacadêmicoeoavançonasuaformação,comaespecialização, omestradoeodoutorado.Éfundamentalqueoegressodocursotenhaconsciênciado seu papel na sociedade como profissional e cidadão e exerça suas funções com responsabilidade,éticaecriatividade,sendoparticipanteenãosomenteobservadordas transformaçõespolíticasesociaisqueocorremdeformacadavezmaisrápidanomundo globalizado, motivado a participar de equipes multidisciplinares, envolver-se nasolução dos problemas e no desenvolvimentolocal.

 

 

OEngenheiroSanitaristaeAmbientalatuaemempresasdetecnologiaambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Tambémpodeatuardeformaautônoma,emempresaprópriaouprestandoconsultoria. Somente poderá exercer legalmente sua profissão após o registro no CONFEA/CREA, órgãos responsáveis pelos registros e fiscalização do exercício profissional da Engenharia eAgronomia.

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1.      OBJETIVO DOCURSO

 

4.1.           ObjetivoGeral

 

 

Formar profissionais bacharéis em Engenharia Sanitária com visão integrada acerca das diferentes tecnologias que perpassam o eixo “saneamento - meio ambiente

-saúde”, contribuindo para melhorar a vida da população da região e propiciando oportunidades para o exercício dacidadania.

 

4.2.           ObjetivosEspecíficos

 

-        Formarprofissionaiscompetentescomperfiléticoedecidadaniaatuantenaárea do saneamento e meioambiente;

-        Apresentarsubsídiosteóricosepráticosparaodesempenhodetecnologiasena gestão dos serviços desaneamento;

-        Ofertarprofissionaisparaatenderàsdemandasdaregiãonaáreadosaneamento e meioambiente;

-        Contribuir para a implementação da Política Pública de Saneamento Básico, de forma a colaborar com a universalização, a integridade e a equidade do acesso aos serviços públicos dequalidade;

-        Contribuir para a implementação da Política de Gestão e Gerenciamento de ResíduosSólidos;

 

-        Promover atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de inovação que contribuam para o desenvolvimentolocal.

A pratica docente é didaticamente orientada para a utilização de diferentes métodos,técnicaseestratégiasdeensinocomoobjetivodeatenderaheterogeneidade do corpo discente do Curso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental. O ensino é voltado para a construção do saber que permeia a mobilização, problematizaçãodetemasrelacionadosaosaneamentoesustentabilidade,valorizando o conhecimento adquirido e sua devida atualização aliada aos princípios éticos e aos valores sociais, políticos e econômicos compromissados com asociedade.

 

Todasasatividadesrelacionadasaoprocessodeensino-aprendizagemnoCurso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental do Campus Tucuruí se desenvolverão de acordo com as Resoluções e Instruções Normativas e vigentes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Todo o planejamentodas atividades estratégicas do curso será concebido, operacionalizado, acompanhado e avaliado pelo Colegiado do Curso, sendo importante ressaltar que dentre essas atividades estão a construção do Projeto Integrador de cada turma, as Práticas Extensionistas e as Atividades de Pesquisa na Engenharia Sanitária e Ambiental, devendo ser compromisso o atendimento sempre das demandas dasociedade.


 

O acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem se dará com a sinergia entre o Colegiado do Curso, a Coordenação do Curso, o Setor Pedagógico, o Assistência Estudantil e Ações Inclusivas, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Docentes e Discentes e será iniciado sempre comaavaliaçãodosPlanosdeEnsinoquedeveráserdisponibilizadoantecipadamente pelos Docentes à Coordenação de Curso a cada início de períodoletivo.

 

No Plano de Ensino, constará toda a programação planejada para as atividades teóricas, práticas e de extensão (caso sejam previstas) a serem realizadas ao longo do componente curricular, devendo estar de acordo com a ementa do mesmo. A ementa disciplinar é o documento norteador das ações educativas do docente enquanto reflexo do objetivo do curso e dos documentos orientadores a nível institucional, estes de conhecimentodogrupodiscenteedocentecomafinalidadedemaiorinteraçãoentreas diferentes áreas de conhecimentos na construção do “aprender aaprender”.

 

O plano de ensino deverá estar disponível para os discentes via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) antes do primeiro dia de aula do período letivo e apresentado pelo docente no primeiro dia de aula, enfatizando as estratégias metodológicas a serem aplicadas, os recursos metodológicos a serem utilizados, as referências bibliográficas obrigatórias e complementares a serem empregadas e a forma de condução do processo avaliativo do desempenho discente, vale mencionar ainda que deverá ser importante o docente explicitar como será conduzida as interações comportamentais entre professores e alunos dentro do ambiente de ensino.

 

Os procedimentos didático-pedagógicos a serem adotados pelos docentes ao longo dos componentes curriculares do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental do Campus Tucuruí devem atender às expectativas do processo deensino-aprendizagem, garantindo, dessa forma, a vivência do discente em um ambiente de formação que integre o conhecimento teórico com as soluções de Engenharia demandadas pela sociedade, fazendo com que o discente incorpore os novos conhecimentos de forma ativa, compreensiva e construtiva, tornando a aprendizagemsignificativa.


 

Para isso, a teoria deverá ser relacionada a problemas práticos, que serãoentão discutidos no ambiente de ensino sempre que possível essas discussões deverão ser extrapoladasparaoambienteextraclasse,pormeiodeaulaspráticasdecampo,visitas técnicas, dentre outras formas. Citam-se aqui algumas estratégias que poderão ser utilizadaspelodocenteaolongododesenvolvimentodeseuscomponentescurriculares: aula expositiva dialogada, aulas práticas em laboratórios, aulas lúdicas, seminários, discussões e debates temáticos em grupo, brainstorming, estudo dirigido, estudos de caso, júris simulados, fóruns e ensino com pesquisa, atendimentointraescolar.

 

Além disso, com a finalidade de acompanhar as evoluções tecnológicas o curso promoverá atividades a distância, diante das quais haverá interação entre docentes e discentes com a atuação em fóruns, chats e vídeos aulas considerados canais de comunicação. Dessa forma, as estratégias utilizadas no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental são adaptáveis conforme heterogeneidade das turmas, potencializando a valorização da identidade sociocultural do discente, e socialização de conhecimentos trabalhados com aproximação destes às realidades no decorrer do curso com fins de aproximação da teoria á pratica.

 

Ao fim de cada disciplina, o processo de avaliação da mesma pelaCoordenação de Curso terá sua culminância, por meio do relato dos discentes e do docente em questionário específico, que abordará desde informações acerca do alinhamento das atividadesexecutadascomasprogramadasnoplanodeensinoapoiadospeloDiáriode Classe, bem como sugestões dos discentes e dos docentes para as próximas turmas. Essa prática se dará exclusivamente com o objetivo de melhoria contínua do processo deensino-aprendizagemaolongodoCursodeBachareladoemEngenhariaSanitáriae Ambiental. Dessa forma, a retroalimentação e readequação das práticas educativas é contínuadeformaquesejamdesenvolvidasascompetênciasehabilidadesnecessárias para a praticaprofissional.

 

Além disso, o curso incentiva a complementação da formação por meio das atividades complementares, onde o discente deverá participar de atividades na área de Engenharia Sanitária e Ambiental e em áreas correlatas, principalmente, eventos


 

técnicos e científicos (congressos, simpósios, palestras, etc.). Para a consolidação desse conhecimento, o Estágio Curricular Obrigatório poderá ser realizado ao longo do curso e possibilitará ainda a criação de da rede profissional do discente, a qual é tão importante para a vidaprofissional.

 

Por fim, o curso se apresenta com disciplinas obrigatórias comuns a todos os discentes, porém, deverão ser cursadas no mínimo duas componentes curriculares optativas. As componentes curriculares optativas abordarão temas diversos, aplicados ou gerais, no entorno da prática da Engenharia Sanitária e Ambiental, é esperada com essa parte da formação atender aos anseios individuais dos discentes dentro de linhas de atuação profissional e de pesquisa que possibilitarão inclusive potencialização dos Trabalhos de Conclusão deCurso.

 

7.1.           Política de Educação para os DireitosHumanos

 

 

Um terço da população mundial (mais de 2,3 bilhões de pessoas) vive sem acesso á instalações sanitárias adequadas, fundamentais para o enfrentamento dos elevados índices de mortalidade por agentes infecciosos (UN News Centre, 2016). Devido a importância para sustentabilidade, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu o saneamento como um direito humano, colocando a prestação adequada dosserviçosdesaneamentonosextodos17ObjetivosdeDesenvolvimentoSustentável (DPSs),agorafazendopartedaAgendaparaoDesenvolvimentoSustentávelaté2030.

 

Associado a importância dessa temática, tem-se a educação para os diretos humanos como compromisso do instituto federal por considerar importante o desenvolvimentosocialapartirdacriaçãoedifusãodevaloresqueprovoquemmudança nocontextodemudançasambientais,desigualdadeeexclusãosocial.Eporreconhecer a produção do conhecimento como mola do desenvolvimento científico, tecnológico e social responsável pela melhoria na qualidade devida.


 

Para isto, os direitos humanos serão trabalhados de forma direta pela disciplina Ética,CidadaniaePolíticasUrbanasetransversalnodecorrerdocurso:noensinocomo conteúdo e/ou como base nos componentes curriculares diversos; na pesquisa com caráter inter e transdisciplinar; e se possível na extensão por meio de programas e projetosvoltadosparaquevisemadifusãodauniversalidadedevaloresdeigualdadee justiça com ênfase ao saneamento como um direito humano. De modo que o curso trabalhe almejando a compreensão, por parte dos acadêmicos e egressos, do saneamento como direito humano para promoção da dignidade humana, e assim consiga formar cidadãos “hábeis para participar de uma sociedade livre,democrática”.

 

7.2.           Política de Educação para as RelaçõesÉtnico-Raciais

 

 

AsinstituiçõesdeensinotêmpapelimportantenocumprimentodaLei11.645/08, da Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes no âmbito acadêmico frente ao desafio da inclusão e sustentabilidade almejada no modelo atual de desenvolvimento. Paraisto,oCursodeEngenhariaSanitáriaeAmbientaloferecegarantiadeacesso,por meio de ações afirmativas, permanência e êxito por meio da interferência pedagógica no reconhecimento, valorização da diversidade de modo a contemplar o direito da inclusão à educação a partir do trabalho sobre a história e a cultura africana, afro- brasileira e indígena.

 

As questões referentes às relações étnico-raciais estão presentes no curso de forma evidente na disciplina Sociologia, Tecnologia e Meio ambiente, que contempla a proposta de trabalhar os aspectos sociais concernentes à história e a cultura afro- brasileira e indígena, as contribuições da cultura afro-brasileira e indígena em sua relaçãocomomeioambientenoBrasileosdesafiossocioambientaisdascomunidades tradicionais, principalmente quilombolas e indígenas. Entretanto, os discentes poderão também participar de atividades que tratam da temática em eventos como oficinas, palestras, cine debate que são promovidos ao longo do ano letivo pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena do campus(NEABI).


 

A participação do discente nestas discussões e atividades tem o propósito de provocar a reflexão sobre as nossas identidades culturais, sobre as políticas públicas e ações sociais atuais destinadas às relações étnico-raciais, sobre as condições de vida e saúde das famílias negras e quilombolas, e, por conseguinte, a relação destas circunstâncias com o acesso ao saneamento básico, considerado um direito sanitário.

 

7.3.           Política de EducaçãoAmbiental

 

 

A educação ambiental no contexto acadêmico tem como proposta promover a ética e a cidadania sanitária e ambiental, formando indivíduos que sejam partícipes na construção de uma sociedade sustentável, socialmente justa e ecologicamente equilibrada,pormeiodoenvolvimentododiscenteemaçõeseatividadesquedespertem para a sustentabilidadesocioambiental.

 

No Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, o atendimento a legislação vigente, referente às políticas de educação ambiental ( Lei nº 9.795/1999, Decreto nº 4.281/2002 e Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012) pode ocorrer por meio da abordagem transversal do tema junto ao conteúdo dos componentes curriculares que compõem a formação do engenheiro, por meio da oferta da disciplina optativa de Educação Ambiental, atividades complementares, participação na Jornada do Meio Ambiente, evento que tem ocorrido anualmente no Campus, e/ou por meio de participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

 

A Instituição com a formação da Comissão Central da Política de MeioAmbiente eQualidadedeVidadoIFPA,vemsomandoesforçosnosentidodetrabalhareenvolver toda a comunidade acadêmica nas questõesambientais.

 

7.4.           Articulação do Ensino com a Pesquisa e aExtensão

 

 

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípio pedagógicoconsagradojuntamentecomoprincípiodaautonomiauniversitária,na


 

Constituição Federal de 1988, nos termos do artigo 207 é essencial para o avanço do conhecimento científico e para a formação de profissionais tecnicamente competentes e eticamente comprometidos com a sociedade.

 

A promoção do ensino, da pesquisa e da extensão no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental é considerada fundamental para a efetivação do papel social do instituto. Assim sendo, é efetuada pelo trabalho conjunto do coordenador, docentes, discentes e comunidade a partir do desenvolvimento e/ou participação em ações e projetos que abranjam as dimensões científica, social, cultural, política, ambiental e econômica.Comfoconocombateàexclusãosocialenocompartilhamentodossaberes produzidos, propiciando a conquista da cidadania e a percepção do meio ambiente, como patrimônio natural e cultural da humanidade. Portanto, no decorrer do curso, o fortalecimento do ensino, pesquisa e extensão é articulado de forma trans e interdisciplinar em função das demandas locais eregionais.

 

Nessesentidoaextensãoédesenvolvidanasuaformacurricularizadadeacordo com a Política de Curricularização da Extensão do IFPA alinhando-se à estratégia do Plano Nacional de Educação, destinando 452 horas (10%, dez por cento do total da carga horária curricular estudantil do curso) para atividades extensionistas em disciplinas (69 h) e em programas e projetos de extensão (383 hr) descritos aseguir:

i)                    Projeto Integrador (3º semestre, 83 hr): os alunos irão desenvolver suas atividades extensionistas dentro de um projeto integrador, o qual será planejadoedesenvolvidoacadanovaturmadeacordocomainterlocução dos docentes responsáveis e dos discentes da turma, focando diagnósticos sanitários simplificados, com intuito de identificar demandas locais para projetos de ensino, de pesquisas de extensão, bem como alertar a comunidade em geral sobre essas demandas. Essas atividades terão conexão direta com as disciplinas com carga horária de extensão dos semestres 1º, 2º e3º.

ii)                  Práticas Curriculares em Sociedade I - Educação Sanitária e Ambiental paraaSociedade(6ºsemestre):osalunosdesenvolverãosuasatividades extensionistasno“ProgramadeEducaçãoSanitáriaeAmbiental”docurso


 

de Engenharia Sanitária e Ambiental do Campus Tucuruí, atuando no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação dos resultados das atividades executadas. A cada ano, ou seja, para cada nova turma, o público alvo será distinto, podendo ser um conjunto de escolas, associações comunitárias, comunidades tradicionais etc.

iii)                 Práticas Curriculares em Sociedade II - Jornada de Capacitação (8º semestre, 100 hr): os alunos desenvolverão suas atividades extensionistas no “Programa de Capacitação para Saneamento e Meio Ambiente” do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental do Campus Tucuruí, atuando no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação dos resultados das atividades executadas. Nesse caso, o público alvo serácompostoporalunosdegraduaçãoedepósgraduação(comunidade interna e externa à Instituição), bem como profissionais da área de saneamento e de meio ambiente de nível profissionalizante, técnico e de nível superior, que tenham interesse em capacitação em temas específicos da área. Os cursos, oficinas, mesas redondas, webinars, serão oferecidos pelos própriosalunos.

iv)                PráticasCurricularesemSociedadeIII-SemanadeEngenhariaSanitária Ambiental (10º semestre, 100 hr): os alunos desenvolverão suas atividades extensionistas no evento técnico científico “Semana de Engenharia Sanitária Ambiental”, atuando no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação dos resultados das atividades executadas. Nesse caso, o público alvo será composto por alunos de graduação e de pós graduação (comunidade interna e externa à Instituição), bem como profissionais da área de saneamento e de meio ambiente de nível profissionalizante, técnico e de nível superior, que tenhaminteresseemcapacitaçãoemtemasespecíficosdaárea.Oevento contará com palestras, mesas redondas e apresentações de trabalhos científicos na forma oral eposter.

 

A pesquisa se dará por meio de projetos internos e externos executados pelos alunos,soborientaçãodosprofessorespesquisadores,ondeadisponibilizaçãode


 

bolsas de iniciação cientifica oferecidas pelo Instituto Federal do Pará poderá ser instrumento fomentador desse tipo de atividade. Nesse caso, a potencialização da formação do profissional de Engenharia Sanitária e Ambiental se dará por meio do contato entre o aluno e os novos horizontes de conhecimento acerca dos temas envolvidos no curso, principalmente, por meio da produção transferência de conhecimento nos artigos científicos, relatórios de pesquisa etc. Um dos principais fomentadores de demandas de pesquisas no âmbito local será toda a experiência adquirida pelos alunos nas atividades extensionistas, nas quais eles vivenciarão de formamaisíntimaasfragilidadesdosaneamentolocalesoluçõesdessesproblemasvia investigaçãocientífica.

 

Dessa forma ocorre aproximação entre teoria-prática e sociedade-instituto, por meio da promoção da pesquisa articulada e vinculada com a resolução de problemas sociais que permeiam a área de abrangência do Campus, com ações práticas que disseminem conhecimentos ou intervenha socialmente visando a melhoria da relação homem-natureza e, por consequência da qualidade de vida da população, de forma a estimular a responsabilidade social do instituto federal.

1.      APOIO AODISCENTE

 

12.1.      Acolhimento aoingressante

 

 

AprimeiraimpressãoésempreimportantenavivênciaacadêmicaeparaoCurso deBachareladoemEngenhariaSanitáriaeAmbientalécadavezmaiséimportanteessa aproximação da Instituição com o seu ingressante. O acolhimento é um momento especialdetrocadeexperiênciasentreacomunidadedaInstituição(docentes,técnicos administrativos e discentes) com os novos alunos, devendo ter abertura para a participação inclusive de profissionais da área. Todo o planejamento de acolhimento deverá ter a participação do Corpo Docente, do Setor Pedagógico, do Setor de Assistência Estudantil e Ações Inclusivas e do Corpo discente e culminará na Semana dos Calouros de Engenharia Sanitária e Ambiental que é operacionalizada pelo próprio CorpoDiscente.

 

Nesseprimeirocontatocomosnovosalunos,ocorrempalestras,oficinasecursos sobre a Instituição, sobre o Curso e sobre a atuação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental. De antemão é entregue aos novos alunos pasta com material informativo, são exemplos desses materiais: programação da “Semana do Calouro de Engenharia Sanitária e Ambiental”, mapa da Instituição, tabelas matemáticas e químicas de uso comumaolongodocurso,breveinformativodoCurso,canetaseblocosdenotasecarta de boas-vindas. São exemplos de programações que ocorrem ao longo doacolhimento dosingressantes:

-        PalestracomocoordenadordocursosobreocursodeEngenhariaSanitária e Ambiental com apresentação da matriz curricular e das perspectivas do perfil doegresso;

-        Palestra sobre a atuação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental com profissional convidado pela coordenação de curso onde são abordadas as realidades distintas do saneamento no Brasil e no mundo, apresentado o papel do Engenheiro Sanitarista e Ambiental nesse contexto ecomentadas as Atribuições doProfissional,


 

-        Palestra com profissional convidado pela coordenação do cursoabordando o contexto da responsabilidade técnica do Engenheiro Sanitarista e Ambiental;

-        Palestra com o Setor Pedagógico sobre o Regulamento Didático Pedagógico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, abordando questões importantes sobre o atendimento e apoio pedagógico e sobre formulários e requerimentos comuns na vivência do aluno dentro daInstituição.

-        Palestra com o Setor de Assistência Estudantil e Ações Inclusivas sobre a Política de Assistência Estudantil no âmbito do Instituto Federal de Educação,CiênciaeTecnologiadoParáeospossíveisauxíliosfinanceiros que proporcionam a permanência do discente naInstituição.

 

Alémdisso,sãoexemplosdeprogramaçõesespecíficasda“SemanadoCalouro de Engenharia Sanitária e Ambiental” a promoção de minicursos e oficinas como de matemática básica, de calculadora científica, de uso de funções básicas do perfil de aluno do sistema integrado de gestão de atividades acadêmicas (SIGAA), além de atividades culturais como debates, gincanas etc. Essas programações também fazem partedodesenvolvimentodeAçõesdeNivelamentodosDiscentes,voltadasparaaárea de Matemática e LínguaPortuguesa.

 

12.2.      Programa de apoio pedagógico e financeiro/estímulo àpermanência

 

 

A Assistência Estudantil é resultado do Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES, instituído pela Portaria Normativa Nº 39 de 12 de dezembro de 2007eestádispostonoDecretonº7.234,de19dejulhode2010.Seusobjetivossãoo dedemocratizarascondiçõesdepermanênciadosjovensnaeducaçãosuperiorpública federal, de minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior, de reduzir as taxas de retenção e evasão, e de contribuir para a promoção da inclusão social pelaeducação.


 

No âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, a Política de Assistência Estudantil é regulamentada pela Resolução do Conselho Superior (CONSUP) nº 07 de 08 de janeiro de 2020 (convalidada pela Resolução CONSUP nº 33 de 14 de fevereiro de 2020).

 

Sobre o auxílio financeiro, havendo dotação orçamentária, podem ser disponibilizados os seguintes auxílios: Auxílio Transporte Municipal, Auxílio Transporte Intermunicipal, Auxílio Moradia, Auxílio Creche, Auxílio Saúde Óculos, Auxílio Saúde MedicaçãoContínua,ProgramaBolsaPermanente(PBP),entreoutros.Aconcessãode auxílios da Assistência Estudantil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará é regulamentada pela Resolução CONSUP nº 08 de 08 de janeiro de 2020 (convalidada pela Resolução CONSUP nº 34 de 14 de fevereiro de2020).

 

Sobre o apoio pedagógico, deverão realizados atendimento/acompanhamento pedagógico às turmas e também aos estudantes de forma personalizada, visando o desenvolvimento harmonioso e equilibrado entre os aspectos físicos, mentais, emocionais, morais, estéticos, políticos, educacionais e profissionais. Para tanto, serão direcionados esforços no sentido de proporcionar ao estudante, atividades para:

-                 Integração ao grupo no qual estáinserido;

-                 Promoção da ambientação dos espaços coletivos deconvivência;

-                 Possibilitar a consciência de suas escolhas e decisõesprofissionais;

-                 Interação com a família, visando desenvolvimento pleno doeducando;

-                 Avaliação,entendimentoe/ouencaminhamentodediscentesenvolvidos em situações de conflito, ou com problemas que interfiram direta ou indiretamente no seu desenvolvimentoacadêmico.

 

Além disso o curso conta com o apoio proveniente dos Programas de Bolsas de Iniciação Científica e de Monitoria, que além de serem apoio financeiro, se tornam essenciais para a melhor formação do discente no curso.


 

12.3.      Organização estudantil

 

 

O IFPA - Campus Tucuruí assegura aos seus estudantes a organização de diretórios acadêmicos, entidades autônomas que representam legitimamente os interesses dos estudantes. Os grêmios e diretórios acadêmicos terão sua organização, funcionamento e atividades estabelecidas em estatutos aprovados pelo corpo discente e a escolha de seus dirigentes e/ou representantes far-se-á a partir do voto direto e secreto de cada estudante, observando-se as normas da legislação eleitoral. O IFPA - Campus Tucuruí cederá instalações físicas necessárias ao funcionamento destes órgãos. A participação dos estudantes também será assegurada nos conselhos consultivos e deliberativos da Instituição, resguardada a proporcionalidade docente, prevista em lei, bem como no processo de eleição do Reitor e dirigentes dos Campi, cujos representantes para comissão eleitoral serão indicados por meio da participação dos órgãos de representação discente e votação dos alunos.

 

12.4.      Acompanhamento dosegressos

 

 

Em articulação ao Programa Institucional de Acompanhamento de Egressos do IFPA - Campus Tucuruí, junto a Comissão de Permanência e Êxito, o curso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental compromete-se em:

-                 Avaliar o desempenho do curso através do acompanhamento da situação profissional dosex-alunos;

-                 Manter registro atualizado dos alunos egressos docurso;

-                 Promover intercâmbio entre alunos e ex-alunos, através das atividades desenvolvidas naInstituição;

-                 Divulgarconstantementeainserçãodealunosegressosnomercadode trabalho;

-                 Identificar junto a empresas e instituições diversas, seus critérios de seleção e contratação, a fim de promover capacitações compatíveis com as exigências do mercado detrabalho.


 

Para a consecução destes objetivos, o curso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental, junto ao setor de acompanhamento de egressos do IFPA - Campus Tucuruí desenvolverá:

-                 Banco de dados atualizado dos Egressos, contendo informações - detalhadas sobre a trajetória acadêmica e profissional doex-aluno;

-                 Criaçãoe/ouManutençãodeendereçoeletrônicoparaqueosegressos se comuniquem virtualmente com a instituição;

-                 Promoção e divulgação de eventos realizados pelo curso, pelo IFPA e/ou outras Instituições de Ensino Superior objetivando a inclusão dos egressos.

 

Esta diretriz expressa o compromisso do Instituto com o seu egresso, numa relação de mão dupla, mantendo-os informados sobre sua área de formação, informações técnico-científicas, eventos, atividades de formação continuada, pós- graduação, contatos com a Instituição e egressos, representando o feedback do desempenho acadêmico institucional por sua atuação no mercado.

 

 

A sistemática de avaliação do Curso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental terá como base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Regulamento Didático Pedagógico de ensino do IFPA. Na avaliação do processo de ensino e aprendizagem será observada a capacidade do aluno de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e competências necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do curso.

 

As avaliações deverão ser realizadas utilizando instrumentos que contemplem trabalhos efetuados de forma coletiva ou individual, com vistas a verificar se o aluno logrou atingir as competências e habilidades exigidas em cada semestre. O professor poderá utilizar diferentes formas e instrumentos de avaliação, que levem o aluno ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações variadas, tais como: Elaboração e execução de projeto, Experimentos, Pesquisa bibliográfica, Pesquisa de campo, Prova escrita e/ou oral, Prova prática, Produção técnico-científica, artística ou cultural e Seminário.

 

Os componentes curriculares são no regime semestral, a avaliação será diagnóstica e formativa, ocorrendo de forma processual e contínua, por meio da qual o professor, munido de suas observações, terá um diagnóstico pontual da turma. Os resultados das avaliações deverão ser utilizados pelo professor como meio para a


 

identificação dos avanços e dificuldades dos alunos, com vistas ao redimensionamento do trabalho pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino-aprendizagem. A média semestral de cada componente curricular cursada será calculada da seguinte forma:


MS =


1ªBI+2ªBI

 

2


7,0


 

 

Onde,“MS”émédiasemestraldocomponentecurricular,“BI”éanotaatingida nas avaliações bimestrais. O discente será aprovado no componente curricular se obtivernotamaiorouigualasete(MF≥7,0)efrequênciaigualousuperiora75%.Caso amédiasemestralsejamenorquesete(MF<7,0),oalunofaráprovafinal.Oaluno estaráaprovadoapósarealizaçãodaprovafinalseobtivermédiafinalmaiorouiguala seis (MF ≥ 7,0), calculada da seguinteforma:

 


 

MF =


MB +PF 2


 

7,0


 

Onde, “MF” é a média final da componente curricular, “MB” é a média das notas bimestrais e “PF” é a nota da prova final. Sendo que, o discente reprovado em até dois componentes curriculares poderá dar prosseguimento aos estudos obrigando-se a cursaroscomponentes,emregimededependência,emturmasehoráriosdiferenciados do qual se encontra regularmente matriculado. O aluno reprovado em três ou mais componentescurricularesficaráautomaticamentereprovadonoperíodoletivo,devendo cursar no período letivo seguinte apenas os componentes curriculares em que ficou reprovado.

 

Ao discente que faltar a uma avaliação por motivo justo, será concedida uma segunda chamada para realização de provas ou atividades destinadas a atribuições de notas, consoante as regras dispostas no Regulamento Didático Pedagógico do Ensino noIFPA.Oalunopoderápleiteararevisãodeprovasdentrodoprazodequarentaeoito horas(48)horas,emdiasúteis,acontardalistadedivulgaçãodosresultados,mediante requerimentopróprioàDireçãodeEnsinodoCampusTucuruídoIFPA.Aodiscenteque


 

deixar de executar qualquer atividade avaliativa informada e proposta pelo professor, perderá os pontos a eles destinados, ressalvados aos casos previstos no Regulamento Didático Pedagógico do Ensino no IFPA.

 

 

Vale ressaltar que o docente, no decorrer do processo educativo, promoverá meios para a recuperação paralela da aprendizagem do estudante, realizando atividades orientadas à(s) dificuldade(s) do aluno, de acordo com a peculiaridade de cada disciplina. A recuperação paralela da aprendizagem deverá desenvolver-se de modo contínuo ao longo do processo pedagógico, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo de ensino-aprendizagem detectadas durante o período letivo.

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